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Petróleo fecha em queda de 0,9% por realização de lucro

A diminuição dos temores com a Síria colaborou para a baixa do petróleo

Exploração de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, perdeu US$ 1,01 (0,91%), fechando a US$ 109,52 o barril (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 17h19.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta segunda-feira, 9, com investidores realizando lucros após a commodity ter atingindo o maior nível em 28 meses na semana passada. A diminuição dos temores com a Síria também colaborou para a baixa do petróleo.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, perdeu US$ 1,01 (0,91%), fechando a US$ 109,52 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para outubro teve retração de US$ 2,40 (2,07%), encerrando a sessão a US$ 113,72.

"O mercado está sujeito a notícias sobre a Síria. Enquanto isso continuar, o petróleo definitivamente estará vulnerável a qualquer comentário dos líderes mundiais", disse Robert Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho. Apesar de a Síria não ser uma grande produtora de petróleo, fica em uma região estratégica e um conflito pode prejudicar a oferta da commodity no Oriente Médio.

Mais cedo, a Rússia apresentou uma proposta para que a Síria entregue suas armas químicas para serem destruídas pela comunidade internacional.

O ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Muallem, elogiou a proposta, mas não deu detalhes se o presidente do país, Bashar al-Assad, está isposto a entregar as armas, que ele nunca reconheceu que possui. Os Estados Unidos se mostraram céticos quanto à oferta, mas afirmaram que é um passo importante, sugerindo que um ataque ao país poderia ser evitado se isso realmente acontecesse.

Enquanto isso, o líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Harry Reid, disse que a Casa deve realizar uma votação preliminar sobre a resolução que autoriza o ataque à Síria na quarta-feira, 11. Antes disso, os senadores democratas vão se reunir com o presidente Barack Obama na terça, 10.

Os mercados também digeriram dados da balança comercial da China em agosto. As importações de petróleo caíram quase 18% ante julho, mas subiram 16,5% na comparação com agosto do ano passado. Segundo Sijin Cheng, analista do Barclays, manutenções nas refinarias chinesas podem ter colaborado para a queda das importações em agosto. "Com os estoques comerciais de petróleo em níveis bem menores do que em 2012, entretanto, as importações no quarto trimestre podem aumentar", estimou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, perdeu US$ 1,01 (0,91%), fechando a US$ 109,52 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para outubro teve retração de US$ 2,40 (2,07%), encerrando a sessão a US$ 113,72.

"O mercado está sujeito a notícias sobre a Síria. Enquanto isso continuar, o petróleo definitivamente estará vulnerável a qualquer comentário dos líderes mundiais", disse Robert Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho. Apesar de a Síria não ser uma grande produtora de petróleo, fica em uma região estratégica e um conflito pode prejudicar a oferta da commodity no Oriente Médio.

Mais cedo, a Rússia apresentou uma proposta para que a Síria entregue suas armas químicas para serem destruídas pela comunidade internacional.

O ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Muallem, elogiou a proposta, mas não deu detalhes se o presidente do país, Bashar al-Assad, está isposto a entregar as armas, que ele nunca reconheceu que possui. Os Estados Unidos se mostraram céticos quanto à oferta, mas afirmaram que é um passo importante, sugerindo que um ataque ao país poderia ser evitado se isso realmente acontecesse.

Enquanto isso, o líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Harry Reid, disse que a Casa deve realizar uma votação preliminar sobre a resolução que autoriza o ataque à Síria na quarta-feira, 11. Antes disso, os senadores democratas vão se reunir com o presidente Barack Obama na terça, 10.

Os mercados também digeriram dados da balança comercial da China em agosto. As importações de petróleo caíram quase 18% ante julho, mas subiram 16,5% na comparação com agosto do ano passado. Segundo Sijin Cheng, analista do Barclays, manutenções nas refinarias chinesas podem ter colaborado para a queda das importações em agosto. "Com os estoques comerciais de petróleo em níveis bem menores do que em 2012, entretanto, as importações no quarto trimestre podem aumentar", estimou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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