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Ibovespa fecha em alta, ajudado por OGX e Rossi

O Ibovespa acelerou os ganhos nos ajustes finais para fechar com valorização de 0,49 %, a 54.936 pontos.


	Bovespa: o volume financeiro da sessão ficou em 8,12 bilhões de reais
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Bovespa: o volume financeiro da sessão ficou em 8,12 bilhões de reais (Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 18h51.

São Paulo - A Bovespa encerrou a quarta-feira em alta, em mais uma sessão volátil, marcada por uma série de resultados corporativos no Brasil e fracos dados econômicos no exterior.

O Ibovespa acelerou os ganhos nos ajustes finais para fechar com valorização de 0,49 %, a 54.936 pontos.

O volume financeiro da sessão ficou em 8,12 bilhões de reais.

Assim como na véspera, o pregão foi instável, com o índice oscilando entre alta de 1 % e queda de 0,33 %. Ajustes para o vencimento de opções sobre ações, que ocorre na próxima segunda-feira, ajudavam a explicar esse movimento, segundo o estrategista-chefe da corretora SLW, Pedro Galdi.

"Vamos continuar com muita volatilidade até lá", avaliou. OGX foi a principal influência positiva para o Ibovespa. Apesar de sua difícil situação de caixa, a petrolífera de Eike Batista surpreendeu ao arrematar 13 blocos no leilão de áreas de exploração de petróleo e gás no Brasil realizado na terça-feira.

Rossi Residencial saltou 10,34 %, sua maior alta diária desde agosto de 2009. A construtora e incorporadora informou que pretende retomar os lançamentos de imóveis neste trimestre. JBS, maior produtora mundial de carnes, também ficou entre as principais altas do dia, seguindo a divulgação dos resultados do primeiro trimestre.

Já a ação do Banco do Brasil fechou o pregão em baixa, após o banco federal ter divulgado lucro recorrente menor que o esperado pelo mercado de janeiro a março. As ações da mineradora Vale tiveram a quarta queda consecutiva, seguindo o recuo das commodities no exterior diante de preocupações sobre as perspectivas para a economia chinesa.

Dados fracos da Europa e dos Estados Unidos também repercutiram no mercado. A zona do euro registrou seu sexto trimestre consecutivo de retração, enquanto a produção industrial dos EUA caiu mais que o esperado em abril.

 

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