Grécia segue no foco europeu com voto de confiança
São Paulo - Um votação de confiança do parlamento grego para a equipe do premiê George Papandreou nesta terça-feira merece atenção na cena financeira internacional, por se tratar do primeiro passo para a Grécia buscar a aprovação de cortes nos gastos exigidos em troca de novos empréstimos externos. O voto acontece depois de um ultimato […]
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2011 às 07h57.
São Paulo - Um votação de confiança do parlamento grego para a equipe do premiê George Papandreou nesta terça-feira merece atenção na cena financeira internacional, por se tratar do primeiro passo para a Grécia buscar a aprovação de cortes nos gastos exigidos em troca de novos empréstimos externos.
O voto acontece depois de um ultimato das autoridades da zona do euro, que pressionaram o Estado mediterrâneo para aprovar, dentro de duas semanas, um novo pacote quinquenal de duras reformas econômicas ou perder 12 bilhões de euros em empréstimos, necessários para impedir a bancarrota.
Nos mercados, o tom positivo prevalece após as quedas expressivas na véspera e nas últimas semanas, mas o quadro ainda é volátil. Ora a expectativa de que a zona do euro não permitirá um default grego sustenta recuperação, ora a demora na resolução da crise e os temores sobre o desaquecimento global e, principalmente, dos Estados Unidos, devolvem o viés negativo aos negócios.
O MSCI para ações globais subia 0,54 por cento e para emergentes, 1,04 por cento, às 7h30. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão registrava acréscimo de 1,41 por cento. O Nikkei encerrou em Tóquio com acréscimo de 1,13 por cento, com destaque para o setor automobilístico, enquanto o índice da bolsa de Xangai aumentou 0,96 por cento, com a ajuda de ações de construtoras.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 avançava 0,60 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 ganhava 0,49 por cento --6,30 pontos-- em sessão que inclui dados do setor imobiliário e o início da reunião de dois dias do Federal Reserve.
Entre as moedas, o euro oscilava com variação positiva de 0,35 por cento, a 1,4356 dólar, antes do resultado na Grécia. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, cedia 0,28 por cento. Ante o iene, o dólar era cotado a 80,19 ienes, em baixa de 0,15 por cento.
No caso das commodities, o petróleo negociado nas operações eletrôncias em Nova York também recuperava-se, com valorização de 1,05%, a US$ 94,24 o barril. Em Londres, o Brent era transacionado em alta de 0,71 por cento, a 112,48 dólares.
Ainda na City londrina, o cobre registrava acréscimo de 0,72 por cento.
Do cenário brasileiro, a inflação é destaque com a divulgação do IPCA-15 de junho, que deve mostrar razoável desaceleração frente ao resultado de maio, influenciado pelo comportamento dos preços de alimentos e combustíveis, conforme pesquisa Reuters.
São Paulo - Um votação de confiança do parlamento grego para a equipe do premiê George Papandreou nesta terça-feira merece atenção na cena financeira internacional, por se tratar do primeiro passo para a Grécia buscar a aprovação de cortes nos gastos exigidos em troca de novos empréstimos externos.
O voto acontece depois de um ultimato das autoridades da zona do euro, que pressionaram o Estado mediterrâneo para aprovar, dentro de duas semanas, um novo pacote quinquenal de duras reformas econômicas ou perder 12 bilhões de euros em empréstimos, necessários para impedir a bancarrota.
Nos mercados, o tom positivo prevalece após as quedas expressivas na véspera e nas últimas semanas, mas o quadro ainda é volátil. Ora a expectativa de que a zona do euro não permitirá um default grego sustenta recuperação, ora a demora na resolução da crise e os temores sobre o desaquecimento global e, principalmente, dos Estados Unidos, devolvem o viés negativo aos negócios.
O MSCI para ações globais subia 0,54 por cento e para emergentes, 1,04 por cento, às 7h30. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão registrava acréscimo de 1,41 por cento. O Nikkei encerrou em Tóquio com acréscimo de 1,13 por cento, com destaque para o setor automobilístico, enquanto o índice da bolsa de Xangai aumentou 0,96 por cento, com a ajuda de ações de construtoras.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 avançava 0,60 por cento. O futuro do norte-americano S&P-500 ganhava 0,49 por cento --6,30 pontos-- em sessão que inclui dados do setor imobiliário e o início da reunião de dois dias do Federal Reserve.
Entre as moedas, o euro oscilava com variação positiva de 0,35 por cento, a 1,4356 dólar, antes do resultado na Grécia. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, cedia 0,28 por cento. Ante o iene, o dólar era cotado a 80,19 ienes, em baixa de 0,15 por cento.
No caso das commodities, o petróleo negociado nas operações eletrôncias em Nova York também recuperava-se, com valorização de 1,05%, a US$ 94,24 o barril. Em Londres, o Brent era transacionado em alta de 0,71 por cento, a 112,48 dólares.
Ainda na City londrina, o cobre registrava acréscimo de 0,72 por cento.
Do cenário brasileiro, a inflação é destaque com a divulgação do IPCA-15 de junho, que deve mostrar razoável desaceleração frente ao resultado de maio, influenciado pelo comportamento dos preços de alimentos e combustíveis, conforme pesquisa Reuters.