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Japão pressiona bolsas, mas siderurgia ampara Bovespa

São Paulo - As bolsas de valores globais recuaram nesta segunda-feira, em meio ao temor de que o desastre no Japão possa brecar a recuperação econômica mundial. Mas a Bovespa avançou amparada pelo setor siderúrgico. Não bastasse a destruição provocada pelo terremoto e pela tsunami de sexta-feira --que varreram cidades no nordeste do país e […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 17h53.

São Paulo - As bolsas de valores globais recuaram nesta segunda-feira, em meio ao temor de que o desastre no Japão possa brecar a recuperação econômica mundial.

Mas a Bovespa avançou amparada pelo setor siderúrgico.

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Não bastasse a destruição provocada pelo terremoto e pela tsunami de sexta-feira --que varreram cidades no nordeste do país e podem ter matado ao menos 10 mil pessoas--, as autoridades correm agora para evitar um acidente nuclear.

Engenheiros tentavam evitar problemas no complexo de Fukushima Daiichi, em que três reatores enfrentam risco de superaquecimento, no que poderia ser o pior acidente nuclear desde Chernobyl, em 1986.

Pouco após o fechamento dos mercados, testemunhas relataram um novo tremor de magnitude 4,1, que sacudiu prédios ao redor da capital japonesa. Não há, contudo, risco de tsunami.

O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio <.N225> despencou 6,2 por cento, maior queda desde outubro de 2008. O movimento ocorreu mesmo após o banco central japonês dobrar as compras de ativos para 10 trilhões de ienes (122 bilhões de dólares) e manter a taxa básica de juro na faixa de zero a 0,1 por cento.

O índice de ações europeu FTSEurofirst 300 <.FTEU3> fechou no menor patamar em três meses.

Já a Bovespa teve suporte na alta de Usiminas , em meio a comentários de que a companhia está envolvida em negociações para fusão, mesmo após os principais acionistas da empresa anunciarem, em fevereiro, a assinatura de um acordo de estabilidade até 2031 [ID:nN18234156].

Na ponta de baixo, Cyrela despencou mais de 6 por cento, após a empresa reduzir, na sexta-feira, suas estimativas de lançamentos e de vendas para 2011 e 2012.

O dólar caiu ante o real, acompanhando a oscilação da moeda no exterior <.DXY>. A divisa norte-americana retrocedia ante o euro --após autoridades europeias concordarem em aumentar um fundo de resgate-- e o iene , com expectativa de forte repatriação de recursos após o terremoto no Japão.

De volta ao Brasil, os juros futuros mantiveram viés de queda. Pela manhã, o relatório Focus do Banco Central mostrou aumento a 5,82 por cento na expectativa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano [ID:nN14156546].

Veja a variação dos principais mercados nesta x-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,662 real, em queda de 0,24 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 0,73 por cento, para 67.169 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,04 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,25 por cento, a 36.224 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,32 por cento ao ano, ante 12,35 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,3994 dólar, ante 1,3907 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 134,750 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,616 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil tinha estabilidade a 171 pontos-básicos. O EMBI+ subia 1 ponto, a 264 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> caiu 0,43 por cento, a 11.993 pontos; o S&P 500 <.SPX> recuou 0,60 por cento, a 1.296 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> perdeu 0,54 por cento, a 2.700 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo teve variação positiva de 0,03 dólar, ou 0,03 por cento, a 101,19 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 3,3673 por cento ante 3,402 por cento no fechamento anterior.

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