Ibovespa e dólar seguem como espelho do pânico
Moeda americana chegou a atingir o patamar de R$ 1,95, o maior nível em mais de dois anos
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2011 às 14h19.
São Paulo – O pregão desta quinta-feira reflete mais uma vez a recente aversão ao risco dos investidores. O Ibovespa chegava a cair 5,8% na mínima do dia, atingindo os 52.904 pontos. Nenhum dos papéis que compõem o índice registrava valorização no início desta tarde. Na semana, o principal índice da bolsa brasileira registra uma desvalorização de 7,5% e, em 2011, amarga uma queda de 23,6%.
O dólar chegou a atingir o patamar de 1,95 real na máxima do dia, no maior nível em mais de dois anos, com a piora das expectativas com a economia mundial somando-se ao efeito da queda dos juros e medidas do governo, que restringiram a entrada de recursos externos e operações com derivativos cambiais. A moeda americana perdeu força, contudo, após o BC anunciar a retomada da oferta de contratos de swap cambial tradicional, que não era realizada pela autoridade monetária desde 26 de junho de 2009.
Na agenda do dia, os novos pedidos de seguro-desemprego caíram após duas semanas consecutivas em alta, segundo os números publicados nesta quinta-feira em Washington pelo departamento de Trabalho.
O departamento registrou 423 mil pedidos de seguro-desemprego entre 11 e 17 de setembro, ou seja, 2% menos que na semana anterior, mas mais que o estimado pelos analistas. Os especialistas esperavam um indicador de 418 mil pedidos de seguro-desemprego, segundo suas previsões médias.
Suzano
As ações preferenciais classe A da Suzano Papel e Celulose (SUZB5) caíam 5,1% na mínima do dia, negociadas a 9,37 reais. A agência de classificação de Moody’s colocou nesta quinta-feira as notas Baa3, em moeda estrangeira, e Aa1.br, em escala nacional, da empresa em revisão para possível rebaixamento.
De acordo com o comunicado, a revisão foi determinada pelos fracos resultados operacionais provenientes da redução dos preços de celulose e da deterioração do ambiente macroeconômico. Os papéis da Suzano registram uma desvalorização de 33,2% em 2011.
Eletropaulo
A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou as notas de crédito corporativo em moeda da estrangeira da AES Eletropaulo (ELPL4) de BB+ para BBB-. Os ratings em moeda local subiram de BB+ para BBB- e em escala nacional de AA- para AA, ambos com perspectiva estável.
Segundo a Fitch, a elevação reflete a perspectiva de que a companhia será capaz de manter um perfil financeiro saudável, mesmo com um possível impacto referente ao processo de revisão tarifária que ainda está em curso.
Hoje, as ações preferenciais da companhia (ELPL4) operam no vermelho e, na mínima do dia, registravam uma desvalorização de 3,2%, valendo 29,31 reais.
Magazine Luiza
O presidente da rede varejista Magazine Luiza (MGLU3), Marcelo Silva, disse hoje que a empresa prevê manter as vendas na faixa de crescimento de dois dígitos neste ano. Segundo ele, as vendas neste final de ano serão "boas", mas não excepcionais como no ano passado, pela forte base de comparação.
"Nos guiamos pela geração de emprego, que segue forte", disse, em conversa com jornalistas, após participar de Fórum de Varejo da América Latina.
As ações ordinárias da varejista registravam perdas de 5,8% na mínima deste pregão, negociadas a 12,38 reais. Em setembros, os papéis mostram uma variação negativa de 2,6%.
São Paulo – O pregão desta quinta-feira reflete mais uma vez a recente aversão ao risco dos investidores. O Ibovespa chegava a cair 5,8% na mínima do dia, atingindo os 52.904 pontos. Nenhum dos papéis que compõem o índice registrava valorização no início desta tarde. Na semana, o principal índice da bolsa brasileira registra uma desvalorização de 7,5% e, em 2011, amarga uma queda de 23,6%.
O dólar chegou a atingir o patamar de 1,95 real na máxima do dia, no maior nível em mais de dois anos, com a piora das expectativas com a economia mundial somando-se ao efeito da queda dos juros e medidas do governo, que restringiram a entrada de recursos externos e operações com derivativos cambiais. A moeda americana perdeu força, contudo, após o BC anunciar a retomada da oferta de contratos de swap cambial tradicional, que não era realizada pela autoridade monetária desde 26 de junho de 2009.
Na agenda do dia, os novos pedidos de seguro-desemprego caíram após duas semanas consecutivas em alta, segundo os números publicados nesta quinta-feira em Washington pelo departamento de Trabalho.
O departamento registrou 423 mil pedidos de seguro-desemprego entre 11 e 17 de setembro, ou seja, 2% menos que na semana anterior, mas mais que o estimado pelos analistas. Os especialistas esperavam um indicador de 418 mil pedidos de seguro-desemprego, segundo suas previsões médias.
Suzano
As ações preferenciais classe A da Suzano Papel e Celulose (SUZB5) caíam 5,1% na mínima do dia, negociadas a 9,37 reais. A agência de classificação de Moody’s colocou nesta quinta-feira as notas Baa3, em moeda estrangeira, e Aa1.br, em escala nacional, da empresa em revisão para possível rebaixamento.
De acordo com o comunicado, a revisão foi determinada pelos fracos resultados operacionais provenientes da redução dos preços de celulose e da deterioração do ambiente macroeconômico. Os papéis da Suzano registram uma desvalorização de 33,2% em 2011.
Eletropaulo
A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou as notas de crédito corporativo em moeda da estrangeira da AES Eletropaulo (ELPL4) de BB+ para BBB-. Os ratings em moeda local subiram de BB+ para BBB- e em escala nacional de AA- para AA, ambos com perspectiva estável.
Segundo a Fitch, a elevação reflete a perspectiva de que a companhia será capaz de manter um perfil financeiro saudável, mesmo com um possível impacto referente ao processo de revisão tarifária que ainda está em curso.
Hoje, as ações preferenciais da companhia (ELPL4) operam no vermelho e, na mínima do dia, registravam uma desvalorização de 3,2%, valendo 29,31 reais.
Magazine Luiza
O presidente da rede varejista Magazine Luiza (MGLU3), Marcelo Silva, disse hoje que a empresa prevê manter as vendas na faixa de crescimento de dois dígitos neste ano. Segundo ele, as vendas neste final de ano serão "boas", mas não excepcionais como no ano passado, pela forte base de comparação.
"Nos guiamos pela geração de emprego, que segue forte", disse, em conversa com jornalistas, após participar de Fórum de Varejo da América Latina.
As ações ordinárias da varejista registravam perdas de 5,8% na mínima deste pregão, negociadas a 12,38 reais. Em setembros, os papéis mostram uma variação negativa de 2,6%.