Juros futuros reagem a IPCA-15 acelerado e fala de Tombini
Viés positivo do dólar ante real, visto em parte da sessão, também contribuiu para alta das taxas dos contratos futuros de juros de prazo curto e intermediário
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 17h11.
São Paulo - Os juros futuros reagiram nesta sexta-feira, 19, ao IPCA-15 de dezembro, mais acelerado que a mediana projetada pelo mercado, e principalmente aos comentários de ontem à noite do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
O viés positivo do dólar ante o real, visto em parte da sessão, também contribuiu para a alta das taxas dos contratos futuros de juros de prazo curto e intermediário.
De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de dezembro subiu 0,79%, levemente acima do 0,75% esperado pelo mercado.
Já Tombini, em entrevista à Globo News, comparou o ritmo dos preços em sua gestão na instituição com o visto durante o comando de seu antecessor, Henrique Meirelles.
Segundo ele, a inflação está mais ou menos onde sempre esteve, mas "temos de fazer melhor e vamos fazer melhor que isso".
"Nossa meta é 4,5% e vamos trazer essa meta em 2016", comentou.
Considerando o fortalecimento mais recente do dólar, visto "de abril até outubro", Tombini avaliou o impacto nos preços domésticos.
"Agora precisamos apertar um pouco mais a política", disse.
Estas considerações passaram a ideia, para o mercado, de que o BC estará, de fato, vigilante em relação à inflação, podendo apertar a política monetária no curto prazo para, no futuro mais distante, deixá-la mais livre.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2015 marcava 12,20%, de 12,22% no ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2016 indicava 12,93%, de 12,91% na véspera. O DI para janeiro de 2017 apontava 12,96%, de 12,94% no ajuste anterior.
E o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,43%, de 12,46% ontem.
São Paulo - Os juros futuros reagiram nesta sexta-feira, 19, ao IPCA-15 de dezembro, mais acelerado que a mediana projetada pelo mercado, e principalmente aos comentários de ontem à noite do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
O viés positivo do dólar ante o real, visto em parte da sessão, também contribuiu para a alta das taxas dos contratos futuros de juros de prazo curto e intermediário.
De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de dezembro subiu 0,79%, levemente acima do 0,75% esperado pelo mercado.
Já Tombini, em entrevista à Globo News, comparou o ritmo dos preços em sua gestão na instituição com o visto durante o comando de seu antecessor, Henrique Meirelles.
Segundo ele, a inflação está mais ou menos onde sempre esteve, mas "temos de fazer melhor e vamos fazer melhor que isso".
"Nossa meta é 4,5% e vamos trazer essa meta em 2016", comentou.
Considerando o fortalecimento mais recente do dólar, visto "de abril até outubro", Tombini avaliou o impacto nos preços domésticos.
"Agora precisamos apertar um pouco mais a política", disse.
Estas considerações passaram a ideia, para o mercado, de que o BC estará, de fato, vigilante em relação à inflação, podendo apertar a política monetária no curto prazo para, no futuro mais distante, deixá-la mais livre.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2015 marcava 12,20%, de 12,22% no ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2016 indicava 12,93%, de 12,91% na véspera. O DI para janeiro de 2017 apontava 12,96%, de 12,94% no ajuste anterior.
E o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,43%, de 12,46% ontem.