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Ibovespa tem leve queda a reboque do exterior

Investidores ponderavam chances de alta antes do esperado dos juros nos Estados Unidos, após dados mostrarem desaceleração na criação de empregos

BM&FBovespa: às 11h52, o Ibovespa caía 0,23 por cento, a 55.700 pontos (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 12h16.

São Paulo - A Bovespa seguia os principais índices norte-americanos, que operavam voláteis nesta sexta-feira, com investidores ponderando chances de alta antes do esperado dos juros nos Estados Unidos , após dados mostrarem desaceleração na criação de empregos.

Às 11h52, o Ibovespa caía 0,23 por cento, a 55.700 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,78 bilhão de reais.

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Nesta manhã, o Departamento do Trabalho norte-americano divulgou criação de 209 mil vagas fora do setor agrícola em julho, e uma alta inesperada na taxa de desemprego, após criar 298 mil vagas em junho.

Os sinais de capacidade ociosa no mercado de trabalho dissiparam parte dos temores de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, elevará os juros antes do previsto, mas o mercado continuava tenso diante dessa possibilidade. "Os dados vieram um pouco abaixo do esperado, mas não foi nada excepcional... O mercado ainda visualiza o aumento de juros entre o começo e o meio do ano que vem", disse o operador Pedro Arantes, da corretora BGC Liquidez.

A bolsa brasileira recuou nas últimas cinco sessões, influenciada por expectativas em relação ao Fed, pela maior aversão ao risco no exterior, por movimento de realização de lucros e por incerteza sobre a eleição presidencial no Brasil.

No front corporativo, BRF aparecia entre as maiores altas do Ibovespa, após a companhia de alimentos divulgar avanço de 28 por cento no lucro líquido na comparação anual, com melhora no desempenho operacional. No mesmo setor, JBS era também destaque de alta.

No campo negativo, se sobressaía a Vale, apesar de dados fortes da indústria da China. A ADR da mineradora teve seu preço-alvo cortado pelo banco Nomura de 31 para 20 dólares, com recomendação de "compra", enquanto o Morgan Stanley elevou o preço-alvo para 16 dólares, ante 15,20 dólares, com recomendação "equal weight".

A maior queda era a companhia do setor imobiliário PDG Realty. O papel reagia à notícia de que a empresa ampliou o prejuízo no segundo trimestre a 135,3 milhões de reais, acima do esperado, em um período marcado por vendas e lançamentos menores. "O resultado abaixo da expectativa reflete uma combinação de um ambiente mais difícil de vendas e despesas financeiras maiores que as esperadas, como consequência do processo de refinanciamento", afirmaram analistas do Citi.

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