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Petróleo retoma trajetória de baixa, com excesso de oferta

Às 9h01 (de Brasília), o Brent para março caía 2,05%, a US$ 31,51 por barril, na plataforma eletrônica ICE

Cotação: às 9h01 (de Brasília), o Brent para março caía 2,05%, a US$ 31,51 por barril, na plataforma eletrônica ICE (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 10h15.

Londres - Os futuros de petróleo retomaram a tendência de queda nesta manhã, após acumularem fortes ganhos nas duas últimas sessões da semana passada, com os investidores voltando a olhar para os fatores negativos do mercado, em especial a situação de oferta global excessiva da commodity.

O petróleo vem operando sob forte pressão há quase dois anos, à medida que os estoques crescem em ritmo mais rápido do que a demanda.

Além disso, há a expectativa de que o Irã eleve suas exportações no curto prazo, como resultado do acordo que levantou a maior parte das sanções internacionais impostas a Teerã.

"Os estoques globais vão aumentar até pelo menos o fim do primeiro semestre de 2016, mesmo sem qualquer petróleo adicional do Irã", comentaram analistas da corretora PVM. "É difícil acreditar que qualquer rali seja sustentável."

Na sexta-feira, as cotações do petróleo saltaram entre 9% e 10%, após subirem mais de 4% no dia anterior, superando US$ 32 por barril. Antes disso, mais cedo na semana, a commodity havia chegado a recuar para menos de US$ 27 por barril.

O rali do fim da semana passada veio em meio à expectativa de novos estímulos monetários na Europa e Japão, fortes nevascas que atingiram a costa leste dos EUA e dados mostrando uma nova queda no números de plataformas ativas em território norte-americano.

Para analistas, a onda positiva nos mercados de petróleo não poderia durar porque o quadro do excesso de oferta e demanda mais fraca continua inalterado.

Às 9h01 (de Brasília), o Brent para março caía 2,05%, a US$ 31,51 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) recuava 2,52%, a US$ 31,38 por barril.

No pior momento de hoje, os futuros chegaram a mostrar perdas de 4%, depois de operarem em território positivo durante parte da madrugada.

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Além disso, há a expectativa de que o Irã eleve suas exportações no curto prazo, como resultado do acordo que levantou a maior parte das sanções internacionais impostas a Teerã.

"Os estoques globais vão aumentar até pelo menos o fim do primeiro semestre de 2016, mesmo sem qualquer petróleo adicional do Irã", comentaram analistas da corretora PVM. "É difícil acreditar que qualquer rali seja sustentável."

Na sexta-feira, as cotações do petróleo saltaram entre 9% e 10%, após subirem mais de 4% no dia anterior, superando US$ 32 por barril. Antes disso, mais cedo na semana, a commodity havia chegado a recuar para menos de US$ 27 por barril.

O rali do fim da semana passada veio em meio à expectativa de novos estímulos monetários na Europa e Japão, fortes nevascas que atingiram a costa leste dos EUA e dados mostrando uma nova queda no números de plataformas ativas em território norte-americano.

Para analistas, a onda positiva nos mercados de petróleo não poderia durar porque o quadro do excesso de oferta e demanda mais fraca continua inalterado.

Às 9h01 (de Brasília), o Brent para março caía 2,05%, a US$ 31,51 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) recuava 2,52%, a US$ 31,38 por barril.

No pior momento de hoje, os futuros chegaram a mostrar perdas de 4%, depois de operarem em território positivo durante parte da madrugada.

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