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Petróleo sobe em NY em meio a crise europeia e tensões no Irã

Nova York - Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira em Nova York, após uma sessão volátil, na qual os operadores hesitavam entre o persistente agravamento da crise europeia e as tensões sobre os relatórios do programa nuclear iraniano. O barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 18h33.

Nova York - Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira em Nova York, após uma sessão volátil, na qual os operadores hesitavam entre o persistente agravamento da crise europeia e as tensões sobre os relatórios do programa nuclear iraniano.

O barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em janeiro fechou em 96,77 dólares, um aumento de 60 centavos em relação à quarta-feira, no New York Mercantile Exchange. O mercado nova-iorquino permaneceu fechado na quinta-feira devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.

O volume de negociação permaneceu baixo no pregão desta sexta-feira, que foi mais breve.

"O dia foi tranquilo, quase festivo nos Estados Unidos", confirmou John Kilduff, da Again Capital.

"O mercado continua se guiando pelo que está acontecendo na Zona Euro. O que compensa o mercado petroleiro é a situação no Irã. A cada dia a tensão aumenta", completou.


A França anunciou que ia deixar de comprar petróleo do Irã, que foi acusado de estar trabalhando para obter a bomba atômica.

O Irã é o segundo produtor na Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e controla o estreito de Ormuz, passagem estratégica pela qual circula 40% do tráfego marítimo de petróleo mundial.

Próximo à barreira dos 100 dólares por barril, "as vendas de petróleo permanecem surpreendentemente sólidas, apesar dos ventos contrários que sopram nos mercados financeiros", estimaram analistas do Commerzbank, que explicaram essa resistência a baixar pelo "retrocesso das reservas de petróleo nos Estados Unidos e os riscos que pesam sobre a oferta".

A sexta-feira foi marcada pelas novas tensões no mercado da dívida da Zona Euro, particularmente depois de uma emissão de dívida considerada decepcionante na Itália. Roma teve de oferecer taxas de juros recorde para tomar emprestado 10 bilhões de euros, em níveis considerados insustentáveis para a terceira maior economia da Zona Euro.

Nova York - Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira em Nova York, após uma sessão volátil, na qual os operadores hesitavam entre o persistente agravamento da crise europeia e as tensões sobre os relatórios do programa nuclear iraniano.

O barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em janeiro fechou em 96,77 dólares, um aumento de 60 centavos em relação à quarta-feira, no New York Mercantile Exchange. O mercado nova-iorquino permaneceu fechado na quinta-feira devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.

O volume de negociação permaneceu baixo no pregão desta sexta-feira, que foi mais breve.

"O dia foi tranquilo, quase festivo nos Estados Unidos", confirmou John Kilduff, da Again Capital.

"O mercado continua se guiando pelo que está acontecendo na Zona Euro. O que compensa o mercado petroleiro é a situação no Irã. A cada dia a tensão aumenta", completou.


A França anunciou que ia deixar de comprar petróleo do Irã, que foi acusado de estar trabalhando para obter a bomba atômica.

O Irã é o segundo produtor na Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e controla o estreito de Ormuz, passagem estratégica pela qual circula 40% do tráfego marítimo de petróleo mundial.

Próximo à barreira dos 100 dólares por barril, "as vendas de petróleo permanecem surpreendentemente sólidas, apesar dos ventos contrários que sopram nos mercados financeiros", estimaram analistas do Commerzbank, que explicaram essa resistência a baixar pelo "retrocesso das reservas de petróleo nos Estados Unidos e os riscos que pesam sobre a oferta".

A sexta-feira foi marcada pelas novas tensões no mercado da dívida da Zona Euro, particularmente depois de uma emissão de dívida considerada decepcionante na Itália. Roma teve de oferecer taxas de juros recorde para tomar emprestado 10 bilhões de euros, em níveis considerados insustentáveis para a terceira maior economia da Zona Euro.

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