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Mercado de dívida na Europa resiste após rebaixamento

Taxas pagas pelos países não sofreram grandes alterações depois da redução das notas feitas pela Standard and Poor's

A Standard and Poor's rebaixou a nota de nove países europeus (Stan Honda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 12h21.

Paris - O mercado da dívida dos países europeus resistia nesta segunda-feira à redução da nota creditícia de 9 países da zona do euro, realizada na sexta-feira pela Standard and Poor's , com as taxas a dez anos apresentando uma leve tensão, mas sem excessos.

Às 09H00 GMT (07H00 de Brasília), a taxa dos bônus franceses à dez anos, que evolui de maneira oposta à demanda, estava em leve alta, a 3,095%, contra 3,065% no fechamento de sexta-feira.

A nota de Itália e Espanha foi rebaixada em dois escalões, e suas taxas também resistiam no mercado secundário da dívida. As taxas a 10 anos dos bônus italianos apresentavam um rendimento de 6,740%, contra 6,618% na sexta-feira. Já o bônus espanhol apresentava ganho de 5,272%, contra 5,190% no pregão anterior.

"Essa notícia já estava incorporada nas cotações. A Standard and Poor's apenas constatou o que os mercados já haviam precificado", disse Laurent Geromini, diretor de gestão de taxas de Swiss Life.

"Até o momento, o mercado estuda e se interroga sobre as medidas a serem tomadas pela França e sua reação", disse.

O objetivo é evitar um distanciamento muito grande das taxas alemãs. A maior economia da Europa manteve sua nota de crédito "AAA", a melhor possível, assim como sua perspectiva.

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Às 09H00 GMT (07H00 de Brasília), a taxa dos bônus franceses à dez anos, que evolui de maneira oposta à demanda, estava em leve alta, a 3,095%, contra 3,065% no fechamento de sexta-feira.

A nota de Itália e Espanha foi rebaixada em dois escalões, e suas taxas também resistiam no mercado secundário da dívida. As taxas a 10 anos dos bônus italianos apresentavam um rendimento de 6,740%, contra 6,618% na sexta-feira. Já o bônus espanhol apresentava ganho de 5,272%, contra 5,190% no pregão anterior.

"Essa notícia já estava incorporada nas cotações. A Standard and Poor's apenas constatou o que os mercados já haviam precificado", disse Laurent Geromini, diretor de gestão de taxas de Swiss Life.

"Até o momento, o mercado estuda e se interroga sobre as medidas a serem tomadas pela França e sua reação", disse.

O objetivo é evitar um distanciamento muito grande das taxas alemãs. A maior economia da Europa manteve sua nota de crédito "AAA", a melhor possível, assim como sua perspectiva.

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