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HSBC: mudanças no câmbio elevam incerteza e afastam estrangeiros

SÃO PAULO, 21 de outubro (Reuters) - As constantes mudanças tributárias no mercado de câmbio brasileiro criam uma "incerteza indesejada" e passam a impressão de que os estrangeiros não são bem-vindos, afirmaram economistas do banco HSBC em relatório nesta quinta-feira. Às 15h45, o dólar era cotado a 1,701 real, em alta de 1,55 por cento. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2010 às 14h48.

SÃO PAULO, 21 de outubro (Reuters) - As constantes mudanças
tributárias no mercado de câmbio brasileiro criam uma
"incerteza indesejada" e passam a impressão de que os
estrangeiros não são bem-vindos, afirmaram economistas do banco
HSBC em relatório nesta quinta-feira.

Às 15h45, o dólar era cotado a 1,701 real, em alta
de 1,55 por cento. O movimento é mais intenso que o visto nos
mercados globais, onde o euro caía 0,3 por cento.

"Uma das características da intervenção é que as
autoridades estão trabalhando, na maioria dos casos, com uma
lógica de tentativa e erro", afirmaram Clyde Wardle e Majorie
Hernandez em referência às resoluções do Banco Central que
tapam brechas para a cobrança do Imposto de Operações
Financeiras (IOF) no depósito de margens de garantia na bolsa.

Na véspera, o Banco Central divulgou a proibição de
aluguel, troca ou empréstimo de títulos, valores mobiliários e
ouro ativo financeiro a investidor não residente, cujo objetivo
seja realizar operações no mercado de derivativos. As operações
já contratadas poderão ser mantidas até 31 de dezembro.

Em outra resolução, ficou estabelecido que a migração
interna de recursos em real destinados à constituição de
margens de garantia, inicial ou adicional, realizada por
investidor não residente no país, também estará sujeita a
contratações simultâneas de câmbio.

Além disso, a BM&FBovespa, respeitando determinação do BC,
anunciou que investidores estrangeiros não poderão usar cartas
de fiança como garantia para operações na bolsa.

"As restrições aos estrangeiros vão aumentar os custos de
operação no Brasil. Como temos sugerido, isso deve se refletir
em uma elevação do prêmio de risco relacionado ao real, em
relação a outras moedas emergentes mais flexíveis."

(Por Silvio Cascione; Edição de Alexandre Caverni)

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SÃO PAULO, 21 de outubro (Reuters) - As constantes mudanças
tributárias no mercado de câmbio brasileiro criam uma
"incerteza indesejada" e passam a impressão de que os
estrangeiros não são bem-vindos, afirmaram economistas do banco
HSBC em relatório nesta quinta-feira.

Às 15h45, o dólar era cotado a 1,701 real, em alta
de 1,55 por cento. O movimento é mais intenso que o visto nos
mercados globais, onde o euro caía 0,3 por cento.

"Uma das características da intervenção é que as
autoridades estão trabalhando, na maioria dos casos, com uma
lógica de tentativa e erro", afirmaram Clyde Wardle e Majorie
Hernandez em referência às resoluções do Banco Central que
tapam brechas para a cobrança do Imposto de Operações
Financeiras (IOF) no depósito de margens de garantia na bolsa.

Na véspera, o Banco Central divulgou a proibição de
aluguel, troca ou empréstimo de títulos, valores mobiliários e
ouro ativo financeiro a investidor não residente, cujo objetivo
seja realizar operações no mercado de derivativos. As operações
já contratadas poderão ser mantidas até 31 de dezembro.

Em outra resolução, ficou estabelecido que a migração
interna de recursos em real destinados à constituição de
margens de garantia, inicial ou adicional, realizada por
investidor não residente no país, também estará sujeita a
contratações simultâneas de câmbio.

Além disso, a BM&FBovespa, respeitando determinação do BC,
anunciou que investidores estrangeiros não poderão usar cartas
de fiança como garantia para operações na bolsa.

"As restrições aos estrangeiros vão aumentar os custos de
operação no Brasil. Como temos sugerido, isso deve se refletir
em uma elevação do prêmio de risco relacionado ao real, em
relação a outras moedas emergentes mais flexíveis."

(Por Silvio Cascione; Edição de Alexandre Caverni)

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