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Preocupada com Egito, Opep agirá se houver escassez de petróleo

Opep agirá somente se houver uma escassez--dirigente Al-Badri acredita que situação no Egito não afeta fluxo LONDRES, 31 de janeiro (Reuters) - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) observa a situação no Egito com preocupação, mas apenas aumentará a oferta de petróleo se houver uma escassez, afirmou nesta segunda-feira o secretário-geral do cartel, […]

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 08h45.

LONDRES, 31 de janeiro (Reuters) - A Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep) observa a situação no Egito com
preocupação, mas apenas aumentará a oferta de petróleo se
houver uma escassez, afirmou nesta segunda-feira o
secretário-geral do cartel, Abdullah al-Badri.

Os preços do petróleo têm subido devido à tensão no Egito.
O tipo Brent, negociado em Londres, está perto de 100 dólares o
barril por temores de que a instabilidade possa se espalhar por
países do Oriente Médio, que junto com o norte da África produz
mais de um terço do petróleo no mundo.

Al-Badri disse em Londres não esperar que os distúrbios
civis no Egito afetem os envios de petróleo por meio do Canal
de Suez ou pelo oleoduto de Sumed.

"Eu acho que o fluxo continuará", afirmou. "Estamos
observando a situação porque há uma boa quantidade (em jogo) e,
se houver um problemas, teremos que fazer algo", afirmou a
jornalistas.

Ele disse não ver necessidade de convocar uma reunião
extraordinária da Opep antes do previsto, em junho, mas disse
que a disposição está mudando em função da crise no Egito.

"Antes da Tunísia e da crise do Egito, não víamos razão
(para uma reunião extraordinária). Mas agora eu não sei se a
crise vai aumentar. Eu espero que não", declarou.

Ele confirmou que os ministros da Opep e de países
consumidores vão discutir política de produção no intervalo de
uma conferência internacional de energia na Arábia Saudita, em
22 de fevereiro, mas ressaltou que uma decisão formal é
improvável após o encontro.

Com os estoques elevados, Al-Badri declarou ainda não ver
motivo para o preço subir em função da crise no Egito.

"O mercado está bem abastecido, mas se vermos alguma
escassez efetiva, interviremos", disse Al-Badri.

(Reportagem de Alex Lawler e Emma Farge)

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(Reportagem de Alex Lawler e Emma Farge)

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