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Petrobras gira 25% do volume e Bovespa sobe 1,46%

São Paulo - A Petrobras roubou a cena na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta terça-feira: as ações da estatal movimentaram 25% do volume financeiro e turbinaram os ganhos do índice Bovespa, que superou em muito as altas vistas nas Bolsas norte-americanas - suas principais referências - e chegou a flertar com os […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - A Petrobras roubou a cena na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta terça-feira: as ações da estatal movimentaram 25% do volume financeiro e turbinaram os ganhos do índice Bovespa, que superou em muito as altas vistas nas Bolsas norte-americanas - suas principais referências - e chegou a flertar com os 70 mil pontos. O investidor estrangeiro voltou com apetite revigorado hoje e, além da estatal do petróleo, sobraram para outros papéis, tanto que apenas sete ações recuaram hoje no índice.

O Ibovespa fechou em alta de 1,46%, aos 69.576,38 pontos, maior nível desde os 69.908,59 pontos de 19 de janeiro deste ano. Na mínima, registrou 68.255 pontos (-0,47%) e, na máxima, os 70.144 pontos (+2,29%). No mês, a Bolsa acumula ganho de 4,62% e, no ano, de 1,44%. O giro financeiro totalizou R$ 10,008 bilhões, o maior do ano, dos quais R$ 2,484 bilhões foram movimentados apenas por Petrobras PN (ações preferenciais, sem direito a voto). Os dados são preliminares.

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Segundo profissionais do mercado, uma das principais razões para esse volume inflado dos papéis da estatal decorre de uma operação direta. Mas, depois, as ações contaram com o ímpeto comprador dos estrangeiros, que aproveitaram a agenda vazia e o clima mais ameno no exterior para se posicionarem na compra. Como os papéis estavam atrasados em relação, por exemplo, à outra blue chip Vale, isso atraiu mais negócios. Outra explicação é que há vencimento de opções sobre ações na próxima semana, no qual Vale e Petrobras são as estrelas. Também foi citado o plano de investimentos da estatal, que prevê R$ 79,5 bilhões para este ano.

As ações ordinárias (ON) da Petrobras subiram 1,85% e as PN, 2,24%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo com vencimento em abril fechou em queda de 0,50%, a US$ 81,50 o barril.

Com tal desempenho, a Petrobras acabou tirando um pouco do brilho dos papéis ON da CSN, que subiram 3,93%, e lideraram os ganhos do Ibovespa em boa parte do dia. A ação, que já havia se destacado ontem após o Itaú Unibanco a colocar como "top pick", caiu no gosto do investidor hoje depois que o presidente da empresa, Benjamin Steinbruch, anunciar que a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da mina Casa de Pedra pode sair até o final do semestre.

No exterior, as Bolsas norte-americanas operaram praticamente a sessão toda em alta, bem mais tímida do que a vista na Bolsa brasileira, e chegaram a perder fôlego na hora final. O índice Dow Jones terminou em alta de 0,11%, aos 10.564,38 pontos, o S&P 500 avançou 0,17%, aos 1.140,44 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,36%, aos 2.340,68 pontos. Já as bolsas europeias marcaram o aniversário de um ano do piso da crise com um final de sessão estável. O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres caiu 0,08% para 5.602,30 pontos, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt avançou 0,17% para 5.885,89 pontos e o índice CAC-40 da Bolsa de Paris ganhou 0,17% para 3.910,01 pontos. O índice IBEX-35 da Bolsa de Madri recuou 0,68% para 11.002,80 pontos.

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