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Europa, China e EUA sob os holofotes dos mercados

São Paulo - Dados de PIB na Europa mostrando um crescimento abaixo das expectativas para Alemanha e França no último trimestre de 2010 dividiam o foco nesta terça-feira com números da China confirmando desaceleração na inflação ao consumidor e mostrando menor expansão no crédito, antes da divulgação de uma bateria de indicadores nos Estados Unidos. […]

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 07h31.

São Paulo - Dados de PIB na Europa mostrando um crescimento abaixo das expectativas para Alemanha e França no último trimestre de 2010 dividiam o foco nesta terça-feira com números da China confirmando desaceleração na inflação ao consumidor e mostrando menor expansão no crédito, antes da divulgação de uma bateria de indicadores nos Estados Unidos.

O PIB da Alemanha cresceu 0,4 por cento no último trimestre de 2010 frente ao anterior, ligeiramente abaixo expectativa de analistas de expansão de 0,5 por cento. A economia francesa cresceu 0,3 por cento de outubro a dezembro de 2010 ante os três meses anteriores. Projeções de economistas apontavam alta de 0,6 por cento.

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Desse modo, o PIB da zona do euro expandiu-se 0,3 por cento no mesmo período e base de comparação, abaixo da expectativa de avanço de 0,4 por cento.

Na Ásia, o Nikkei <.N225> encerrou o dia em Tóquio com alta de 0,20 por cento, na máxima em quase 10 meses, sob a perspectiva de que o aperto monetário chinês talvez não precise ser tão agressivo, enquanto o índice da Bolsa de Xangai terminou o dia estável, por realização de lucros. O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão <.MIAPJ0000PUS> cedia 0,16 por cento às 7h45.

A inflação ao consumidor na China atingiu 4,9 por cento em janeiro frente ao mesmo mês do ano passado, informou a Agência Nacional de Estatísticas (NBS), resultado abaixo da previsão de 5,3 por cento, mas acima dos 4,6 por cento de dezembro.

O europeu FTSEurofirst 300 <.FTEU3> subia 0,06 por cento, ajudado pelos resultados trimestrais da Danone e do Barclays, embora sem muita força. Nos EUA, o contrato futuro do S&P-500 situava-se próximo da estabilidade, com leve declínio de 0,03 por cento --0,4 ponto. O índice MSCI para ações globais ganhava 0,16 por cento e para emergentes, 0,01 por cento.

No segmento cambial, o índice DXY <.DXY>, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, recuava 0,18 por cento. O euro valorizava-se 0,3 por cento, a 1,3530 dólar. Em relação à moeda japonesa , o dólar subia 0,29 por cento, a 83,55 ienes.

Entre as commodities, o petróleo avançava 0,25 por cento, a 85,02 dólares o barril, nas operações eletrônicas em Nova York. Em Londres, o cobre era transacionado em baixa de 0,59 por cento.

No Brasil, merece destaque a divulgação das vendas no varejo em dezembro pelo IBGE, assim como devem ser monitoradas as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em teleconferência com a mídia estrangeira para falar sobre os assuntos de interesse do Brasil que serão discutidos no G20, às 11h. Mantega também irá à Comissão Geral na Câmara dos Deputados às 15h para discutir o reajuste do salário mínimo, o que deve ser acompanhado.

Veja a agenda com os principais indicadores desta terça-feira [ID: nN15134977]

Veja a variação dos principais mercados na segunda-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,669 real, em alta de 0,12 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP>

O Ibovespa subiu 1,22 por cento, para 66.557 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,55 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20>

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 0,65 por cento, a 35.480 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,42 por cento ao ano, ante 12,33 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3479 dólar, ante 1,3546 dólar do fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 133,688 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,951 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ>

O risco Brasil tinha estabilidade a 176 pontos-básicos. O EMBI+ registrava acréscimo de 4 pontos, a 261 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones <.DJI> tinha oscilação negativa de 0,07 por cento, a 12.264 pontos; o S&P 500 <.SPX> subia 0,19 por cento, a 1.331 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> ganhava 0,22 por cento, a 2.815 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo perdeu 0,77 dólar, ou 0,9 por cento, a 84,81 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, registravam variação negativa, oferecendo rendimento de 3,6250 por cento ante 3,638 por cento no fechamento anterior.

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