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Mercados em compasso de espera por solução da crise

Reunião da União Europeia não chega a acordo e aumenta expectativa por quarta-feira

A falta de consenso na reunião de domingo já era esperada pelo mercado (Mario Tama/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2011 às 17h41.

São Paulo – A reunião de cúpula da União Europeia (UE) realizada neste domingo, em Bruxelas, não chegou a um acordo sobre o aumento do poder de fogo da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e a definição de um desenho do plano de recapitalização dos bancos da zona do euro.

A falta de consenso, contudo, já era esperada pelo mercado. Com isso, as atenções dos investidores agora estão voltadas para uma nova reunião de cúpula na quarta-feira, que contará com a participação dos 17 países que trabalham com a moeda única, além de outros 10 membros da UE.

"Houve horas e horas de discussões (...) Nós não tivemos êxito ainda, mas temos até quarta-feira", disse Nicolas Sarkozy, presidente da França, durante uma entrevista coletiva. Ele destacou a "complexidade considerável" das questões em jogo.

Quarta-feira

A reunião irá debater a ampliação da EFSF de 440 bilhões de euros para algo em torno de 1 ou 2 trilhões de euros, segundo as especulações. Em uma análise publicada recentemente, o economista Guillermo de la Dehesa, alerta que o tempo está acabando para que os líderes da região encontrem uma solução para a crise.


“Caso o conselho não consiga atingir isso [uma solução], a crise irá cruzar a linha da paciência, fazendo com que seja improvável restaurar a confiança dos investidores outra vez”, explica Dehesa, que é chairman do CEPR (Centre for Economic Policy Research) e vice-chairman do Goldman Sachs na Europa desde 1988.

Agenda

No Brasil, o destaque da agenda nesta próxima semana é a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O Banco central reduziu o juro de 12% para 11,5% ao ano em uma decisão unânime. O documento será publicado na quarta-feira.

Nos EUA, os investidores devem acompanhar a publicação da primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre do ano, na quinta-feira. A expectativa, segundo o site Briefing.com, é de um crescimento de 2,2%. Atenção também para o indicador de pedidos de bens duráveis de setembro. A estimativa é por uma retração de 1%.

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A falta de consenso, contudo, já era esperada pelo mercado. Com isso, as atenções dos investidores agora estão voltadas para uma nova reunião de cúpula na quarta-feira, que contará com a participação dos 17 países que trabalham com a moeda única, além de outros 10 membros da UE.

"Houve horas e horas de discussões (...) Nós não tivemos êxito ainda, mas temos até quarta-feira", disse Nicolas Sarkozy, presidente da França, durante uma entrevista coletiva. Ele destacou a "complexidade considerável" das questões em jogo.

Quarta-feira

A reunião irá debater a ampliação da EFSF de 440 bilhões de euros para algo em torno de 1 ou 2 trilhões de euros, segundo as especulações. Em uma análise publicada recentemente, o economista Guillermo de la Dehesa, alerta que o tempo está acabando para que os líderes da região encontrem uma solução para a crise.


“Caso o conselho não consiga atingir isso [uma solução], a crise irá cruzar a linha da paciência, fazendo com que seja improvável restaurar a confiança dos investidores outra vez”, explica Dehesa, que é chairman do CEPR (Centre for Economic Policy Research) e vice-chairman do Goldman Sachs na Europa desde 1988.

Agenda

No Brasil, o destaque da agenda nesta próxima semana é a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O Banco central reduziu o juro de 12% para 11,5% ao ano em uma decisão unânime. O documento será publicado na quarta-feira.

Nos EUA, os investidores devem acompanhar a publicação da primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre do ano, na quinta-feira. A expectativa, segundo o site Briefing.com, é de um crescimento de 2,2%. Atenção também para o indicador de pedidos de bens duráveis de setembro. A estimativa é por uma retração de 1%.

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