O quanto 12 índices mundiais estão longe do nível pré-crise
Os Índices Dow Jones e S&P 500 foram os primeiros a recuperar os níveis em que estavam antes da crise estourar
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2013 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h39.
São Paulo - Março foi o mês da virada para o mercado de capitais americano. De acordo com levantamento feito pela Standard & Poor’s , tanto o índice Dow Jones como S&P 500 atingiram novos recordes e superaram os níveis pré-crise de 2008.Entre os outros mercados analisados, o da Índia tem a segunda melhor recuperação e precisa avançar mais 11% para atingir novos recordes.Já Austrália, Canadá, Japão, América Latina, BRICs e Europa ainda tem que subir de 20 a 50% para alcançar os níveis que vivenciaram antes da crise financeira mundial, em 2007. Confira a seguir o nível das principais bolsas do mundo e o quanto ainda elas precisam avançar para retornar aos níveis pré-crise.
S&P 500 e Dow Jones atingiram seus novos recordes em 28 de março, aos 1.569 pontos e 14.578 pontos, respectivamente. Foram os únicos indices, entre os medidos pela S&P, a voltar a situação pré-crise.
O S&P TSX 60 havia atingido sua máxima pré-crise em 20 de maio de 2008, quando chegou aos 371 pontos. Para voltar ao mesmo nível, o índice que mede o mercado canadense ainda precisa valorizar 26,21%.
No Japão, a crise chegou mais cedo e o índice S&P TOPIX 150 atingiu sua máxima em 8 de maio de 2006. Para voltar ao mesmo patamar, ainda é preciso um crescimento de 43,86%.
O S&P ASX 200, da Austrália, havia atingido sua pontuação recorde em 1º de novembro de 2007. O índice ainda precisa subir 21,28% para recuperar o patamar.
O índice S&P LAC 40, composto por empresas latino americanas, ainda precisa crescer 35,36% para voltar ao patamar que estava antes da crise, aos 5.790 pontos.
A Europa, medida pelo índice S&P Europe 350, ainda está muito distante de sua máxima (2.072 pontos). Em meio a preocupações econômicas e estruturais, o índice ainda precisa de uma valorização de 50,33% para recuperar o nível de outubro de 2007.
O índice S&P Ásia 50, que mede o desempenho de 50 empresas asiáticas (exlcuindo as japonesas), alcançou sua máxima em 29 de outubro de 2007, aos 4.156 pontos. Para recuperar o mesmo patamar, o índice precisa subir 18,04%.
Dos mercados analisados, o indiano é o que está mais próximo de recuperar os 21.004 pontos alcançados em 5 de novembro de 2010. Só é necessária uma valorização de 11,52% ao indice S&P BSE Sensex.
O índice S&P Dev ex US BMI, que mede a performance dos mercados dos países desenvolvidos, excluindo os EUA, ainda precisa valorizar 36,10% para recuperar os 352 pontos de 31 de outubro de 2007.
Os mercados emergentes têm se saído melhor do que os países desenvolvidos. Além de ter tido um desempenho melhor no period pré-crise, o grupo dos países emergentes vem se recuperando mais rapidamente. Os mercados emergentes precisam avançar 25% para atingir a máxima de 329 pontos alcançada em 29 de outubro de 2007.
Os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) vinham tendo um desempenho surpreendente antes da crise, mas ainda não se recuperou tão rapidamente quanto outros mercados. O índice S&P BRIC 40 precisa avançar mais de 50% para voltar a níveis recordes (3.520 pontos, atingidos em 31 de outubro de 2007).
O índiceS&P Brazil BMI atingiu sua máxima em 19 de maio de 2008, com 570 pontos. Para o mercado brasileiro volta ao patamar pré-crise, o índice ainda precisa valorizar 58%, maior percentual de crescimento entre os índices analisados.
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