São Paulo - Os principais mercados domésticos oscilavam em torno da estabilidade nesta terça-feira de agenda econômica farta no Brasil e no exterior.</p>

No plano internacional, a predominância de dados de atividade econômica um pouco mais fraca do que o esperado nos Estados Unidos e na Europa esfriava o ânimo dos investidores nas principais bolsas dessas regiões.

Nos EUA, as vendas no varejo cresceram menos que o esperado em janeiro, com receitas fracas em materiais de construção e restaurantes [ID:nN15216159], enquanto os preços de importados subiram, com o aumento dos custos de energia [ID:nN15158426].

Já o indicador de atividade manufatureira no Estado de Nova York subiu em fevereiro para o maior nível desde junho de 2010, ajudado pelo aumento nos estoques. [ID:nN15161122]. Os índices acionários do país operavam no vermelho, após um rali nas últimas semanas que os levaram às máximas em três anos.

Já na Europa, o PIB da zona do euro cresceu 0,3 por cento no quarto trimestre sobre o terceiro, abaixo do previsto por economistas [ID:nN15151910]. Os ministros das Finanças da região concordaram com um mecanismo permanente anticrise que entrará em vigor a partir de 2013 e totalizará 500 bilhões de euros [ID:nN15149710].

Por aqui, a notícia de que o comércio varejista brasileiro permaneceu estável em dezembro ante novembro, contrariando as expectativas de alta [ID:nN15146849], empurrava para baixo as projeções embutidas nos contratos de juros futuros.

No câmbio, o dólar registrava estabilidade, em dia de atuação mais modesta do Banco Central, com apenas um leilão de compra da moeda norte-americana no mercado à vista.

Em teleconferência com jornalistas estrangeiros, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Brasil não está costurando uma parceria com os EUA para pressionar a China a valorizar o iuan e que o governo de Dilma Rousseff está tão preocupado com a desvalorização do dólar quanto com a moeda chinesa barata.

O principal índice da Bovespa girava em torno do zero, após três altas consecutivas, na véspera do exercício dos contratos de índice futuro.

Veja como estavam os principais mercados às 13h48 desta terça-feira:

CÂMBIO

O dólar ficava estável ante fechamento anterior, a 1,669 real na venda.

BOVESPA <.BVSP>

O Ibovespa caía 0,02 por cento, para 66.546 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 2,4 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20>

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 0,59 por cento, a 35.644 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2012 apontava 12,39 por cento ao ano, ante 12,43 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3515 dólar, ante 1,3487 dólar do fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 133,688 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,947 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

O risco Brasil caía 1 ponto, para 180 pontos-básicos. O EMBI+ registrava acréscimo de 1 ponto, a 266 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones <.DJI> tinha baixa de 0,47 por cento, a 12.210 pontos; o S&P 500 <.SPX> cedia 0,46 por cento, a 1.326 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> perdia 0,51 por cento, a 2.802 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subia 0,45 por cento, a 85,19 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, registravam variação positiva, oferecendo rendimento de 3,608 por cento ante 3,638 por cento no fechamento anterior.