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Fitch põe a dívida dos EUA em perspectiva negativa

O anúncio acontece quando faltam menos de dois dias para que democratas e republicanos evitem uma suspensão federal de pagamentos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 19h42.

Nova York - A agência de qualificação Fitch pôs nesta terça-feira em perspectiva negativa a qualificação que outorga à dívida dos Estados Unidos , que, por enquanto, segue tendo a nota máxima, "AAA".

O anúncio acontece quando faltam menos de dois dias para que democratas e republicanos evitem uma suspensão federal de pagamentos.

Em seu comunicado, a Fitch inclusive expressou seu convencimento que os Estados Unidos sairão deste entrave político.

"Embora a Fitch siga acreditando que o limite do teto da dívida será aumentado em breve", a prática política em Washington de criar crise como arma negociadora e a redução da flexibilidade financeira "poderiam aumentar o risco de uma moratória", declarou a agência em comunicado.

A Fitch acrescentou que espera decidir no mais tardar no final do primeiro trimestre de 2014 se mantém ou reduz a qualificação da dívida americana.

A entidade ressaltou também que as prolongadas negociações para aumentar o teto da dívida "reduzem a confiança no papel do dólar como principal divisa mundial de reserva", já que "jogam dúvidas sobre a fé total e o crédito dos EUA.".

A Fitch advertiu que a repetição contínua destas crises políticas forçadas em Washington sobre o teto da dívida "prejudica também a confiança na eficácia do governo e nas instituições políticas de EUA, assim como na coerência e na credibilidade de sua política econômica".

A agência de qualificação sustenta que, apesar de confiar que o Congresso americano fechará um acordo para aumentar a tempo o teto da dívida federal, se isso não chegar a ocorrer, assume que haverá "suficientes vontade política e capacidade" para garantir que os valores do Tesouro serão pagos "totalmente e a tempo".

Em agosto de 2011, a agência Standard & Poor"s rebaixou pela primeira vez em sua história a qualificação dos EUA de AAA, a mais alta, para AA+, um nível abaixo, devido ao desacordo até última hora para elevar o teto de endividamento naquela ocasião.

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Nova York - A agência de qualificação Fitch pôs nesta terça-feira em perspectiva negativa a qualificação que outorga à dívida dos Estados Unidos , que, por enquanto, segue tendo a nota máxima, "AAA".

O anúncio acontece quando faltam menos de dois dias para que democratas e republicanos evitem uma suspensão federal de pagamentos.

Em seu comunicado, a Fitch inclusive expressou seu convencimento que os Estados Unidos sairão deste entrave político.

"Embora a Fitch siga acreditando que o limite do teto da dívida será aumentado em breve", a prática política em Washington de criar crise como arma negociadora e a redução da flexibilidade financeira "poderiam aumentar o risco de uma moratória", declarou a agência em comunicado.

A Fitch acrescentou que espera decidir no mais tardar no final do primeiro trimestre de 2014 se mantém ou reduz a qualificação da dívida americana.

A entidade ressaltou também que as prolongadas negociações para aumentar o teto da dívida "reduzem a confiança no papel do dólar como principal divisa mundial de reserva", já que "jogam dúvidas sobre a fé total e o crédito dos EUA.".

A Fitch advertiu que a repetição contínua destas crises políticas forçadas em Washington sobre o teto da dívida "prejudica também a confiança na eficácia do governo e nas instituições políticas de EUA, assim como na coerência e na credibilidade de sua política econômica".

A agência de qualificação sustenta que, apesar de confiar que o Congresso americano fechará um acordo para aumentar a tempo o teto da dívida federal, se isso não chegar a ocorrer, assume que haverá "suficientes vontade política e capacidade" para garantir que os valores do Tesouro serão pagos "totalmente e a tempo".

Em agosto de 2011, a agência Standard & Poor"s rebaixou pela primeira vez em sua história a qualificação dos EUA de AAA, a mais alta, para AA+, um nível abaixo, devido ao desacordo até última hora para elevar o teto de endividamento naquela ocasião.

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