Exame Logo

Petróleo avança 1,32% e renova máxima em 4 meses

Queda de novos pedidos de auxílio-desemprego e dados positivos sobre construções de moradias nos EUA impulsionaram o preço da commodity

Exploração de petróleo: o contrato da commodity com entrega para fevereiro registrou alta de 1,32% na sessão desta quinta-feira (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 18h24.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quinta-feira, encerrando a sessão acima de US$ 95,00 o barril e no maior nível em quatro meses. A commodity foi impulsionada por dados acima do esperado sobre o setor de construção dos Estados Unidos.

O contrato de petróleo para fevereiro ganhou US$ 1,25 (1,32%), terminando a US$ 95,49 o barril, o patamar mais elevado desde setembro do ano passado. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para março teve valorização de US$ 1,42 (1,29%), finalizando a US$ 111,10.

O número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego nos EUA caiu 37 mil na última semana, para 335 mil - o menor nível desde o início de 2008 e melhor do que a previsão de queda para 370 mil, embora o Departamento de Trabalho tenha observado que o resultado pode ter sido provocado por distorções sazonais. As construções de moradias iniciadas no país, por sua vez, subiram para 954 mil em dezembro, também melhor do que a estimativa de aumento para 890 mil. Apenas o índice de atividade regional do Fed da Filadélfia veio ruim, com queda para -5,8 em janeiro, de +4,6 em dezembro, contra a previsão de +5,0.

Os dados deram impulso ao petróleo, que tem estado pressionado recentemente pelos receios com os altos estoques, especialmente nos EUA e no Canadá. "Os dados divulgados hoje foram bastante impressionantes", afirmou Carl Larry, diretor da Oil Outlooks and Opinions.

O petróleo também foi beneficiado pela queda do dólar. Como é denominado na moeda norte-americana, a commodity se torna mais barata para compradores que usam outras moedas quando o dólar se enfraquece.


Mesmo assim, alguns analistas continuam céticos quanto à manutenção dos ganhos do petróleo. Tim Evans, analista da Citi Futures Perspectives, aponta que a demanda por combustíveis continua fraca nos EUA, mesmo com a alta recente na atividade econômica. "E os estoques de petróleo bruto ainda estão no maior nível em várias décadas para esta época do ano", declarou.

Enquanto isso, os participantes do mercado continuam de olho no conflito em um campo de gás na Argélia. A Argélia faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e produziu uma média de 1,3 milhão de barris de petróleo por dia em 2011, segundo dados do Departamento de Energia dos EUA. O país exporta 750 mil barris por dia, sendo que quase 40% disso vai para a América do Norte. As informações são da Dow Jones.

Veja também

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quinta-feira, encerrando a sessão acima de US$ 95,00 o barril e no maior nível em quatro meses. A commodity foi impulsionada por dados acima do esperado sobre o setor de construção dos Estados Unidos.

O contrato de petróleo para fevereiro ganhou US$ 1,25 (1,32%), terminando a US$ 95,49 o barril, o patamar mais elevado desde setembro do ano passado. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para março teve valorização de US$ 1,42 (1,29%), finalizando a US$ 111,10.

O número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego nos EUA caiu 37 mil na última semana, para 335 mil - o menor nível desde o início de 2008 e melhor do que a previsão de queda para 370 mil, embora o Departamento de Trabalho tenha observado que o resultado pode ter sido provocado por distorções sazonais. As construções de moradias iniciadas no país, por sua vez, subiram para 954 mil em dezembro, também melhor do que a estimativa de aumento para 890 mil. Apenas o índice de atividade regional do Fed da Filadélfia veio ruim, com queda para -5,8 em janeiro, de +4,6 em dezembro, contra a previsão de +5,0.

Os dados deram impulso ao petróleo, que tem estado pressionado recentemente pelos receios com os altos estoques, especialmente nos EUA e no Canadá. "Os dados divulgados hoje foram bastante impressionantes", afirmou Carl Larry, diretor da Oil Outlooks and Opinions.

O petróleo também foi beneficiado pela queda do dólar. Como é denominado na moeda norte-americana, a commodity se torna mais barata para compradores que usam outras moedas quando o dólar se enfraquece.


Mesmo assim, alguns analistas continuam céticos quanto à manutenção dos ganhos do petróleo. Tim Evans, analista da Citi Futures Perspectives, aponta que a demanda por combustíveis continua fraca nos EUA, mesmo com a alta recente na atividade econômica. "E os estoques de petróleo bruto ainda estão no maior nível em várias décadas para esta época do ano", declarou.

Enquanto isso, os participantes do mercado continuam de olho no conflito em um campo de gás na Argélia. A Argélia faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e produziu uma média de 1,3 milhão de barris de petróleo por dia em 2011, segundo dados do Departamento de Energia dos EUA. O país exporta 750 mil barris por dia, sendo que quase 40% disso vai para a América do Norte. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEnergiaPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame