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Petrobras sobe e contém perda da Bolsa; BRF cai 6,27%

São Paulo - O mercado de ações brasileiro trabalhou sem direção definida pela manhã, ora em alta ora em baixa, mas à tarde foi ladeira abaixo, quando renovou as mínimas da sessão. O índice Bovespa fechou longe do menor patamar do dia e ainda no nível de 63 mil pontos - também agarrado à unha […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 17h56.

São Paulo - O mercado de ações brasileiro trabalhou sem direção definida pela manhã, ora em alta ora em baixa, mas à tarde foi ladeira abaixo, quando renovou as mínimas da sessão. O índice Bovespa fechou longe do menor patamar do dia e ainda no nível de 63 mil pontos - também agarrado à unha na véspera -, ajudado pelo desempenho dos papéis da Petrobras.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,29%, aos 63.032,97 pontos. Na mínima, registrou 62.709 pontos (-0,80%) e, na máxima, os 63.354 pontos (+0,21%). No mês, acumula perda de 2,46% e, no ano, queda de 9,05%. O giro financeiro somou R$ 5,1 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

As ações preferenciais (PN) da Petrobras recuaram até ontem por cinco pregões consecutivos (-4,52%) - e a ON, sete pregões (-6,48%) - e abriram uma brecha para compras. Mas várias razões impediram que elas acontecessem nos últimos dias, até mesmo uma interferência política. Hoje, no entanto, a alta do petróleo no exterior trouxe os investidores de volta às ações e Petrobras ON subiu 1,10% e a PN avançou 0,87%. Vale ON ganhou 0,08% e Vale PNA caiu 0,02%.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo para julho avançou 1,66%, para US$ 100,74 o barril. A alta foi motivada pelo resultado da reunião da Opep, que não teve consenso para aumento da produção, uma vez que houve divergência quanto à quantidade e o momento exato de elevar os níveis atuais. Além disso, os números de estoques de petróleo norte-americanos mostraram queda acima do previsto e ajudaram a pressionar os preços.

Mesmo com Petrobras em alta, no entanto, a Bovespa não conseguiu acompanhar, diante da fraqueza dos mercados externos. Nos EUA, as declarações da véspera de Ben Bernanke (presidente do banco central) continuaram ecoando no mercado, embora a leitura do Livro Bege, divulgado hoje no meio da tarde, tenha sido positiva e ajudado os índices acionários a diminuírem as perdas. O documento destacou que a economia do país continuou crescendo nos últimos dois meses, acompanhada por uma melhora gradual no mercado de trabalho. E apontou que a perspectiva para os próximos meses é positiva, mas menos otimista do que a observada no relatório anterior.

O Dow Jones terminou em baixa de 0,18%, aos 12.048,94 pontos, o S&P-500 recuou 0,42%, aos 1.279,56 pontos, e o Nasdaq terminou com perda de 0,97%, aos 2.675,38 pontos. Na Europa, as bolsas recuaram em reação a Bernanke e com preocupações com a dívida da Grécia.

De volta ao Brasil, as ações da BRF Brasil Foods foram destaque de baixa, em dia de julgamento da fusão da Perdigão com a Sadia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até o fechamento do pregão, o conselheiro relator do Cade não havia concluído a avaliação e feito a leitura do voto. O papel ON perdeu 6,27%, na liderança das quedas do índice.

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São Paulo - O mercado de ações brasileiro trabalhou sem direção definida pela manhã, ora em alta ora em baixa, mas à tarde foi ladeira abaixo, quando renovou as mínimas da sessão. O índice Bovespa fechou longe do menor patamar do dia e ainda no nível de 63 mil pontos - também agarrado à unha na véspera -, ajudado pelo desempenho dos papéis da Petrobras.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,29%, aos 63.032,97 pontos. Na mínima, registrou 62.709 pontos (-0,80%) e, na máxima, os 63.354 pontos (+0,21%). No mês, acumula perda de 2,46% e, no ano, queda de 9,05%. O giro financeiro somou R$ 5,1 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

As ações preferenciais (PN) da Petrobras recuaram até ontem por cinco pregões consecutivos (-4,52%) - e a ON, sete pregões (-6,48%) - e abriram uma brecha para compras. Mas várias razões impediram que elas acontecessem nos últimos dias, até mesmo uma interferência política. Hoje, no entanto, a alta do petróleo no exterior trouxe os investidores de volta às ações e Petrobras ON subiu 1,10% e a PN avançou 0,87%. Vale ON ganhou 0,08% e Vale PNA caiu 0,02%.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo para julho avançou 1,66%, para US$ 100,74 o barril. A alta foi motivada pelo resultado da reunião da Opep, que não teve consenso para aumento da produção, uma vez que houve divergência quanto à quantidade e o momento exato de elevar os níveis atuais. Além disso, os números de estoques de petróleo norte-americanos mostraram queda acima do previsto e ajudaram a pressionar os preços.

Mesmo com Petrobras em alta, no entanto, a Bovespa não conseguiu acompanhar, diante da fraqueza dos mercados externos. Nos EUA, as declarações da véspera de Ben Bernanke (presidente do banco central) continuaram ecoando no mercado, embora a leitura do Livro Bege, divulgado hoje no meio da tarde, tenha sido positiva e ajudado os índices acionários a diminuírem as perdas. O documento destacou que a economia do país continuou crescendo nos últimos dois meses, acompanhada por uma melhora gradual no mercado de trabalho. E apontou que a perspectiva para os próximos meses é positiva, mas menos otimista do que a observada no relatório anterior.

O Dow Jones terminou em baixa de 0,18%, aos 12.048,94 pontos, o S&P-500 recuou 0,42%, aos 1.279,56 pontos, e o Nasdaq terminou com perda de 0,97%, aos 2.675,38 pontos. Na Europa, as bolsas recuaram em reação a Bernanke e com preocupações com a dívida da Grécia.

De volta ao Brasil, as ações da BRF Brasil Foods foram destaque de baixa, em dia de julgamento da fusão da Perdigão com a Sadia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até o fechamento do pregão, o conselheiro relator do Cade não havia concluído a avaliação e feito a leitura do voto. O papel ON perdeu 6,27%, na liderança das quedas do índice.

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