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Petróleo fecha no maior nível em 6 semanas após dados dos EUA

Os estoques do país tiveram queda de 4,727 milhões de barris na semana passada, de acordo com o Departamento de Energia

Petróleo: a redução dos estoques dos EUA foi maior que a prevista pelos analistas (thinkstock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2017 às 17h39.

São Paulo - Os contratos de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 19, atingindo o maior nível em seis semanas, após o governo dos Estados Unidos ter informado uma queda acentuada dos estoques da commodity e de combustíveis no país.

Os contratos negociados em Nova York e em Londres observaram o maior ganho diário desde 3 de julho e fecharam no maior patamar desde 6 de junho.

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Na Nymex, o petróleo WTI para setembro fechou em alta de US$ 0,73 (+1,57%), a US$ 47,32 por barril. Na ICE, em Londres, o Brent para setembro subiu US$ 0,86 (+1,76%), a US$ 49,70 por barril.

Os estoques dos EUA tiveram queda de 4,727 milhões de barris na semana passada, para 490,623 milhões de barris, de acordo com o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

A redução foi maior que a prevista pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que estimavam recuo de 3,1 milhões de barris.

Além disso, os estoques de gasolina tiveram recuo de 4,445 milhões de barris, para 231,211 milhões de barris, ante expectativa dos economistas de queda de 600 mil barris.

Os declínios ajudaram a impulsionar a confiança de que os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores estão apresentando um impacto nos estoques carregados dos EUA.

As reservas caíram em 13 das últimas 15 semanas.

"Esse mercado, que tem se mostrado tão impaciente para ver uma queda dos estoques em 2017, está, finalmente, vendo isso", disse Andy Lipow, presidente da Lipow Oil Associates em Houston.

Os investidores estavam se preparando para um possível aumento dos estoques após o American Petroleum Institute (API, na sigla em inglês) ter projetado ontem que os estoques cresceriam em 1,6 milhão de barris na semana passada.

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