Maioria das Bolsas da Ásia fecha em alta
Os participantes do mercado continuaram atentos aos desdobramentos mais recentes relacionados ao abismo fiscal nos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 08h02.
Tóquio - As bolsas da Ásia encerraram a sessão em alta, com os índices acionários de Hong Kong e Austrália atingindo máximas em muitos meses, ajudadas por sinais positivos dos EUA e da Europa, enquanto os investidores ignoraram o lançamento de um míssil pela Coreia do Norte.
Os participantes do mercado continuaram atentos aos desdobramentos mais recentes relacionados ao abismo fiscal nos Estados Unidos - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso.
O The Wall Street Journal informou que o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente da Câmara dos Representes, o republicano John Boehner, apresentaram novas propostas sobre impostos e gastos ontem, aumentando o progresso feito durante as negociações de bastidores recentes.
O índice ZEW de sentimento econômico na Alemanha trouxe notícias positivas na terça-feira, ao mostrar sua primeira leitura positiva desde maio.
O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, atingiu o maior nível em 16 meses, fechando com alta de 0,8%, aos 22.503,35 pontos. Entre os destaques da sessão estavam as ações da Guoco Corp., que subiram 30,6%, após o seu maior acionista oferecer 8,3 bilhões de dólares de Hong Kong para comprar o conglomerado privado.
As bolsas da China seguiram os ganhos nos mercados regionais, com os papéis dos bancos liderando os ganhos graças à caça por pechinchas.O índice Shanghai Composite subiu 0,4%, ou 8,03 pontos, para 2.082,70 pontos. O índice Shenzhen Composite fechou estável, aos 793,29 pontos. Os investidores aguardam a Conferência Central de Trabalho Econômico, prevista para esta semana. Alguns esperam que o governo chinês introduzirá políticas para dar apoio à economia na reunião. Entre as ações de bancos, os destaques foram: China Minsheng Banking (+1,6%), Shanghai Pudong Development Bank (+1,5%) e Industrial & Commercial Bank of China (+1,3%).
Em Taiwan, a Bolsa de Valores de Taipé fechou o pregão em alta, em meio aos sinais de maior progresso na discussão do "abismo fiscal" nos EUA. As ações de instituições financeiras conduziram o pregão. O índice Taiwan Weighted ganhou 1%, aos 7.690,19 pontos. As ações da Mega Financial e Cathay Financial avançaram, respectivamente, 3,2% e 1,5%. Dentre as tecnológicas, Hon Hai subiu 0,6% e Acer ganhou 2,7%.
Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou o pregão em alta, com a compra de ações por investidores estrangeiros e instituições. Pesou sobre o mercado a expectativa gerada após o lançamento de um foguete de longo alcance pela vizinha Coreia do Norte. O índice Kospi subiu 0,55%, para 1.975,44 pontos. As ações da Hyundai Heavy Industries e LG Chem subiram, respectivamente, 2% e 0,6%. Os papéis da Hyundai Motor recuaram 0,7%.
Na Austrália, a Bolsa de Valores de Sydney subiu a seu mais alto nível em quase 17 meses nesta quarta-feira, com o recuo das preocupações sobre a crise na Europa. Além disso, as inquietações sobre o "abismo fiscal" nos EUA também estão diminuindo. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,17%, aos 4.583,81 pontos. As ações da BHP Billiton, Rio Tinto e Fortescue Metals tiveram ganhos entre 1% e 1,7%, com o fortalecimento do preço do minério de ferro.
O índice PSEi, da Bolsa das Filipinas, fechou em queda de 0,2%, aos 5.819,79 pontos, com pesado volume de negócios e sucumbindo à realização de lucros. O conglomerado Ayala perdeu 3,2% e PLDT caiu 1,3%. Do lado positivo Philippine National Bank subiu 6,3%. As informações são da Dow Jones.
Tóquio - As bolsas da Ásia encerraram a sessão em alta, com os índices acionários de Hong Kong e Austrália atingindo máximas em muitos meses, ajudadas por sinais positivos dos EUA e da Europa, enquanto os investidores ignoraram o lançamento de um míssil pela Coreia do Norte.
Os participantes do mercado continuaram atentos aos desdobramentos mais recentes relacionados ao abismo fiscal nos Estados Unidos - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso.
O The Wall Street Journal informou que o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente da Câmara dos Representes, o republicano John Boehner, apresentaram novas propostas sobre impostos e gastos ontem, aumentando o progresso feito durante as negociações de bastidores recentes.
O índice ZEW de sentimento econômico na Alemanha trouxe notícias positivas na terça-feira, ao mostrar sua primeira leitura positiva desde maio.
O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, atingiu o maior nível em 16 meses, fechando com alta de 0,8%, aos 22.503,35 pontos. Entre os destaques da sessão estavam as ações da Guoco Corp., que subiram 30,6%, após o seu maior acionista oferecer 8,3 bilhões de dólares de Hong Kong para comprar o conglomerado privado.
As bolsas da China seguiram os ganhos nos mercados regionais, com os papéis dos bancos liderando os ganhos graças à caça por pechinchas.O índice Shanghai Composite subiu 0,4%, ou 8,03 pontos, para 2.082,70 pontos. O índice Shenzhen Composite fechou estável, aos 793,29 pontos. Os investidores aguardam a Conferência Central de Trabalho Econômico, prevista para esta semana. Alguns esperam que o governo chinês introduzirá políticas para dar apoio à economia na reunião. Entre as ações de bancos, os destaques foram: China Minsheng Banking (+1,6%), Shanghai Pudong Development Bank (+1,5%) e Industrial & Commercial Bank of China (+1,3%).
Em Taiwan, a Bolsa de Valores de Taipé fechou o pregão em alta, em meio aos sinais de maior progresso na discussão do "abismo fiscal" nos EUA. As ações de instituições financeiras conduziram o pregão. O índice Taiwan Weighted ganhou 1%, aos 7.690,19 pontos. As ações da Mega Financial e Cathay Financial avançaram, respectivamente, 3,2% e 1,5%. Dentre as tecnológicas, Hon Hai subiu 0,6% e Acer ganhou 2,7%.
Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou o pregão em alta, com a compra de ações por investidores estrangeiros e instituições. Pesou sobre o mercado a expectativa gerada após o lançamento de um foguete de longo alcance pela vizinha Coreia do Norte. O índice Kospi subiu 0,55%, para 1.975,44 pontos. As ações da Hyundai Heavy Industries e LG Chem subiram, respectivamente, 2% e 0,6%. Os papéis da Hyundai Motor recuaram 0,7%.
Na Austrália, a Bolsa de Valores de Sydney subiu a seu mais alto nível em quase 17 meses nesta quarta-feira, com o recuo das preocupações sobre a crise na Europa. Além disso, as inquietações sobre o "abismo fiscal" nos EUA também estão diminuindo. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,17%, aos 4.583,81 pontos. As ações da BHP Billiton, Rio Tinto e Fortescue Metals tiveram ganhos entre 1% e 1,7%, com o fortalecimento do preço do minério de ferro.
O índice PSEi, da Bolsa das Filipinas, fechou em queda de 0,2%, aos 5.819,79 pontos, com pesado volume de negócios e sucumbindo à realização de lucros. O conglomerado Ayala perdeu 3,2% e PLDT caiu 1,3%. Do lado positivo Philippine National Bank subiu 6,3%. As informações são da Dow Jones.