Mercados se recuperam após início ruim por PIB dos EUA
São Paulo - Os mercados financeiros internacionais se recuperaram após um início de dia ruim por dados decepcionantes dos Estados Unidos. A moeda e as ações domésticas fecharam em alta e as projeções de juros empacaram. Investidores começaram o dia decepcionados com o crescimento menor que o esperado no Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do […]
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2011 às 18h05.
São Paulo - Os mercados financeiros internacionais se recuperaram após um início de dia ruim por dados decepcionantes dos Estados Unidos. A moeda e as ações domésticas fecharam em alta e as projeções de juros empacaram.
Investidores começaram o dia decepcionados com o crescimento menor que o esperado no Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do primeiro trimestre. A economia avançou a uma taxa anualizada de 1,8 por cento, menos que a estimativa de 2,1 por cento. O aumento nos pedidos de auxílio-desemprego no país na semana passada também pressionou no início da sessão.
Mas balanços corporativos ajudaram Wall Street a se recompor. Na Bovespa, a busca por papéis considerados baratos ditou o avanço, com destaque para ações dos setores de energia --como OGX e Petrobras -- e financeiro --como Itaú Unibanco .
A perspectiva de que o juro nos EUA continue baixo e prognósticos de mais ingressos de recursos no curto prazo favoreceram a queda do dólar frente ao real.
Por aqui, durante apresentação em seminário do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro da Fazenda Guido Mantega projetou que o fluxo de capitais para países em desenvolvimento deve continuar nos próximos anos, diante da perspectiva de crescimento econômico maior desses mercados em relação às economias maduras [ID:nN26285821].
A moeda norte-americana recuava ainda contra uma cesta de divisas <.DXY>, com o euro em alta após notícias de que a China estaria interessada em comprar bônus do pacote de ajuda da União Europeia (UE) a Portugal.
A pauta doméstica incluiu números mostrando que o governo central, formado por Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central, registrou superávit primário de 15,589 bilhões de reais em abril.
Também foi divulgada a queda da taxa de desemprego no Brasil em abril para 6,4 por cento, ante 6,5 por cento em março, segundo o IBGE. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) saltou 2,03 por cento em maio, ante 0,75 por cento em abril [ID:nN26242352] [ID:nN26119515].
Mas essas informações pouco reverberaram no mercado de renda fixa, com as taxas de DI novamente oscilando em torno da estabilidade.
A agenda doméstica na sexta-feira será fraca, pontuada apenas pela divulgação do índice que mede a atividade industrial paulista em abril, prevista para as 11h. Nos EUA, saem a confiança do consumidor de maio (10h55) e a leitura de abril do índice de preços ao consumidor do país (9h30).
Veja a variação dos principais mercados nesta quinta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,617 real, em queda de 0,74 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 1,12 por cento, para 64.098 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,91 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,60 por cento, a 35.689 pontos.
JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,34 por cento ao ano, ante 12,35 por cento no ajuste anterior.
EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4138 dólar, ante 1,4085 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.
GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía a 136,125 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,009 por cento ao ano.
BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> teve variação positiva de 0,07 por cento, a 12.402 pontos; o S&P 500 <.SPX> avançou 0,40 por cento, a 1.325 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> subiu 0,78 por cento, a 2.782 pontos.
PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo teve perda de 1,09 dólar, ou 1,08 por cento, a 100,23 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 3,0590 por cento ante 3,129 por cento no fechamento anterior.
São Paulo - Os mercados financeiros internacionais se recuperaram após um início de dia ruim por dados decepcionantes dos Estados Unidos. A moeda e as ações domésticas fecharam em alta e as projeções de juros empacaram.
Investidores começaram o dia decepcionados com o crescimento menor que o esperado no Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do primeiro trimestre. A economia avançou a uma taxa anualizada de 1,8 por cento, menos que a estimativa de 2,1 por cento. O aumento nos pedidos de auxílio-desemprego no país na semana passada também pressionou no início da sessão.
Mas balanços corporativos ajudaram Wall Street a se recompor. Na Bovespa, a busca por papéis considerados baratos ditou o avanço, com destaque para ações dos setores de energia --como OGX e Petrobras -- e financeiro --como Itaú Unibanco .
A perspectiva de que o juro nos EUA continue baixo e prognósticos de mais ingressos de recursos no curto prazo favoreceram a queda do dólar frente ao real.
Por aqui, durante apresentação em seminário do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro da Fazenda Guido Mantega projetou que o fluxo de capitais para países em desenvolvimento deve continuar nos próximos anos, diante da perspectiva de crescimento econômico maior desses mercados em relação às economias maduras [ID:nN26285821].
A moeda norte-americana recuava ainda contra uma cesta de divisas <.DXY>, com o euro em alta após notícias de que a China estaria interessada em comprar bônus do pacote de ajuda da União Europeia (UE) a Portugal.
A pauta doméstica incluiu números mostrando que o governo central, formado por Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central, registrou superávit primário de 15,589 bilhões de reais em abril.
Também foi divulgada a queda da taxa de desemprego no Brasil em abril para 6,4 por cento, ante 6,5 por cento em março, segundo o IBGE. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) saltou 2,03 por cento em maio, ante 0,75 por cento em abril [ID:nN26242352] [ID:nN26119515].
Mas essas informações pouco reverberaram no mercado de renda fixa, com as taxas de DI novamente oscilando em torno da estabilidade.
A agenda doméstica na sexta-feira será fraca, pontuada apenas pela divulgação do índice que mede a atividade industrial paulista em abril, prevista para as 11h. Nos EUA, saem a confiança do consumidor de maio (10h55) e a leitura de abril do índice de preços ao consumidor do país (9h30).
Veja a variação dos principais mercados nesta quinta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,617 real, em queda de 0,74 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 1,12 por cento, para 64.098 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,91 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,60 por cento, a 35.689 pontos.
JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,34 por cento ao ano, ante 12,35 por cento no ajuste anterior.
EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4138 dólar, ante 1,4085 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.
GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía a 136,125 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,009 por cento ao ano.
BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> teve variação positiva de 0,07 por cento, a 12.402 pontos; o S&P 500 <.SPX> avançou 0,40 por cento, a 1.325 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> subiu 0,78 por cento, a 2.782 pontos.
PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo teve perda de 1,09 dólar, ou 1,08 por cento, a 100,23 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 3,0590 por cento ante 3,129 por cento no fechamento anterior.