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Petróleo avança e atinge maior nível em 16 semanas

Enquanto a Arábia Saudita cortou produção, as importações de petróleo da China subiram, elevando o preço da commodity

Plataforma de petróleo: contrato da commodity para fevereiro teve variação positiva de 0,76% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 18h48.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quinta-feira, encerrando a sessão no maior nível em 16 semanas, após dados positivos sobre a economia da China e um relatório sobre a produção da commodity na Arábia Saudita.

O contrato de petróleo para fevereiro ganhou US$ 0,72 (0,76%), fechando a US$ 93,82 o barril, o patamar mais elevado desde 18 de setembro. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para fevereiro avançou US$ 0,13 (0,12%) e finalizou a sessão a US$ 111,89.

A Arábia Saudita cortou sua produção de petróleo em quase 5% no mês passado, para 9,025 milhões de barris por dia (bpd), ante 9,49 milhões de bpd em novembro, segundo uma fonte com conhecimento do assunto. Foi o maior corte mensal na produção desde janeiro de 2009. O país, maior exportador mundial de petróleo, forneceu ao mercado 9,151 milhões de bpd no mês passado, de acordo com a fonte.

"Por um lado, eles (a Arábia Saudita) veem os preços pressionados por causa da demanda fraca e, por outro lado, veem os preços pressionados por causa da alta na produção dos EUA", afirma Tamas Varga, analista de petróleo da PVM. "Eles talvez estejam fazendo uma manobra preventiva para sustentar os preços ou evitar que caiam", acrescenta.

Para Andrew Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies Bache, é difícil dizer se a medida da Arábia Saudita é apenas uma reação a reduções sazonais na demanda global. "O mercado está ficando animado, mas precisamos ver o que vai acontecer nos próximos meses", comenta.

Os dados da China mostraram que as importações de petróleo do país subiram 8% em dezembro ante igual mês de 2011, para 23,67 milhões de toneladas, alimentando esperanças de que a economia do gigante asiático, maior consumidor de energia do mundo, continua se recuperando.

Além disso, favoreceu o petróleo a notícia de que o fluxo de petróleo do principal oleoduto do Iêmen foi interrompido por causa de uma explosão. As informações são da Dow Jones.

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O contrato de petróleo para fevereiro ganhou US$ 0,72 (0,76%), fechando a US$ 93,82 o barril, o patamar mais elevado desde 18 de setembro. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para fevereiro avançou US$ 0,13 (0,12%) e finalizou a sessão a US$ 111,89.

A Arábia Saudita cortou sua produção de petróleo em quase 5% no mês passado, para 9,025 milhões de barris por dia (bpd), ante 9,49 milhões de bpd em novembro, segundo uma fonte com conhecimento do assunto. Foi o maior corte mensal na produção desde janeiro de 2009. O país, maior exportador mundial de petróleo, forneceu ao mercado 9,151 milhões de bpd no mês passado, de acordo com a fonte.

"Por um lado, eles (a Arábia Saudita) veem os preços pressionados por causa da demanda fraca e, por outro lado, veem os preços pressionados por causa da alta na produção dos EUA", afirma Tamas Varga, analista de petróleo da PVM. "Eles talvez estejam fazendo uma manobra preventiva para sustentar os preços ou evitar que caiam", acrescenta.

Para Andrew Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies Bache, é difícil dizer se a medida da Arábia Saudita é apenas uma reação a reduções sazonais na demanda global. "O mercado está ficando animado, mas precisamos ver o que vai acontecer nos próximos meses", comenta.

Os dados da China mostraram que as importações de petróleo do país subiram 8% em dezembro ante igual mês de 2011, para 23,67 milhões de toneladas, alimentando esperanças de que a economia do gigante asiático, maior consumidor de energia do mundo, continua se recuperando.

Além disso, favoreceu o petróleo a notícia de que o fluxo de petróleo do principal oleoduto do Iêmen foi interrompido por causa de uma explosão. As informações são da Dow Jones.

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