Moody's ameaça rebaixar Repsol depois de expropriação
O governo argentino decidiu na segunda-feira expropriar parcialmente a companhia YPF, controlada em 57,4% pela Repsol
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2012 às 10h59.
A agência de classificação de crédito Moody's ameaçou nesta quarta-feira rebaixar a nota da Repsol, colocando-a sob vigilância negativa, devido ao projeto argentino de expropriar o grupo petroleiro espanhol e sua filial YPF, depois de a Fitch ter feito a mesma coisa na véspera.
"A Moody's considera que a expropriação da Repsol de uma participação de 51% na YPF, sem uma compensação (financeira) adequada por parte do governo argentino, provocaria um enfraquecimento significativo das qualidades de crédito do grupo", explicou a agência, que atualmente dá à petroleira espanhola a nota "Baa2".
Ignorando as advertências de Madri, a presidente argentina Cristina Kirchner decidiu na segunda-feira expropriar parcialmente a companhia YPF, controlada em 57,4% pela Repsol, e da qual o Estado e as províncias argentinas possuirão a partir de agora 51%.
Esta nacionalização provocou uma crise sem precedentes entre a Espanha e a Argentina.
"A expropriação reduzirá o tamanho e a diversidade do perfil de atividade da Repsol e aumentará sua exposição relativa ao difícil setor europeu do refino e distribuição", afirmou a Moody's, assinalando que a YPF representa um terço das reservas do grupo espanhol.
A agência prevê decidir a respeito da notação do grupo nas próximas semanas, vigiando de perto "as ações corretivas da direção da Repsol para atenuar o efeito da expropriação e ampliar o perfil financeiro do grupo".
Na véspera, a Fitch Ratings colocou o grupo petroleiro Repsol-YPF sob vigilância negativa, uma revisão que, segundo a agência, "reflete a incerteza sobre as implicações financeiras da expropriação da YPF" e das eventuais indenizações referentes ao caso.
Na Fitch, a nota da Repsol é "BBB".
A agência de classificação de crédito Moody's ameaçou nesta quarta-feira rebaixar a nota da Repsol, colocando-a sob vigilância negativa, devido ao projeto argentino de expropriar o grupo petroleiro espanhol e sua filial YPF, depois de a Fitch ter feito a mesma coisa na véspera.
"A Moody's considera que a expropriação da Repsol de uma participação de 51% na YPF, sem uma compensação (financeira) adequada por parte do governo argentino, provocaria um enfraquecimento significativo das qualidades de crédito do grupo", explicou a agência, que atualmente dá à petroleira espanhola a nota "Baa2".
Ignorando as advertências de Madri, a presidente argentina Cristina Kirchner decidiu na segunda-feira expropriar parcialmente a companhia YPF, controlada em 57,4% pela Repsol, e da qual o Estado e as províncias argentinas possuirão a partir de agora 51%.
Esta nacionalização provocou uma crise sem precedentes entre a Espanha e a Argentina.
"A expropriação reduzirá o tamanho e a diversidade do perfil de atividade da Repsol e aumentará sua exposição relativa ao difícil setor europeu do refino e distribuição", afirmou a Moody's, assinalando que a YPF representa um terço das reservas do grupo espanhol.
A agência prevê decidir a respeito da notação do grupo nas próximas semanas, vigiando de perto "as ações corretivas da direção da Repsol para atenuar o efeito da expropriação e ampliar o perfil financeiro do grupo".
Na véspera, a Fitch Ratings colocou o grupo petroleiro Repsol-YPF sob vigilância negativa, uma revisão que, segundo a agência, "reflete a incerteza sobre as implicações financeiras da expropriação da YPF" e das eventuais indenizações referentes ao caso.
Na Fitch, a nota da Repsol é "BBB".