Irlanda diz que voltará a mercados de dívida assim que possível

Por Padraic Halpin

DUBLIN, 7 de janeiro (Reuters) - A agência de administração
de dívida da Irlanda disse nesta sexta-feira que retomará a
tomada de empréstimos assim que as condições dos mercados
permitirem.

A agência ressaltou que o pacote de resgate dado pela União
Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para o país
não o impede de fazer isso.

O pacote de 85 bilhões de euros do ano passado fornece 50
bilhões de dólares para a Irlanda cobrir seus custos de
financiamento soberano, alocando os demais 35 bilhões de euros
para o frágil setor bancário do país.

O rendimento sobre os bônus de 10 anos do país estavam em
9,38 por cento na sexta-feira, bem acima da taxa de juro de 5,8
por cento oferecida pelo pacote em novembro.

A Agência Nacional de Administração do Tesouro disse que os
termos do resgate --que inclui empréstimos com vencimentos de
até 12 anos e tem vencimento médio de 7 anos e meio-- ajudariam
a coordenar os pagamentos.

"É muito importante, do ponto de vista da administração da
dívida, evitar a uma situação na qual a Irlanda enfrente uma
'parede de financiamento' após a conclusão do programa (de
resgate)", afirmou John Corrigan, presidente-executivo da
agência, em comunicado.

Separadamente, o presidente do banco central da Irlanda,
Patrick Honohan, disse nesta sexta-feira que o resgate recebido
pelo país dá credibilidade ao amplo ajuste fiscal e acrescentou
que ficaria surpreso se os bancos do país precisarem de todos
os 35 bilhões de euros destinados ao setor.

Por Padraic Halpin

DUBLIN, 7 de janeiro (Reuters) - A agência de administração
de dívida da Irlanda disse nesta sexta-feira que retomará a
tomada de empréstimos assim que as condições dos mercados
permitirem.

A agência ressaltou que o pacote de resgate dado pela União
Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para o país
não o impede de fazer isso.

O pacote de 85 bilhões de euros do ano passado fornece 50
bilhões de dólares para a Irlanda cobrir seus custos de
financiamento soberano, alocando os demais 35 bilhões de euros
para o frágil setor bancário do país.

O rendimento sobre os bônus de 10 anos do país estavam em
9,38 por cento na sexta-feira, bem acima da taxa de juro de 5,8
por cento oferecida pelo pacote em novembro.

A Agência Nacional de Administração do Tesouro disse que os
termos do resgate --que inclui empréstimos com vencimentos de
até 12 anos e tem vencimento médio de 7 anos e meio-- ajudariam
a coordenar os pagamentos.

"É muito importante, do ponto de vista da administração da
dívida, evitar a uma situação na qual a Irlanda enfrente uma
'parede de financiamento' após a conclusão do programa (de
resgate)", afirmou John Corrigan, presidente-executivo da
agência, em comunicado.

Separadamente, o presidente do banco central da Irlanda,
Patrick Honohan, disse nesta sexta-feira que o resgate recebido
pelo país dá credibilidade ao amplo ajuste fiscal e acrescentou
que ficaria surpreso se os bancos do país precisarem de todos
os 35 bilhões de euros destinados ao setor.