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PANORAMA2-Bolsas avançam e câmbio tem dia volátil no exterior

SÃO PAULO, 2 de dezembro (Reuters) - Dados melhores que o esperado sobre o setor imobiliário dos Estados Unidos davam fôlego extra às bolsas de valores nesta quinta-feira, após uma manhã volátil por conta da crise da dívida na Europa. As vendas pendentes de moradias nos Estados Unidos cresceram 10,4 por cento em outubro, informou […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 12h40.

SÃO PAULO, 2 de dezembro (Reuters) - Dados melhores que o
esperado sobre o setor imobiliário dos Estados Unidos davam
fôlego extra às bolsas de valores nesta quinta-feira, após uma
manhã volátil por conta da crise da dívida na Europa.

As vendas pendentes de moradias nos Estados Unidos
cresceram 10,4 por cento em outubro, informou a Associação
Nacional de Corretores. Economistas consultados pela Reuters
previam que o índice das vendas caísse 0,5 por cento.

As bolsas de valores em Nova York subiam quase 1 por cento,
índice parecido ao do Ibovespa.

No mercado de câmbio, o dia foi mais volátil, mas
prevalecia durante a tarde o viés inicial de queda do dólar e
de valorização do euro. O mercado reagia aos rumores de que o
Banco Central Europeu (BCE) comprou títulos de Portugal e de
Irlanda, reduzindo o prêmio de risco dos dois países.

Mais cedo, o euro chegou a cair com a frustração do mercado
após a entrevista coletiva do presidente do BCE, Jean-Claude
Trichet. Ele estendeu a oferta ilimitada de liquidez para o
começo do próximo ano, mas não se comprometeu formalmente a
aumentar as compras de bônus.

Dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos também
poderiam azedar o humor dos investidores, mas tinham efeito
limitado. O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego
subiu mais que o esperado na última semana, em 26 mil,
totalizando 436 mil com ajuste sazonal.

No mercado de juros futuros, a aposta em uma alta iminente
da Selic ganhava ainda mais fôlego, com o aumento das projeções
mais curtas. Entre os dados divulgados, a produção industrial
subiu 0,4 por cento em outubro ante setembro e o Índice de
Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo desacelerou um pouco
menos que o esperado, para 0,72 por cento em novembro.

Veja como estavam os principais mercados às 13h32 desta
quinta-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,704 real, em baixa de 0,18 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

Veja também

O Ibovespa subiu 0,83 por cento, para 69.919 pontos.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros tinha alta de 1,37
por cento, a 35.477 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 estava em 12,20 por cento ao ano ante
12,13 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3198 dólar,
ante 1,3136 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 136,688 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,638 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil recuava 3 pontos, para 180 pontos-básicos. O
EMBI+ caía 6 pontos, a 251 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones avançava 0,75 por cento, a 11.339
pontos, o S&P 500 aumentava 0,84 por cento, a 1.216
pontos, e o Nasdaq tinha alta de 0,62 por cento, aos
2.565 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais próximo avançava 0,25
dólar, a 87,00 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, recuava, oferecendo rendimento de 2,9903
por cento ante 2,951 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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