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Juros futuros sobem com quadro eleitoral

O mercado considerou que não houve um "vencedor" claro no evento, o que, em última instância, favorece a candidata da situação

Bovespa: perto das 10h, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2016 apontava 11,91% (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 11h35.

São Paulo - Os juros futuros abriram e alta e acentuaram o movimento, na medida em que a aversão ao risco agravou-se após a divulgação de uma série de indicadores da economia norte-americana nesta quarta-feira, 15, levando as taxas na BM&FBovespa às máximas. O mercado também se influencia pelo quadro eleitoral, com a repercussão do debate entre os presidenciáveis realizado ontem pela Rede Bandeirantes.

O mercado considerou que não houve um "vencedor" claro no evento, o que, em última instância, favorece a candidata da situação, Dilma Rousseff (PT). Com isso, crescem as expectativas em torno das pesquisas Ibope e Datafolha, sobre a corrida presidencial, previstas para esta noite.

Perto das 10 horas, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2016 apontava 11,91%, de 11,85% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 marcava 11,90%, de 11,76% no ajuste anterior, e o DI para janeiro de 2021 projetava 11,46%, de 11,23%. A trajetória é oposta à dos juros dos Treasuries, onde a taxa da T-Note de dez anos cedia a 2,059%.

Nos EUA, a inflação ao produtor cedeu 0,1% em setembro, ante expectativa de +0,1%, enquanto o núcleo da inflação ficou estável, enquanto o mercado também previa alta de 0,1%.

As vendas do varejo norte-americanas recuaram 0,3% em setembro, mais do que a estimativa de queda de 0,1%. Por fim, o índice Empire State de atividade de Nova York caiu para 6,17 em outubro, muito pior do que a marca de 20 esperada.

Aqui, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas do comércio varejista, no conceito restrito, subiram 1,1% em agosto ante julho e caíram 1,1% ante agosto de 2013, ambos dentro das estimativas do mercado.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,40% em agosto ante julho e 6,8% ante igual mês do ano passado, também de acordo com o esperado pelos economistas.

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São Paulo - Os juros futuros abriram e alta e acentuaram o movimento, na medida em que a aversão ao risco agravou-se após a divulgação de uma série de indicadores da economia norte-americana nesta quarta-feira, 15, levando as taxas na BM&FBovespa às máximas. O mercado também se influencia pelo quadro eleitoral, com a repercussão do debate entre os presidenciáveis realizado ontem pela Rede Bandeirantes.

O mercado considerou que não houve um "vencedor" claro no evento, o que, em última instância, favorece a candidata da situação, Dilma Rousseff (PT). Com isso, crescem as expectativas em torno das pesquisas Ibope e Datafolha, sobre a corrida presidencial, previstas para esta noite.

Perto das 10 horas, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2016 apontava 11,91%, de 11,85% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 marcava 11,90%, de 11,76% no ajuste anterior, e o DI para janeiro de 2021 projetava 11,46%, de 11,23%. A trajetória é oposta à dos juros dos Treasuries, onde a taxa da T-Note de dez anos cedia a 2,059%.

Nos EUA, a inflação ao produtor cedeu 0,1% em setembro, ante expectativa de +0,1%, enquanto o núcleo da inflação ficou estável, enquanto o mercado também previa alta de 0,1%.

As vendas do varejo norte-americanas recuaram 0,3% em setembro, mais do que a estimativa de queda de 0,1%. Por fim, o índice Empire State de atividade de Nova York caiu para 6,17 em outubro, muito pior do que a marca de 20 esperada.

Aqui, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas do comércio varejista, no conceito restrito, subiram 1,1% em agosto ante julho e caíram 1,1% ante agosto de 2013, ambos dentro das estimativas do mercado.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,40% em agosto ante julho e 6,8% ante igual mês do ano passado, também de acordo com o esperado pelos economistas.

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