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Indústria nos EUA anima mercados; dólar cai a R$1,557

São Paulo - Investidores davam as boas-vindas a julho buscando ativos de maior risco nesta sexta-feira, na cola de dados positivos sobre o setor manufatureiro norte-americano. A melhora no humor derrubava o dólar no Brasil ao menor patamar em 12 anos. Mais cedo, as bolsas de valores chegaram a patinar, após dados indicarem fraqueza na […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 13h15.

São Paulo - Investidores davam as boas-vindas a julho buscando ativos de maior risco nesta sexta-feira, na cola de dados positivos sobre o setor manufatureiro norte-americano. A melhora no humor derrubava o dólar no Brasil ao menor patamar em 12 anos.

Mais cedo, as bolsas de valores chegaram a patinar, após dados indicarem fraqueza na atividade industrial chinesa. O índice oficial do setor manufatureiro do país caiu para a mínima em 28 meses, a 50,9, indicando que a produção cresceu apenas marginalmente frente ao mês anterior.

A atividade industrial também mostrou debilidade em outras regiões do mundo. O índice Markit da zona do euro caiu para 52,0 em junho, ante 54,6 em maio, na menor leitura desde dezembro de 2009. Na Índia, o índice HSBC Markit PMI recuou a 55,3, na queda mensal mais acentuada desde novembro de 2008 [ID:nN1E760053].

Mas o indicador industrial norte-americano cresceu pela primeira vez em quatro meses, num sinal positivo para a economia. O índice do Instituto de Gestão de Fornecimento subiu de 53,5 em maio a 55,3 em junho, bem acima da leitura esperada [ID:nN1E7600L2].

Foi o bastante para colocar os mercados de ações nova-iorquinos a caminho da melhor semana em quase um ano. No Brasil, o Ibovespa tinha fôlego adicional com a alta das ações da Vale , após a mineradora anunciar na véspera um programa de recompra de ações de até 3 bilhões de dólares [ID:nN1E76008L].

Ainda na cena doméstica, o mercado acompanhava o declínio do dólar ao menor patamar desde janeiro de 1999. Tal movimento ocorria no primeiro dia do novo cálculo da Ptax, taxa que serve de referência para a liquidação de contratos futuros.

No segmento de renda fixa, o dia era de leves ajustes de baixa nos DIs, depois de altas recentes e em meio à fraqueza dos preços das commodities.

O movimento, no entanto, era limitado pelo crescimento acima do esperado na produção industrial brasileira, que avançou 1,3 por cento em maio ante abril e 2,7 por cento sobre igual mês de 2010 [ID:nN1E76005Q].

Veja a variação dos principais mercados nesta sexta-feira: CÂMBIO O dólar era cotado a 1,557 real, em baixa de 0,32 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa avançava 1,32 por cento, para 63.224 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,45 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros subia 1,33 por cento, a 36.595 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> O DI janeiro de 2012 apontava 12,47 por cento ao ano, estável ante o ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4501 dólar, ante 1,4504 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, recuava a 136,250 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,809 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil caía 3 pontos, para 145 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 6 pontos, a 256 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> tinha alta de 0,97 por cento, a 12.535 pontos; o S&P 500 <.SPX> ganhava 0,85 por cento, a 1.331 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> subia 1,0 por cento, a 2.801 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo recuava 1,46 dólar, a 93,96 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, recuava, oferecendo rendimento de 3,212 por cento ante 3,16 por cento no fechamento anterior.

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São Paulo - Investidores davam as boas-vindas a julho buscando ativos de maior risco nesta sexta-feira, na cola de dados positivos sobre o setor manufatureiro norte-americano. A melhora no humor derrubava o dólar no Brasil ao menor patamar em 12 anos.

Mais cedo, as bolsas de valores chegaram a patinar, após dados indicarem fraqueza na atividade industrial chinesa. O índice oficial do setor manufatureiro do país caiu para a mínima em 28 meses, a 50,9, indicando que a produção cresceu apenas marginalmente frente ao mês anterior.

A atividade industrial também mostrou debilidade em outras regiões do mundo. O índice Markit da zona do euro caiu para 52,0 em junho, ante 54,6 em maio, na menor leitura desde dezembro de 2009. Na Índia, o índice HSBC Markit PMI recuou a 55,3, na queda mensal mais acentuada desde novembro de 2008 [ID:nN1E760053].

Mas o indicador industrial norte-americano cresceu pela primeira vez em quatro meses, num sinal positivo para a economia. O índice do Instituto de Gestão de Fornecimento subiu de 53,5 em maio a 55,3 em junho, bem acima da leitura esperada [ID:nN1E7600L2].

Foi o bastante para colocar os mercados de ações nova-iorquinos a caminho da melhor semana em quase um ano. No Brasil, o Ibovespa tinha fôlego adicional com a alta das ações da Vale , após a mineradora anunciar na véspera um programa de recompra de ações de até 3 bilhões de dólares [ID:nN1E76008L].

Ainda na cena doméstica, o mercado acompanhava o declínio do dólar ao menor patamar desde janeiro de 1999. Tal movimento ocorria no primeiro dia do novo cálculo da Ptax, taxa que serve de referência para a liquidação de contratos futuros.

No segmento de renda fixa, o dia era de leves ajustes de baixa nos DIs, depois de altas recentes e em meio à fraqueza dos preços das commodities.

O movimento, no entanto, era limitado pelo crescimento acima do esperado na produção industrial brasileira, que avançou 1,3 por cento em maio ante abril e 2,7 por cento sobre igual mês de 2010 [ID:nN1E76005Q].

Veja a variação dos principais mercados nesta sexta-feira: CÂMBIO O dólar era cotado a 1,557 real, em baixa de 0,32 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa avançava 1,32 por cento, para 63.224 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,45 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros subia 1,33 por cento, a 36.595 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> O DI janeiro de 2012 apontava 12,47 por cento ao ano, estável ante o ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4501 dólar, ante 1,4504 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, recuava a 136,250 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,809 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil caía 3 pontos, para 145 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 6 pontos, a 256 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> tinha alta de 0,97 por cento, a 12.535 pontos; o S&P 500 <.SPX> ganhava 0,85 por cento, a 1.331 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> subia 1,0 por cento, a 2.801 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo recuava 1,46 dólar, a 93,96 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, recuava, oferecendo rendimento de 3,212 por cento ante 3,16 por cento no fechamento anterior.

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