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Juros futuros fecham em queda no pré-Copom

São Paulo - Diante do aumento das tensões na Europa e nos Estados Unidos com a crise da dívida e a consequente queda de preços das commodities, o mercado de juros reduziu hoje a probabilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central promover a elevação da taxa Selic em agosto, além do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 11h00.

São Paulo - Diante do aumento das tensões na Europa e nos Estados Unidos com a crise da dívida e a consequente queda de preços das commodities, o mercado de juros reduziu hoje a probabilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central promover a elevação da taxa Selic em agosto, além do aumento de 0,25 ponto porcentual, para 12,50% ao ano, já dado como certo na reunião que acontece nesta semana. O resultado da combinação desses dois fatores foi um corte generalizado das taxas projetadas nos contratos futuros de juros, que foi mais acentuado na faixa de curto para médio prazo.

Ao término da negociação normal na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a projeção do contrato futuro de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2012 (258.730 contratos negociados) caía de 12,48% para 12,47% ao ano, o DI de julho 2012 recuava de 12,62% para 12,59% ao ano (59.675 contratos negociados) e o DI de janeiro de 2013 (125.265 contratos) cedia a 12,64%, ante 12,67% ao ano na sexta-feira passada. Entre os vencimentos longos, a projeção do DI de janeiro de 2017 (14.160 contratos) bateu na mínima de 12,44% ao ano, mas fechou a 12,46% ao ano, ante 12,47% no ajuste anterior, enquanto o DI de janeiro 2021 (5.400 contratos) apontou 12,29% ao ano, de 12,33% na sessão anterior.

Na Europa, enquanto os líderes da zona do euro vão se reunir na quinta-feira com o objetivo de aprovar um plano que detalhe qual será a participação do setor privado num novo pacote de resgate para a Grécia, o mercado desconfia dos resultados dos testes de estresse divulgados na sexta-feira que reprovaram apenas oito de 90 principais instituições financeiras avaliadas e também da resistência do sistema financeiro da região, caso a solução a ser encaminhada para a crise grega pelos líderes da zona do euro contemple algum grau de moratória.

Nos Estados Unidos, permanece o impasse sobre a votação de um plano para elevação do teto do endividamento de modo a evitar a suspensão dos pagamentos, ao mesmo tempo em que mais uma agência de classificação de risco, a Fitch Ratings, afirmou que colocará o rating dos EUA em observação com perspectiva negativa se o governo não aumentar o limite da dívida até 2 de agosto. O mesmo alerta já havia sido dado pela Moody’s e pela S&P na semana passada.

Na pesquisa Focus divulgada hoje pelo BC, o mercado financeiro manteve em 12,75% a projeção para a taxa Selic ao final de 2011. Para o IPCA, as projeções para este ano e no próximo também ficaram estáveis. Para 2011, a previsão para o índice oficial de inflação no País segue em 6,31% e, para 2012, em 5,20%.

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São Paulo - Diante do aumento das tensões na Europa e nos Estados Unidos com a crise da dívida e a consequente queda de preços das commodities, o mercado de juros reduziu hoje a probabilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central promover a elevação da taxa Selic em agosto, além do aumento de 0,25 ponto porcentual, para 12,50% ao ano, já dado como certo na reunião que acontece nesta semana. O resultado da combinação desses dois fatores foi um corte generalizado das taxas projetadas nos contratos futuros de juros, que foi mais acentuado na faixa de curto para médio prazo.

Ao término da negociação normal na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a projeção do contrato futuro de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2012 (258.730 contratos negociados) caía de 12,48% para 12,47% ao ano, o DI de julho 2012 recuava de 12,62% para 12,59% ao ano (59.675 contratos negociados) e o DI de janeiro de 2013 (125.265 contratos) cedia a 12,64%, ante 12,67% ao ano na sexta-feira passada. Entre os vencimentos longos, a projeção do DI de janeiro de 2017 (14.160 contratos) bateu na mínima de 12,44% ao ano, mas fechou a 12,46% ao ano, ante 12,47% no ajuste anterior, enquanto o DI de janeiro 2021 (5.400 contratos) apontou 12,29% ao ano, de 12,33% na sessão anterior.

Na Europa, enquanto os líderes da zona do euro vão se reunir na quinta-feira com o objetivo de aprovar um plano que detalhe qual será a participação do setor privado num novo pacote de resgate para a Grécia, o mercado desconfia dos resultados dos testes de estresse divulgados na sexta-feira que reprovaram apenas oito de 90 principais instituições financeiras avaliadas e também da resistência do sistema financeiro da região, caso a solução a ser encaminhada para a crise grega pelos líderes da zona do euro contemple algum grau de moratória.

Nos Estados Unidos, permanece o impasse sobre a votação de um plano para elevação do teto do endividamento de modo a evitar a suspensão dos pagamentos, ao mesmo tempo em que mais uma agência de classificação de risco, a Fitch Ratings, afirmou que colocará o rating dos EUA em observação com perspectiva negativa se o governo não aumentar o limite da dívida até 2 de agosto. O mesmo alerta já havia sido dado pela Moody’s e pela S&P na semana passada.

Na pesquisa Focus divulgada hoje pelo BC, o mercado financeiro manteve em 12,75% a projeção para a taxa Selic ao final de 2011. Para o IPCA, as projeções para este ano e no próximo também ficaram estáveis. Para 2011, a previsão para o índice oficial de inflação no País segue em 6,31% e, para 2012, em 5,20%.

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