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Pessoa física desafia turbulência e atinge novo recorde na bolsa

Diante do impacto da pandemia de coronavírus, Ibovespa acumula queda de 42% desde o pico no fim de janeiro

Bolsa: número de investidores pessoa física no Brasil aumentou para cerca de 2,2 milhões (d3sign/Getty Images)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 3 de abril de 2020 às 15h59.

Seis circuit breakers em pouco mais de uma semana - em meio a fortes perdas que apagaram quase três anos de ganhos - não foram suficientes para afastar os investidores de varejo da bolsa brasileira.

O número de investidores pessoa física no Brasil aumentou para cerca de 2,2 milhões em março, segundo dados da B3. O dado aponta para mais de 300 mil CPFs novos na bolsa no mês passado, quando o Ibovespa registrou sua maior queda mensal desde 1998.

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Os brasileiros têm migrado cada vez mais para produtos de renda variável em busca de retornos mais atrativos, em resposta à queda da Selic de 14,25% para a mínima histórica de 3,75% ao longo dos últimos anos. Nos anos recentes, a entrada de investidores de varejo e de fundos locais mais do que compensou os investidores estrangeiros, que mostraram maior cautela.

O timing da turbulência recente foi “infeliz” para os investidores de varejo, que vinham migrando para a bolsa, disse Will Landers, chefe de ações para a América Latina da BTG Pactual Asset Management. “Eles viram que a bolsa não é poupança - é um investimento de risco.”

A bolsa brasileira acumula queda de 42% desde o pico no fim de janeiro, diante do impacto da pandemia de coronavírus, que reduziu as perspectivas para o crescimento econômico global e atrasou a agenda de reformas do governo.

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