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Petróleo sobe, com expectativa de freio na produção

Às 8h16 (de Brasília), o petróleo WTI para abril subia 1,22%, a US$ 36,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)

Petróleo: às 8h16 (de Brasília), o petróleo WTI para abril subia 1,22%, a US$ 36,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Thinckstock)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 08h39.

Londres - Os contratos do petróleo começam a semana em alta, diante da expectativa de que grandes produtores possam chegar a um acordo para congelar a produção, enquanto indicadores econômicos melhores impulsionam a expectativa de aumento na demanda.

Às 8h16 (de Brasília), o petróleo WTI para abril subia 1,22%, a US$ 36,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio avançava 0,90%, a US$ 39,07 o barril na ICE, em Londres .

Nesta segunda-feira, o ministro da Energia dos Emirados Árabes disse que os atuais preços forçam todos os produtores a congelar a oferta da commodity.

"Não faz nenhum sentido para ninguém elevar a produção com os preços atuais", afirmou Suhail al-Mazrouei a repórteres, no intervalo de uma conferência em Abu Dabi. "Isso é uma boa notícia para o equilíbrio do mercado. Nós apenas precisamos ser pacientes."

Os preços do petróleo têm avançado nas últimas semanas, após Rússia, Arábia Saudita, Venezuela e Catar anunciarem no mês passado um acordo para congelar a produção nos níveis de janeiro, a fim de apoiar os preços.

Isso dependeria, porém, da participação de outros países e o acordo não foi oficialmente concluído. O Irã, por exemplo, rechaçou aderir à iniciativa neste momento. De qualquer modo, o preço do Brent avançou mais de 5% até agora neste ano.

"O grande risco é que a reunião se mostre um desapontamento e os preços voltem a cair fortemente na falta de maior progresso", disse o analista Kevin Norrish, do Barclays.

Ainda assim, o petróleo recebeu o apoio de outros sinais de recuo na oferta. Na sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA recuou 8, para 392, no nível mais baixo desde 2009. Esse dado é visto como um indicativo da atividade no setor.

A perspectiva para a demanda global por petróleo também melhora. Em fevereiro, os EUA geraram 242 mil empregos e o número de vagas criadas nos dois meses anteriores foi elevado em 30 mil, segundo dados oficiais da sexta-feira.

Os números "aumentam as esperanças de que o crescimento, e com isso a demanda por petróleo, esteja aumentando neste enorme país", disse Michael Poulsen, analista de petróleo da Global Risk Management.

Nesta semana, o mercado aguarda dados da balança comercial da China em fevereiro, que devem sair na terça-feira. O relatório semanal de estoques de petróleo deve ser divulgado na quarta-feira.

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Londres - Os contratos do petróleo começam a semana em alta, diante da expectativa de que grandes produtores possam chegar a um acordo para congelar a produção, enquanto indicadores econômicos melhores impulsionam a expectativa de aumento na demanda.

Às 8h16 (de Brasília), o petróleo WTI para abril subia 1,22%, a US$ 36,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio avançava 0,90%, a US$ 39,07 o barril na ICE, em Londres .

Nesta segunda-feira, o ministro da Energia dos Emirados Árabes disse que os atuais preços forçam todos os produtores a congelar a oferta da commodity.

"Não faz nenhum sentido para ninguém elevar a produção com os preços atuais", afirmou Suhail al-Mazrouei a repórteres, no intervalo de uma conferência em Abu Dabi. "Isso é uma boa notícia para o equilíbrio do mercado. Nós apenas precisamos ser pacientes."

Os preços do petróleo têm avançado nas últimas semanas, após Rússia, Arábia Saudita, Venezuela e Catar anunciarem no mês passado um acordo para congelar a produção nos níveis de janeiro, a fim de apoiar os preços.

Isso dependeria, porém, da participação de outros países e o acordo não foi oficialmente concluído. O Irã, por exemplo, rechaçou aderir à iniciativa neste momento. De qualquer modo, o preço do Brent avançou mais de 5% até agora neste ano.

"O grande risco é que a reunião se mostre um desapontamento e os preços voltem a cair fortemente na falta de maior progresso", disse o analista Kevin Norrish, do Barclays.

Ainda assim, o petróleo recebeu o apoio de outros sinais de recuo na oferta. Na sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA recuou 8, para 392, no nível mais baixo desde 2009. Esse dado é visto como um indicativo da atividade no setor.

A perspectiva para a demanda global por petróleo também melhora. Em fevereiro, os EUA geraram 242 mil empregos e o número de vagas criadas nos dois meses anteriores foi elevado em 30 mil, segundo dados oficiais da sexta-feira.

Os números "aumentam as esperanças de que o crescimento, e com isso a demanda por petróleo, esteja aumentando neste enorme país", disse Michael Poulsen, analista de petróleo da Global Risk Management.

Nesta semana, o mercado aguarda dados da balança comercial da China em fevereiro, que devem sair na terça-feira. O relatório semanal de estoques de petróleo deve ser divulgado na quarta-feira.

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