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Petróleo cai em NY com dados da China e dívidas da UE

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa hoje, enquanto temores sobre o crescimento econômico da China e a situação da dívida na Europa pressionam este e outros ativos de risco. O barril para entrega em julho recuou US$ 2,40, ou 2,4%, para US$ 97,70 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 18h12.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa hoje, enquanto temores sobre o crescimento econômico da China e a situação da dívida na Europa pressionam este e outros ativos de risco. O barril para entrega em julho recuou US$ 2,40, ou 2,4%, para US$ 97,70 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). O petróleo tipo Brent na plataforma ICE caiu US$ 2,29, ou 2,04%, para US$ 110,10 o barril para julho.

Os preços do petróleo caíram das máximas acima de US$ 100 o barril depois da divulgação de dados sobre o setor manufatureiro chinês, que sugeriram que a expansão econômica do país pode estar desacelerando.

O índice preliminar dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da China, medido pelo HSBC, caiu para a mínima em dez meses de 51,1 em maio, de 51,8 em abril.

Os números da China se somaram aos receios sobre a situação europeia. Os investidores, já preocupados com a dívida soberana da Grécia, reagiram à revisão em baixa da perspectiva de crédito da Itália feita pela Standard & Poor's na tarde de sexta-feira.

Os operadores fugiram de ativos dependentes do crescimento econômico, como ações, petróleo e metais. O euro caiu para mínimas em dois meses contra o dólar durante a sessão, o que ajudou a criar um efeito em cadeia comum, em que mudanças no câmbio e no mercado de commodities se influenciam mutuamente, originando grandes oscilações.

As commodities, especialmente o petróleo, tendem a cair quando o dólar se fortalece, pois a moeda norte-americana faz com que as matérias-primas fiquem mais caras para compradores portadores de outras moedas.

No mercado de petróleo, analistas afirmam que qualquer sinal de que a recuperação global está frágil pode levantar preocupações sobre a demanda futura. Mas as grandes oscilações de preços nas últimas semanas até agora não derrubaram o petróleo para menos de US$ 95 por barril, nível que muitos analistas dizem ser um patamar psicologicamente importante.

Os contratos futuros de petróleo têm oscilados entre US$ 95 e US$ 105 o barril desde 5 de maio, quando as commodities tiveram uma queda ampla.

Com poucas mudanças no cenário dos fundamentos para a oferta e demanda por petróleo, os operadores disseram que os preços podem continuar confinados entre US$ 95 e US$ 105 por barril na Nymex até que surjam indicações mais definitivas sobre o ritmo do crescimento global.

O contrato da gasolina reformulada blendstock, ou RBOB, para junho, fechou em alta de US$ 0,23, a US$ 2,9381 o galão. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa hoje, enquanto temores sobre o crescimento econômico da China e a situação da dívida na Europa pressionam este e outros ativos de risco. O barril para entrega em julho recuou US$ 2,40, ou 2,4%, para US$ 97,70 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). O petróleo tipo Brent na plataforma ICE caiu US$ 2,29, ou 2,04%, para US$ 110,10 o barril para julho.

Os preços do petróleo caíram das máximas acima de US$ 100 o barril depois da divulgação de dados sobre o setor manufatureiro chinês, que sugeriram que a expansão econômica do país pode estar desacelerando.

O índice preliminar dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da China, medido pelo HSBC, caiu para a mínima em dez meses de 51,1 em maio, de 51,8 em abril.

Os números da China se somaram aos receios sobre a situação europeia. Os investidores, já preocupados com a dívida soberana da Grécia, reagiram à revisão em baixa da perspectiva de crédito da Itália feita pela Standard & Poor's na tarde de sexta-feira.

Os operadores fugiram de ativos dependentes do crescimento econômico, como ações, petróleo e metais. O euro caiu para mínimas em dois meses contra o dólar durante a sessão, o que ajudou a criar um efeito em cadeia comum, em que mudanças no câmbio e no mercado de commodities se influenciam mutuamente, originando grandes oscilações.

As commodities, especialmente o petróleo, tendem a cair quando o dólar se fortalece, pois a moeda norte-americana faz com que as matérias-primas fiquem mais caras para compradores portadores de outras moedas.

No mercado de petróleo, analistas afirmam que qualquer sinal de que a recuperação global está frágil pode levantar preocupações sobre a demanda futura. Mas as grandes oscilações de preços nas últimas semanas até agora não derrubaram o petróleo para menos de US$ 95 por barril, nível que muitos analistas dizem ser um patamar psicologicamente importante.

Os contratos futuros de petróleo têm oscilados entre US$ 95 e US$ 105 o barril desde 5 de maio, quando as commodities tiveram uma queda ampla.

Com poucas mudanças no cenário dos fundamentos para a oferta e demanda por petróleo, os operadores disseram que os preços podem continuar confinados entre US$ 95 e US$ 105 por barril na Nymex até que surjam indicações mais definitivas sobre o ritmo do crescimento global.

O contrato da gasolina reformulada blendstock, ou RBOB, para junho, fechou em alta de US$ 0,23, a US$ 2,9381 o galão. As informações são da Dow Jones.

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