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Petróleo cai a US$ 81,24 o barril em NY

Por Gustavo Nicoletta Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo registram perdas nesta tarde, pressionados pela apreciação do dólar em relação a outras moedas. O movimento ocorre mesmo após dados do governo dos Estados Unidos mostrarem uma queda maior que a esperada nos estoques norte-americanos de derivados da commodity na semana passada. […]

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2010 às 13h40.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo registram perdas nesta tarde, pressionados pela apreciação do dólar em relação a outras moedas. O movimento ocorre mesmo após dados do governo dos Estados Unidos mostrarem uma queda maior que a esperada nos estoques norte-americanos de derivados da commodity na semana passada.

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Às 14h26 (horário de Brasília), o contrato futuro de petróleo com vencimento em dezembro caía 1,59% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), para US$ 81,24 o barril. Na plataforma ICE de Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com vencimento em dezembro recuava 1,36%, para US$ 82,52 o barril.

Segundo o Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês), os estoques de petróleo dos EUA cresceram 5,007 milhões de barris na semana encerrada em 22 de outubro - cerca de sete vezes mais que o previsto -, enquanto os estoques de gasolina recuaram 4,387 milhões de barris, muito mais que o declínio de 200 mil barris previsto. Os estoques de destilados - categoria que inclui o diesel e o óleo para aquecimento - caíram 1,613 milhão de barris, ante previsão de queda de 1 milhão de barris.

"A queda nos estoques de gasolina foi imensa", disse Stephen Schork, chefe da consultoria do mercado de energia Schork Group. Segundo ele, embora o recuo nos estoques de derivados de petróleo seja um sinal positivo, o relatório do DOE trouxe um quadro misto e provavelmente não oferecerá suporte para os preços. "No fim das contas, temos mais petróleo do que poderíamos usar", disse Schork. A apreciação do dólar também pesa sobre o barril, tornando as commodities denominadas na moeda norte-americana mais caras para investidores que detêm outras divisas. As informações são da Dow Jones.

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