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Petróleo fecha em alta nesta quarta-feira

Há expectativa de que grandes produtores irão estender seu acordo de redução da oferta da commodity até o fim do próximo ano

Petróleo: à medida que as refinarias reiniciam, a demanda por petróleo deve voltar a subir (Thinkstock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 17h17.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 20, apoiados pela expectativa de que grandes produtores irão estender seu acordo de redução da oferta da commodity até o fim do próximo ano, que superou a alta acima do previsto no volume de óleo bruto estocado nos Estados Unidos na semana passada.

Além disso, as tensões no Oriente Médio ligadas a comentários do presidente americano, Donald Trump, também contribuíram nos ganhos.

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Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para novembro fechou em alta de 2,08%, a US$ 56,29 por barril. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para o mesmo mês avançou 1,58%, a US$ 50,69 por barril, enquanto o contrato do WTI para outubro, que venceu nesta quarta, subiu 1,88%, a US$ 50,41 por barril.

Foi o maior valor do WTI em quatro meses.

Nesta quarta-feira, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que as refinarias continuaram a retornar às operações, com a taxa de utilização subindo a 83,2% na semana passada.

À medida que as refinarias reiniciam, a demanda por petróleo deve voltar a subir, de acordo com analistas.

"As refinarias estão retornando após a passagem do furacão Harvey pelo Texas", disse o presidente da Lipow Oil Associates, Andy Lipow, afirmando que ele espera que essa tendência continue nas próximas semanas.

O furacão deixou paralisada uma parcela significativa da capacidade de refino dos EUA, resultando em um aumento no volume estocado de petróleo e em uma queda nos estoques de gasolina.

Além disso, a possibilidade de uma extensão no acordo da Opep pode ocorrer na próxima sexta-feira, como indicado pelo ministro de Petróleo do Iraque, Jabar al-Luaibi.

Na sexta-feira, grandes produtores de petróleo se reúnem em um encontro de monitoramento do acordo da Opep.

O mercado também monitora as crescentes tensões entre Trump e Teerã, com uma decisão sobre o acordo nuclear do Irã sendo tomada pelo republicano na próxima semana. De acordo com Trump, o pacto é um dos piores acordos da história dos EUA.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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