Investidores temem que Brasil desista de cortar Orçamento
Títulos em reais caíram 2,5 por cento em dólares desde 5 de fevereiro; detentores temem desistência no plano de cortes
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 19h54.
Os investidores em bonds começam a temer que o Brasil não realizará os cortes orçamentários necessários para tirar o país do buraco fiscal.
Seus bonds denominados em reais perderam 2,5 por cento em dólares desde 5 de fevereiro, quando o ministro do Planejamento , Valdir Simão, disse ao jornal Folha de S.Paulo que as reduções de gastos deste ano serão menores que as de 2015.
A reportagem saiu em meio ao aumento da especulação de que o Brasil também não conseguirá cumprir sua meta fiscal.
A presidente Dilma Rousseff, que enfrenta um processo de impeachment, está tentando conter um déficit fiscal em um momento em que a economia está atolada em sua recessão mais profunda em mais de um século.
Na terça-feira, ela ameaçou buscar impostos alternativos se o Congresso não aprovar a proposta da CPMF, uma taxa sobre transações financeiras, alertando que os cortes de gastos chegaram ao limite, publicou o jornal O Globo.
“Além de não atingir a meta fiscal, o governo está mais uma vez mudando as regras no meio do caminho”, disse Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores em São Paulo. “Isto é exatamente o que eles não deveriam fazer”.
As assessorias de imprensa da Presidência e do Ministério da Fazenda não responderam aos e-mails em busca de comentário sobre os cortes orçamentários e sobre a meta fiscal para este ano.
Os investidores em bonds começam a temer que o Brasil não realizará os cortes orçamentários necessários para tirar o país do buraco fiscal.
Seus bonds denominados em reais perderam 2,5 por cento em dólares desde 5 de fevereiro, quando o ministro do Planejamento , Valdir Simão, disse ao jornal Folha de S.Paulo que as reduções de gastos deste ano serão menores que as de 2015.
A reportagem saiu em meio ao aumento da especulação de que o Brasil também não conseguirá cumprir sua meta fiscal.
A presidente Dilma Rousseff, que enfrenta um processo de impeachment, está tentando conter um déficit fiscal em um momento em que a economia está atolada em sua recessão mais profunda em mais de um século.
Na terça-feira, ela ameaçou buscar impostos alternativos se o Congresso não aprovar a proposta da CPMF, uma taxa sobre transações financeiras, alertando que os cortes de gastos chegaram ao limite, publicou o jornal O Globo.
“Além de não atingir a meta fiscal, o governo está mais uma vez mudando as regras no meio do caminho”, disse Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores em São Paulo. “Isto é exatamente o que eles não deveriam fazer”.
As assessorias de imprensa da Presidência e do Ministério da Fazenda não responderam aos e-mails em busca de comentário sobre os cortes orçamentários e sobre a meta fiscal para este ano.