Juros cedem com queda do dólar e do retorno dos Treasuries
Por trás do movimento estiveram as dúvidas sobre quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) finalmente começará o aperto monetário
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 16h31.
São Paulo - O recuo consistente do dólar ante o real, aliado à queda dos yields (retorno) dos Treasuries nos EUA, definiu a baixa das taxas dos contratos futuros de juros .
Por trás do movimento estiveram as dúvidas sobre quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) finalmente começará o aperto monetário.
A taxa do DI para janeiro de 2016 fechou a sessão regular a 12,69%, ante 12,71% de ontem.
Já o DI para janeiro de 2017% marcou 12,48%, ante 12,59%, e o contrato para janeiro de 2021 ficou com taxa de 12,05%, ante 12,21%.
A divulgação dos dados do relatório de empregos (payroll) americano pela manhã, com criação de vagas em dezembro, mas retração da renda, somou-se a declarações mais recentes de autoridades no sentido de cautela antes do aperto monetário.
Neste cenário, o mercado financeiro passou a ajustar parte de suas apostas, prevendo que os juros podem levar mais tempo para subir nos EUA.
Isso se traduziu na queda do dólar ante o real e ante várias outras moedas de países emergentes ou ligados a commodities. No Brasil, a moeda à vista fechou com baixa de 1,09%, aos R$ 2,6390 no balcão.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, que mostrou taxa de 0,78%, ante 0,51% de novembro, foi observado, mas não foi o fator determinante para o movimento dos juros futuros.
A inflação em 2014 ficou, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 6,41%, abaixo do teto da meta do governo para o ano (centro de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos porcentuais).
Como o mercado já previa amplamente um resultado ruim para a inflação no ano passado, o exterior acabou se sobrepondo.
As declarações de hoje do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, respondendo a perguntas de internautas, também foram observadas, mas não fizeram preço.
Isso porque o tom foi semelhante ao de outras declarações mais recentes, no sentido de ajuste fiscal para o país.
São Paulo - O recuo consistente do dólar ante o real, aliado à queda dos yields (retorno) dos Treasuries nos EUA, definiu a baixa das taxas dos contratos futuros de juros .
Por trás do movimento estiveram as dúvidas sobre quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) finalmente começará o aperto monetário.
A taxa do DI para janeiro de 2016 fechou a sessão regular a 12,69%, ante 12,71% de ontem.
Já o DI para janeiro de 2017% marcou 12,48%, ante 12,59%, e o contrato para janeiro de 2021 ficou com taxa de 12,05%, ante 12,21%.
A divulgação dos dados do relatório de empregos (payroll) americano pela manhã, com criação de vagas em dezembro, mas retração da renda, somou-se a declarações mais recentes de autoridades no sentido de cautela antes do aperto monetário.
Neste cenário, o mercado financeiro passou a ajustar parte de suas apostas, prevendo que os juros podem levar mais tempo para subir nos EUA.
Isso se traduziu na queda do dólar ante o real e ante várias outras moedas de países emergentes ou ligados a commodities. No Brasil, a moeda à vista fechou com baixa de 1,09%, aos R$ 2,6390 no balcão.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, que mostrou taxa de 0,78%, ante 0,51% de novembro, foi observado, mas não foi o fator determinante para o movimento dos juros futuros.
A inflação em 2014 ficou, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 6,41%, abaixo do teto da meta do governo para o ano (centro de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos porcentuais).
Como o mercado já previa amplamente um resultado ruim para a inflação no ano passado, o exterior acabou se sobrepondo.
As declarações de hoje do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, respondendo a perguntas de internautas, também foram observadas, mas não fizeram preço.
Isso porque o tom foi semelhante ao de outras declarações mais recentes, no sentido de ajuste fiscal para o país.