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Mercados na Europa encerram negócios sem direção única

Melhora do sentimento econômico e aumento do desemprego influenciaram movimento dos mercados, assim como as expectativas quanto à temporada de balanços de empresas

Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-Mib registrou alta de 0,33% na sessão desta terça-feira (REUTERS/Stefano Rellandini)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 15h04.

Londres - As bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, em meio a indicadores mistos sobre a economia da zona do euro e a expectativa com o início da temporada de balanços corporativos, além da reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,13%, fechando a 286,25 pontos.

Entre os indicadores divulgados nesta terça-feira, a Comissão Europeia informou que o índice de sentimento econômico da zona do euro subiu para 87,0 em dezembro, acima da previsão de 86,3 e representando o nível mais alto desde julho. Por outro lado, a taxa de desemprego na zona do euro bateu novo recorde em novembro, de 11,8%, e as vendas no varejo cresceram menos do que o esperado no mesmo mês.

Também teve impacto negativo sobre os mercados a queda de 3,4% nas exportações da Alemanha em novembro, a maior desde outubro de 2011, e o declínio de 1,8% nas encomendas à indústria do país, mais do que o recuo de 1,4% previsto pelos economistas. O euro, que chegou a subir ante o dólar no começo da manhã, perdeu força após rumores de um iminente rebaixamento do rating da França, que circulou na rede social Twitter. O Ministério de Finanças francês negou as especulações.

Enquanto isso, os participantes do mercado aguardam o início da temporada de balanços, que começa nesta terça-feira após o fechamento das bolsas de Nova York, com a divulgação dos resultados da Alcoa. Além disso, na quinta-feira o BCE realiza sua reunião de política monetária. "Embora tenha havido alguns dados positivos nesta terça-feira, não há nada que realmente impulsione outra rodada de compras", comenta Angus Campbell, analista da Capital Spreads.


Nesse cenário, o índice FTSE da Bolsa de Londres perdeu 0,18%, fechando a 6.053,63 pontos. As ações da mineradora Antofagasta recuaram 2,57%, enquanto a companhia de petróleo Tullow Oil teve retração de 3,62%. Já a Vodafone ganhou 1,72%, após a Verizon Communications afirmar que pode comprar a fatia da Vodafone na Verizon Wireless.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,48% e encerrou a sessão a 7.695,83 pontos. A seguradora Munich Re perdeu 1,70%, após ter sua recomendação rebaixada pelo Bank of America. Do outro lado, o setor bancário continuou a tendência de alta observada ontem, quando o cronograma para a implementação das regras de Basileia 3 foi flexibilizado. Entre os destaques aparecem Commerzbank, com alta de 1,01%, e Deutsche Bank, que subiu 1,24%.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,03% e fechou a 3.705,88 pontos. A seguradora AXA perdeu 2,37%, também em função de um rebaixamento na recomendação do Bank of America. Mais uma vez, os bancos lideraram os ganhos do dia (Credit Agricole +0,81%, Société Générale +3,17% e BNP Paribas +1,07%).

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, avançou 0,33%, fechando a 16.951,14 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 teve alta de 0,40%, terminando a 8.453,00 pontos. E na Bolsa de Lisboa o PSI-20 recuou 0,22%, fechando a 5.871,07 pontos. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, em meio a indicadores mistos sobre a economia da zona do euro e a expectativa com o início da temporada de balanços corporativos, além da reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,13%, fechando a 286,25 pontos.

Entre os indicadores divulgados nesta terça-feira, a Comissão Europeia informou que o índice de sentimento econômico da zona do euro subiu para 87,0 em dezembro, acima da previsão de 86,3 e representando o nível mais alto desde julho. Por outro lado, a taxa de desemprego na zona do euro bateu novo recorde em novembro, de 11,8%, e as vendas no varejo cresceram menos do que o esperado no mesmo mês.

Também teve impacto negativo sobre os mercados a queda de 3,4% nas exportações da Alemanha em novembro, a maior desde outubro de 2011, e o declínio de 1,8% nas encomendas à indústria do país, mais do que o recuo de 1,4% previsto pelos economistas. O euro, que chegou a subir ante o dólar no começo da manhã, perdeu força após rumores de um iminente rebaixamento do rating da França, que circulou na rede social Twitter. O Ministério de Finanças francês negou as especulações.

Enquanto isso, os participantes do mercado aguardam o início da temporada de balanços, que começa nesta terça-feira após o fechamento das bolsas de Nova York, com a divulgação dos resultados da Alcoa. Além disso, na quinta-feira o BCE realiza sua reunião de política monetária. "Embora tenha havido alguns dados positivos nesta terça-feira, não há nada que realmente impulsione outra rodada de compras", comenta Angus Campbell, analista da Capital Spreads.


Nesse cenário, o índice FTSE da Bolsa de Londres perdeu 0,18%, fechando a 6.053,63 pontos. As ações da mineradora Antofagasta recuaram 2,57%, enquanto a companhia de petróleo Tullow Oil teve retração de 3,62%. Já a Vodafone ganhou 1,72%, após a Verizon Communications afirmar que pode comprar a fatia da Vodafone na Verizon Wireless.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,48% e encerrou a sessão a 7.695,83 pontos. A seguradora Munich Re perdeu 1,70%, após ter sua recomendação rebaixada pelo Bank of America. Do outro lado, o setor bancário continuou a tendência de alta observada ontem, quando o cronograma para a implementação das regras de Basileia 3 foi flexibilizado. Entre os destaques aparecem Commerzbank, com alta de 1,01%, e Deutsche Bank, que subiu 1,24%.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,03% e fechou a 3.705,88 pontos. A seguradora AXA perdeu 2,37%, também em função de um rebaixamento na recomendação do Bank of America. Mais uma vez, os bancos lideraram os ganhos do dia (Credit Agricole +0,81%, Société Générale +3,17% e BNP Paribas +1,07%).

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, avançou 0,33%, fechando a 16.951,14 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 teve alta de 0,40%, terminando a 8.453,00 pontos. E na Bolsa de Lisboa o PSI-20 recuou 0,22%, fechando a 5.871,07 pontos. As informações são da Dow Jones.

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