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Juros futuros encerram último pregão do ano em queda

O movimento seguiu a perda de vigor dos yields dos Treasuries nos Estados Unidos

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (30.785 contratos) estava em 10,13% (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 16h19.

São Paulo - O último pregão de juros futuros do ano foi marcado pelo baixo volume de negócios. O DI mais líquido, para janeiro de 2017, teve menos de 60 mil contratos negociados.

As taxas refletiram a pouca disposição dos investidores em alterar apostas e passaram o dia em leve baixa, com margem estreita da oscilação e encerrando o dia perto dos ajustes da sexta-feira.

O movimento seguiu a perda de vigor dos yields dos Treasuries nos Estados Unidos. Nem mesmo a valorização do dólar ante o real ao longo da tarde desta segunda-feira, 30, foi suficiente para alterar o desempenho dos contratos de juros futuros no mercado doméstico.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (30.785 contratos) estava em 10,13%, de 10,14% no ajuste de sexta-feira.

A taxa do DI para janeiro de 2015 (45.850 contratos) marcava 10,58%, na máxima, de 10,59% no ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva a termo de juros, o DI para janeiro de 2017 (59.750 contratos) apontava 12,28%, de 12,31% na véspera.

O DI para janeiro de 2021 (2.820 contratos) indicava taxa de 13,07%, máxima, ante 13,05% no ajuste anterior. Na prática, a curva a termo de juros segue precificando apostas divididas para a reunião do Copom de janeiro, entre 0,25 e 0,50 ponto porcentual de alta.

A cautela se justifica, também, pelo anúncio, na próxima quinta-feira, 02, dos dados fiscais de 2013. Em meio ao primeiro pregão do ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, concederá uma entrevista à imprensa (12h30) para fazer um balanço do ano e anunciar o resultado fiscal do governo federal em 2013, que normalmente é divulgado apenas na última semana de janeiro.

Hoje, o noticiário fraco colaborou para o marasmo dos mercados. A pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que a projeção da inflação medida pelo IPCA em 2013 subiu de 5,72% para 5,73%. Para 2014, a projeção passou de 5,97% para 5,98%.

Sem determinantes locais, o yield dos Treasuries foi o principal driver para os juros domésticos. As taxas, que já caíam no início do dia, renovaram mínimas à tarde em reação à primeira alta mensal em seis meses nas vendas pendentes de moradias dos EUA, referente à novembro. Por volta das 16h30, o juro da T-note de dez anos caía para 2,9710% e o da T-note de dois anos recuava para 0,391%.

A agenda de quinta-feira traz ainda o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de dezembro medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Índice de Commodities calculado pelo Banco Central (IC-Br) para o último mês deste ano. A estimativa dos analistas pesquisados pelo AE Projeções, da Agência Estado, indica que o IPC-S deve fechar dezembro com taxa entre 0,61% e 0,74%, a mediana ficou em 0,69%.

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São Paulo - O último pregão de juros futuros do ano foi marcado pelo baixo volume de negócios. O DI mais líquido, para janeiro de 2017, teve menos de 60 mil contratos negociados.

As taxas refletiram a pouca disposição dos investidores em alterar apostas e passaram o dia em leve baixa, com margem estreita da oscilação e encerrando o dia perto dos ajustes da sexta-feira.

O movimento seguiu a perda de vigor dos yields dos Treasuries nos Estados Unidos. Nem mesmo a valorização do dólar ante o real ao longo da tarde desta segunda-feira, 30, foi suficiente para alterar o desempenho dos contratos de juros futuros no mercado doméstico.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril de 2014 (30.785 contratos) estava em 10,13%, de 10,14% no ajuste de sexta-feira.

A taxa do DI para janeiro de 2015 (45.850 contratos) marcava 10,58%, na máxima, de 10,59% no ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva a termo de juros, o DI para janeiro de 2017 (59.750 contratos) apontava 12,28%, de 12,31% na véspera.

O DI para janeiro de 2021 (2.820 contratos) indicava taxa de 13,07%, máxima, ante 13,05% no ajuste anterior. Na prática, a curva a termo de juros segue precificando apostas divididas para a reunião do Copom de janeiro, entre 0,25 e 0,50 ponto porcentual de alta.

A cautela se justifica, também, pelo anúncio, na próxima quinta-feira, 02, dos dados fiscais de 2013. Em meio ao primeiro pregão do ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, concederá uma entrevista à imprensa (12h30) para fazer um balanço do ano e anunciar o resultado fiscal do governo federal em 2013, que normalmente é divulgado apenas na última semana de janeiro.

Hoje, o noticiário fraco colaborou para o marasmo dos mercados. A pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que a projeção da inflação medida pelo IPCA em 2013 subiu de 5,72% para 5,73%. Para 2014, a projeção passou de 5,97% para 5,98%.

Sem determinantes locais, o yield dos Treasuries foi o principal driver para os juros domésticos. As taxas, que já caíam no início do dia, renovaram mínimas à tarde em reação à primeira alta mensal em seis meses nas vendas pendentes de moradias dos EUA, referente à novembro. Por volta das 16h30, o juro da T-note de dez anos caía para 2,9710% e o da T-note de dois anos recuava para 0,391%.

A agenda de quinta-feira traz ainda o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de dezembro medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Índice de Commodities calculado pelo Banco Central (IC-Br) para o último mês deste ano. A estimativa dos analistas pesquisados pelo AE Projeções, da Agência Estado, indica que o IPC-S deve fechar dezembro com taxa entre 0,61% e 0,74%, a mediana ficou em 0,69%.

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