Fitch ajuda Bovespa a destoar de NY; dólar pouco mexe
São Paulo - A elevação do rating brasileiro pela Fitch amparou a quinta alta seguida do Ibovespa nesta segunda-feira, embora o impacto da notícia sobre os demais mercados domésticos tenha sido mais limitado. A agência de classificação de risco aumentou a nota do Brasil em um degrau, para "BBB", dizendo que o potencial de crescimento […]
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2011 às 18h03.
São Paulo - A elevação do rating brasileiro pela Fitch amparou a quinta alta seguida do Ibovespa nesta segunda-feira, embora o impacto da notícia sobre os demais mercados domésticos tenha sido mais limitado.
A agência de classificação de risco aumentou a nota do Brasil em um degrau, para "BBB", dizendo que o potencial de crescimento do país aumentou, ao mesmo tempo em que o governo mostra maior contenção fiscal [ID:nN04250188].
Comentando a notícia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a elevação do rating tende a aumentar a entrada de dólares no país, mas ponderou que "o governo vai continuar fazendo medidas para conter o excesso de dólares" [ID:nN04264055].
O Banco Central também se pronunciou, considerando que a decisão da Fitch é um "reconhecimento da consistência da política econômica ao longo dos anos e da melhora de seus fundamentos".
Analistas avaliaram a notícia como positiva, mas ponderaram que não deve causar grande impacto por se tratar de um movimento já esperado [ID:nN04263048].
Após dias de quedas, investidores preferiram dar uma pausa nas vendas de dólares, o que favoreceu a estabilidade da moeda frente ao real. Tal performance foi em linha com a apresentada pela divisa no exterior, com o índice DXY <.DXY> mostrando apreciação de 0,09 por cento no final da tarde.
Na pauta doméstica, o boletim Focus, divulgado pela manhã, voltou a mostrar elevação dos prognósticos para a inflação em 2011 e 2012, embora a previsão para a Selic tenha sido mantida nos dois períodos [ID:nN04241372].
Dúvidas quanto ao nível de aperto monetário na próxima reunião do Copom influenciaram o movimento dos DIs, que pouco variaram ao longo desta sessão.
O dia também foi de pouca oscilação nas principais bolsas de valores nos Estados Unidos, onde fatores técnicos impediram uma alta mais acentuada do mercado, em meio ao menor volume de negócios do ano.
O principal índice de ações da Europa <.FTEU3> teve ganho de 0,04 por cento, amparado pela apreciação nos papéis do setor químico, após a Rhodia oferecer 3,4 bilhões de euros pela Solvay.
No mercado global de moedas, o euro operava praticamente estável, depois de alcançar o maior valor em 11 meses ante o dólar. Segundo profissionais do mercado, o possível aumento de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) --que vem amparando a divisa europeia nos últimos dias-- já está precificado.
Dentre as commodities, destaque para o petróleo, que nas operações norte-americanas fechou na máxima desde setembro de 2008, em meio a preocupações com oferta devido aos conflitos em países árabes.
Para terça-feira, investidores esperam sondagens do setor de serviços de março no Brasil, EUA e zona do euro. Nos Estados Unidos, o grande destaque fica por conta da ata da última reunião do Federal Reserve, aguardada para as 15h.
Veja a variação dos principais mercados nesta segunda-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,613 real, com oscilação positiva de 0,06 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 0,63 por cento, para 69.703 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,8 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 0,31 por cento, a 38.802 pontos.
JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,17 por cento ao ano, ante 12,15 por cento no ajuste anterior.
EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4217 dólar, ante 1,4228 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.
GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 134,375 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,608 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil cedia 2 pontos, para 168 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 4 pontos, a 254 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> teve alta de 0,19 por cento, a 12.400 pontos; o S&P 500 <.SPX> registrou variação positiva de 0,03 por cento, a 1.332 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> marcou oscilação negativa de 0,01 por cento, a 2.789 pontos.
PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subiu 0,53 dólar, a 108,47 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinha leve alta, oferecendo rendimento de 3,4254 por cento ante 3,45 por cento no fechamento anterior.
São Paulo - A elevação do rating brasileiro pela Fitch amparou a quinta alta seguida do Ibovespa nesta segunda-feira, embora o impacto da notícia sobre os demais mercados domésticos tenha sido mais limitado.
A agência de classificação de risco aumentou a nota do Brasil em um degrau, para "BBB", dizendo que o potencial de crescimento do país aumentou, ao mesmo tempo em que o governo mostra maior contenção fiscal [ID:nN04250188].
Comentando a notícia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a elevação do rating tende a aumentar a entrada de dólares no país, mas ponderou que "o governo vai continuar fazendo medidas para conter o excesso de dólares" [ID:nN04264055].
O Banco Central também se pronunciou, considerando que a decisão da Fitch é um "reconhecimento da consistência da política econômica ao longo dos anos e da melhora de seus fundamentos".
Analistas avaliaram a notícia como positiva, mas ponderaram que não deve causar grande impacto por se tratar de um movimento já esperado [ID:nN04263048].
Após dias de quedas, investidores preferiram dar uma pausa nas vendas de dólares, o que favoreceu a estabilidade da moeda frente ao real. Tal performance foi em linha com a apresentada pela divisa no exterior, com o índice DXY <.DXY> mostrando apreciação de 0,09 por cento no final da tarde.
Na pauta doméstica, o boletim Focus, divulgado pela manhã, voltou a mostrar elevação dos prognósticos para a inflação em 2011 e 2012, embora a previsão para a Selic tenha sido mantida nos dois períodos [ID:nN04241372].
Dúvidas quanto ao nível de aperto monetário na próxima reunião do Copom influenciaram o movimento dos DIs, que pouco variaram ao longo desta sessão.
O dia também foi de pouca oscilação nas principais bolsas de valores nos Estados Unidos, onde fatores técnicos impediram uma alta mais acentuada do mercado, em meio ao menor volume de negócios do ano.
O principal índice de ações da Europa <.FTEU3> teve ganho de 0,04 por cento, amparado pela apreciação nos papéis do setor químico, após a Rhodia oferecer 3,4 bilhões de euros pela Solvay.
No mercado global de moedas, o euro operava praticamente estável, depois de alcançar o maior valor em 11 meses ante o dólar. Segundo profissionais do mercado, o possível aumento de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) --que vem amparando a divisa europeia nos últimos dias-- já está precificado.
Dentre as commodities, destaque para o petróleo, que nas operações norte-americanas fechou na máxima desde setembro de 2008, em meio a preocupações com oferta devido aos conflitos em países árabes.
Para terça-feira, investidores esperam sondagens do setor de serviços de março no Brasil, EUA e zona do euro. Nos Estados Unidos, o grande destaque fica por conta da ata da última reunião do Federal Reserve, aguardada para as 15h.
Veja a variação dos principais mercados nesta segunda-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,613 real, com oscilação positiva de 0,06 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 0,63 por cento, para 69.703 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,8 bilhões de reais.
ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 0,31 por cento, a 38.802 pontos.
JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,17 por cento ao ano, ante 12,15 por cento no ajuste anterior.
EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4217 dólar, ante 1,4228 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.
GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 134,375 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,608 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil cedia 2 pontos, para 168 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 4 pontos, a 254 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> teve alta de 0,19 por cento, a 12.400 pontos; o S&P 500 <.SPX> registrou variação positiva de 0,03 por cento, a 1.332 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> marcou oscilação negativa de 0,01 por cento, a 2.789 pontos.
PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subiu 0,53 dólar, a 108,47 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinha leve alta, oferecendo rendimento de 3,4254 por cento ante 3,45 por cento no fechamento anterior.