Exame Logo

Juros abrem perto da estabilidade após IGP-M

O IGP-M foi mais salgado na segunda prévia do mês

Bovespa: às 9h55, o DI para julho de 2014 exibia taxa de 10,830%, ante 10,819% no ajuste de ontem (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 11h14.

São Paulo - Os juros futuros abriram em perto da estabilidade nesta quarta-feira, 19, impulsionadas, por um lado, pelo IGP-M mais salgado na segunda prévia do mês.

O espaço para movimentações na ponta curta da curva a termo é pequeno, já que o mercado está majoritariamente posicionado para novas altas de 0,25 ponto porcentual nas próximas três reuniões do Copom, sendo a próxima nos dias 1 e 2 de abril.

A parcela mais longa, no entanto, pode sofrer com a piora da percepção envolvendo a política econômica do governo e também fatores externos.

Por outro lado, prevalece a cautela, já que hoje termina a primeira reunião do Federal Reserve sob o comando de Janet Yellen, com pronunciamento após o encontro.

A expectativa é seja anunciado um novo corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus, que atualmente estão em US$ 65 bilhões, e possivelmente seja divulgada uma redução no gatilho para o desemprego, de 6,5%, que significaria uma manutenção da postura acomodatícia por mais tempo.

Às 9h55, o DI para julho de 2014 exibia taxa de 10,830%, ante 10,819% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 operava estável a 11,17%. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,64%, ante 12,66% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 estava em 13,08%, de 13,09%.


Nesta manhã, a segunda prévia do IGP-M de março mostrou alta de 1,41%, acima da taxa de 0,24% registrada na segunda prévia de fevereiro e dentro do intervalo das estimativas dos analistas (1,14% e 1,43%), mas acima da mediana de 1,35%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, subiu 0,68% na segunda quadrissemana de março, ante avanço de 0,57% na prévia anterior, ficando acima do intervalo das previsões (0,50% e 0,67%).

Além disso, como noticiou na terça-feira, 18, o Broadcast, serviço de informações da Ag~encia Estado, o governo se prepara para anunciar um resultado desfavorável das contas públicas em fevereiro. O Governo Central, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, deve ter registrado déficit no mês passado devido à frustração da arrecadação.

Esse poderá ser o segundo resultado consecutivo ruim das contas públicas depois de o governo ter anunciado o contingenciamento de R$ 44 bilhões nas despesas do orçamento e a meta fiscal de 1,9% do PIB. Vale lembrar, porém, que em fevereiro de 2013 o déficit do governo central foi superior a R$ 6 bilhões.

Veja também

São Paulo - Os juros futuros abriram em perto da estabilidade nesta quarta-feira, 19, impulsionadas, por um lado, pelo IGP-M mais salgado na segunda prévia do mês.

O espaço para movimentações na ponta curta da curva a termo é pequeno, já que o mercado está majoritariamente posicionado para novas altas de 0,25 ponto porcentual nas próximas três reuniões do Copom, sendo a próxima nos dias 1 e 2 de abril.

A parcela mais longa, no entanto, pode sofrer com a piora da percepção envolvendo a política econômica do governo e também fatores externos.

Por outro lado, prevalece a cautela, já que hoje termina a primeira reunião do Federal Reserve sob o comando de Janet Yellen, com pronunciamento após o encontro.

A expectativa é seja anunciado um novo corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus, que atualmente estão em US$ 65 bilhões, e possivelmente seja divulgada uma redução no gatilho para o desemprego, de 6,5%, que significaria uma manutenção da postura acomodatícia por mais tempo.

Às 9h55, o DI para julho de 2014 exibia taxa de 10,830%, ante 10,819% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 operava estável a 11,17%. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,64%, ante 12,66% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 estava em 13,08%, de 13,09%.


Nesta manhã, a segunda prévia do IGP-M de março mostrou alta de 1,41%, acima da taxa de 0,24% registrada na segunda prévia de fevereiro e dentro do intervalo das estimativas dos analistas (1,14% e 1,43%), mas acima da mediana de 1,35%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, subiu 0,68% na segunda quadrissemana de março, ante avanço de 0,57% na prévia anterior, ficando acima do intervalo das previsões (0,50% e 0,67%).

Além disso, como noticiou na terça-feira, 18, o Broadcast, serviço de informações da Ag~encia Estado, o governo se prepara para anunciar um resultado desfavorável das contas públicas em fevereiro. O Governo Central, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, deve ter registrado déficit no mês passado devido à frustração da arrecadação.

Esse poderá ser o segundo resultado consecutivo ruim das contas públicas depois de o governo ter anunciado o contingenciamento de R$ 44 bilhões nas despesas do orçamento e a meta fiscal de 1,9% do PIB. Vale lembrar, porém, que em fevereiro de 2013 o déficit do governo central foi superior a R$ 6 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:CopomEstatísticasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoJuros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame