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Ibovespa recua 1% pressionado por queda de blue chips

Bolsa brasileira operava em queda no fim da manhã desta quinta-feira, novamente pressionada pelas ações da Petrobras

Bovespa: Às 12h09, o principal índice da bolsa paulista caía 1,14 por cento, a 48.983 pontos (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 12h24.

São Paulo - A bolsa brasileira operava em queda no fim da manhã desta quinta-feira, novamente pressionada pelas ações da Petrobras , diante de preocupações sobre processos contra a empresa e a divulgação de seu balanço, e pela mineradora Vale , por conta da queda no preço do minério de ferro negociado na China.

O setor financeiro e outros nomes de peso como Ambev , porém, minimizavam o efeito da queda das blue chips no Ibovespa, que caiu nas últimas três sessões e agora opera abaixo do nível dos 50 mil pontos.

Às 12h09, o principal índice da bolsa paulista caía 1,14 por cento, a 48.983 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,38 bilhão de reais.

Ambas as ações da Petrobras não conseguiram sustentar alta esboçada no início do pregão, passando a recuar cerca de 4 por cento e ampliar a baixa da véspera antes da divulgação do balanço não auditado da estatal na sexta-feira.

"Vamos ver um balanço que não sabemos se traz o que a companhia realmente vale. Essa interrogação deixa o mercado um pouco reticente sobre a Petrobras", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

Investidores seguem atentos também aos desdobramentos sobre o escândalo envolvendo a empresa, agora com a ação coletiva de investidores nos Estados Unidos por eventuais prejuízos causados pelo suposto esquema de corrupção na estatal.

Na véspera, escritórios norte-americanos de direito começaram uma corrida para buscar novos investidores interessados em participar da ação coletiva em Nova York.

Já Vale caía mais de 3 por cento, com o preço do minério de ferro na China em seu menor nível em mais de cinco anos. O minério é a maior fonte de lucro da companhia.

O setor de telecomunicações também se destacava entre as baixas, com TIM e Oi no vermelho. A ação da TIM subiu cerca de 11 por cento na véspera com notícias de que suas rivais brasileiras estariam preparando oferta conjunta de 15 bilhões de dólares pela operadora.

Nesta quinta, a TIM disse desconhecer quaisquer acordos envolvendo a companhia e suas rivais. Analistas do Citi ressaltaram que a venda da Portugal Telecom reduziria a alavancagem da Oi para 3,7 vezes, mas que uma eventual aquisição de 25 por cento da TIM levaria esse patamar de volta para 4,2 vezes.

No campo positivo, Gol se destacava, após ter recomendação elevada para "overweight" ante neutra pelo JPMorgan. O preço-alvo passou para 19,50 reais, ante 16,50 reais.

Dados dos Estados Unidos também estavam no radar de investidores. Os pedidos de auxílio-desemprego ficaram em 294 mil na semana passada, antes estimativa de 295 mil segundo pesquisa Reuters. As vendas no varejo nos EUA subiram 0,7 por cento em novembro, contra estimativa de alta de 0,4 por cento.

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São Paulo - A bolsa brasileira operava em queda no fim da manhã desta quinta-feira, novamente pressionada pelas ações da Petrobras , diante de preocupações sobre processos contra a empresa e a divulgação de seu balanço, e pela mineradora Vale , por conta da queda no preço do minério de ferro negociado na China.

O setor financeiro e outros nomes de peso como Ambev , porém, minimizavam o efeito da queda das blue chips no Ibovespa, que caiu nas últimas três sessões e agora opera abaixo do nível dos 50 mil pontos.

Às 12h09, o principal índice da bolsa paulista caía 1,14 por cento, a 48.983 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,38 bilhão de reais.

Ambas as ações da Petrobras não conseguiram sustentar alta esboçada no início do pregão, passando a recuar cerca de 4 por cento e ampliar a baixa da véspera antes da divulgação do balanço não auditado da estatal na sexta-feira.

"Vamos ver um balanço que não sabemos se traz o que a companhia realmente vale. Essa interrogação deixa o mercado um pouco reticente sobre a Petrobras", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

Investidores seguem atentos também aos desdobramentos sobre o escândalo envolvendo a empresa, agora com a ação coletiva de investidores nos Estados Unidos por eventuais prejuízos causados pelo suposto esquema de corrupção na estatal.

Na véspera, escritórios norte-americanos de direito começaram uma corrida para buscar novos investidores interessados em participar da ação coletiva em Nova York.

Já Vale caía mais de 3 por cento, com o preço do minério de ferro na China em seu menor nível em mais de cinco anos. O minério é a maior fonte de lucro da companhia.

O setor de telecomunicações também se destacava entre as baixas, com TIM e Oi no vermelho. A ação da TIM subiu cerca de 11 por cento na véspera com notícias de que suas rivais brasileiras estariam preparando oferta conjunta de 15 bilhões de dólares pela operadora.

Nesta quinta, a TIM disse desconhecer quaisquer acordos envolvendo a companhia e suas rivais. Analistas do Citi ressaltaram que a venda da Portugal Telecom reduziria a alavancagem da Oi para 3,7 vezes, mas que uma eventual aquisição de 25 por cento da TIM levaria esse patamar de volta para 4,2 vezes.

No campo positivo, Gol se destacava, após ter recomendação elevada para "overweight" ante neutra pelo JPMorgan. O preço-alvo passou para 19,50 reais, ante 16,50 reais.

Dados dos Estados Unidos também estavam no radar de investidores. Os pedidos de auxílio-desemprego ficaram em 294 mil na semana passada, antes estimativa de 295 mil segundo pesquisa Reuters. As vendas no varejo nos EUA subiram 0,7 por cento em novembro, contra estimativa de alta de 0,4 por cento.

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