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Petróleo fecha em alta em NY e em Londres

Nova York  - Os preços dos contratos futuros de petróleo terminaram em alta nesta sexta-feira em Nova York e em Londres, impulsionados pelo otimismo geral dos mercados, que querem crer que as incertezas da Eurozona chega a seu fim. O barril de "light sweet crude" para entrega em dezembro, que nesta sexta-feira teve seu primeiro […]

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 19h33.

Nova York  - Os preços dos contratos futuros de petróleo terminaram em alta nesta sexta-feira em Nova York e em Londres, impulsionados pelo otimismo geral dos mercados, que querem crer que as incertezas da Eurozona chega a seu fim.

O barril de "light sweet crude" para entrega em dezembro, que nesta sexta-feira teve seu primeiro dia como contrato de referência, ganhou 1,33 dólar, fechando a 87,40 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em dezembro fechou a 109,56 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), perdendo 20 centavos com relação ao fechamento de quinta-feira.

"O mercado espera que se encontre uma solução neste fim de semana ou até quarta-feira" na Europa, comentou Andy Lipow, de Lipow Oil Associates.

Antes da reunião de líderes prevista para domingo e para quarta-feira, a Eurozona terá que entrar num acordo sobre uma nova ajuda à Grécia para fazer sua dívida se tornar "sustentável". Para isso, estima-se que seja ampliado um perdão da dívida do país superior aos 21% acordados em julho. Especialistas já falam de um perdão de 50% da dívida.

A morte na quinta-feira do ex-ditador líbio, Muamar Kadhafi, também ajudou na alta da commodity. "A princípio, esperava-se que sua morte pressionasse os preços para baixo, mas o mercado reagiu bem", disse Rich Ilczyszyn, analista da MF Global.

A Líbia produzia cerca de 1,6 milhão de barris por dia (mbj) antes do início da revolta popular, em fevereiro, que derrubou Kadhafi e paralisou totalmente a produção de petróleo.

Depois da tomada de Trípoli por parte dos rebeldes em agosto, e da ascensão ao poder do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, a produção foi retomada progressivamente e já supera os 350.000 barris por dia.

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