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Votorantim Cimentos pode captar US$ 500 mi com papéis de 30 anos

Última captação em dólar da empresa foi de US$ 750 milhões

Fábrica de cimento da Votorantim: Moody’s classifica dívida da empresa como Baa3 (Divulgação/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 15h07.

Nova York - A Votorantim Cimentos SA tem planos de fazer ainda hoje uma oferta de títulos de renda fixa com prazo de 30 anos no mercado internacional, disse um executivo ligado à operação que pediu anonimato porque os detalhes do negócio ainda não foram concluídos.

A fabricante brasileira de cimento e concreto pode fazer uma oferta de US$ 500 milhões, segundo relatório divulgado pela agência de classificação de risco Moody’s Investors Service. Se o negócio for efetivado, a oferta de renda fixa se torna a de prazo mais longo entre as emissões feitas por companhias brasileiras este ano, excluindo as de dívida perpétua.

A última vez em que a Votorantim Cimentos vendeu papéis denominados em dólar, em março do ano passado, a empresa captou US$ 750 milhões com uma taxa de 6,75 por cento ao ano.

A Moody’s deu classificação Baa3 para a dívida da empresa. Os papéis denominados em dólar devem ter uma taxa para o investidor na casa de 7,5 por cento ao ano, de acordo com a pessoa que tem acesso à transação.

No dia 8 de março, o prêmio pedido pelos investidores estrangeiros para comprar papéis corporativos brasileiros atingiu o menor patamar desde abril: 236 pontos básicos, ou 2,36 pontos percentuais, sobre títulos do governo americano de mesmo prazo. Ontem, o ágio atingiu 246 pontos básicos.

“Suspeito que mais empresas brasileiras vão tentar neste momento recomprar dívidas de médio prazo para refinanciá-las a uma taxa menor”, disse o analista da Jefferies em Nova York, Eric Ollom, em entrevista por telefone “Claramente, em algum momento a recuperação econômica mundial vai ganhar força e junto com a política de liquidez ‘quantitative easing’ isso vai resultar em alguma inflação,e as taxas de juros v~!ao ter que subir.”

Os bancos que estão coordenando a operação são Bank of America Corp., Itaú Unibanco Holding SA e JPMorgan Chase & Co., de acordo com informação do executivo que acompanha o negócio.

A assessoria de imprensa da Votorantim Cimentos SA não atendeu imediatamente aos pedidos de informações da Bloomberg sobre o assunto antes da publicação dessa matéria.

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Nova York - A Votorantim Cimentos SA tem planos de fazer ainda hoje uma oferta de títulos de renda fixa com prazo de 30 anos no mercado internacional, disse um executivo ligado à operação que pediu anonimato porque os detalhes do negócio ainda não foram concluídos.

A fabricante brasileira de cimento e concreto pode fazer uma oferta de US$ 500 milhões, segundo relatório divulgado pela agência de classificação de risco Moody’s Investors Service. Se o negócio for efetivado, a oferta de renda fixa se torna a de prazo mais longo entre as emissões feitas por companhias brasileiras este ano, excluindo as de dívida perpétua.

A última vez em que a Votorantim Cimentos vendeu papéis denominados em dólar, em março do ano passado, a empresa captou US$ 750 milhões com uma taxa de 6,75 por cento ao ano.

A Moody’s deu classificação Baa3 para a dívida da empresa. Os papéis denominados em dólar devem ter uma taxa para o investidor na casa de 7,5 por cento ao ano, de acordo com a pessoa que tem acesso à transação.

No dia 8 de março, o prêmio pedido pelos investidores estrangeiros para comprar papéis corporativos brasileiros atingiu o menor patamar desde abril: 236 pontos básicos, ou 2,36 pontos percentuais, sobre títulos do governo americano de mesmo prazo. Ontem, o ágio atingiu 246 pontos básicos.

“Suspeito que mais empresas brasileiras vão tentar neste momento recomprar dívidas de médio prazo para refinanciá-las a uma taxa menor”, disse o analista da Jefferies em Nova York, Eric Ollom, em entrevista por telefone “Claramente, em algum momento a recuperação econômica mundial vai ganhar força e junto com a política de liquidez ‘quantitative easing’ isso vai resultar em alguma inflação,e as taxas de juros v~!ao ter que subir.”

Os bancos que estão coordenando a operação são Bank of America Corp., Itaú Unibanco Holding SA e JPMorgan Chase & Co., de acordo com informação do executivo que acompanha o negócio.

A assessoria de imprensa da Votorantim Cimentos SA não atendeu imediatamente aos pedidos de informações da Bloomberg sobre o assunto antes da publicação dessa matéria.

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