Feriado nos EUA reforça atenção na Europa
São Paulo - A semana começa com feriado nos Estados Unidos e poucas divulgações na agenda brasileira, o que tende a manter as atenções voltadas para a Europa, em particular para a Grécia e para a advertência da S&P de que o plano de rolagem da dívida grega apresentado pelos bancos franceses será entendido como […]
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 08h00.
São Paulo - A semana começa com feriado nos Estados Unidos e poucas divulgações na agenda brasileira, o que tende a manter as atenções voltadas para a Europa, em particular para a Grécia e para a advertência da S&P de que o plano de rolagem da dívida grega apresentado pelos bancos franceses será entendido como um "default seletivo".
No fim de semana, os ministros de Finanças da zona do euro aprovaram a liberação da quinta parcela do empréstimo emergencial ao país, e a expectativa é de que o FMI faça o mesmo esta semana. O alerta da S&P, contudo, reaviva preocupações sobre a participação do setor privado em um novo acordo financeiro com a Grécia.
O euro era cotado a 1,4519 dólar às 7h35 ante 1,4522 dólar na sexta-feira, enquanto nos mercados acionários o viés positivo persistia, com o índice FTSEurofirst 300 em leve alta de 0,10 por cento. Ainda no noticiário europeu, o índice sobre a confiança do investidor na zona do euro calculado pelo grupo de pesquisa Sentix subiu em julho após três meses seguidos de queda, para 5,3 ante 3,5 em junho.
Também o índice MSCI para ações globais aumentava 0,41 por cento e para emergentes, 1,02 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,19 por cento.
Na Ásia, o Nikkei encerrou o dia em Tóquio com alta de 0,98 por cento. O índice da bolsa de Xangai avançou 1,94 por cento com as ações do setor automobilístico. Após o fechamento do mercado chinês, o Banco Popular da China disse em um comunicado após reunião trimestral de seu comitê de política monetária, que a China vai manter a atual política de monetária "prudente", uma vez que as pressões inflacionárias continuam altas.
Entre as commodities, o petróleo do tipo Brent era negociado em Londres com aumento de 0,11 por cento, a 111,89 dólares. O cobre, por sua vez, era transacionado com acréscimo de 0,46 por cento.
Da cena doméstica, deve ser repercutida a informação de que o Carrefour apoia o plano para fundir suas operações no Brasil com o Grupo Pão de Açúcar, para criar uma empresa com vendas anuais de mais de 30 bilhões de euros.
Na agenda macroeconômica, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve oscilação positiva de apenas 0,01 por cento em junho, seguindo a alta de 0,31 por cento em maio, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Analistas consultados pela Reuters estimavam estabilidade em junho, de acordo com a mediana das respostas que oscilaram de queda de 0,15 por cento a variação positiva de 0,01 por cento.
São Paulo - A semana começa com feriado nos Estados Unidos e poucas divulgações na agenda brasileira, o que tende a manter as atenções voltadas para a Europa, em particular para a Grécia e para a advertência da S&P de que o plano de rolagem da dívida grega apresentado pelos bancos franceses será entendido como um "default seletivo".
No fim de semana, os ministros de Finanças da zona do euro aprovaram a liberação da quinta parcela do empréstimo emergencial ao país, e a expectativa é de que o FMI faça o mesmo esta semana. O alerta da S&P, contudo, reaviva preocupações sobre a participação do setor privado em um novo acordo financeiro com a Grécia.
O euro era cotado a 1,4519 dólar às 7h35 ante 1,4522 dólar na sexta-feira, enquanto nos mercados acionários o viés positivo persistia, com o índice FTSEurofirst 300 em leve alta de 0,10 por cento. Ainda no noticiário europeu, o índice sobre a confiança do investidor na zona do euro calculado pelo grupo de pesquisa Sentix subiu em julho após três meses seguidos de queda, para 5,3 ante 3,5 em junho.
Também o índice MSCI para ações globais aumentava 0,41 por cento e para emergentes, 1,02 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,19 por cento.
Na Ásia, o Nikkei encerrou o dia em Tóquio com alta de 0,98 por cento. O índice da bolsa de Xangai avançou 1,94 por cento com as ações do setor automobilístico. Após o fechamento do mercado chinês, o Banco Popular da China disse em um comunicado após reunião trimestral de seu comitê de política monetária, que a China vai manter a atual política de monetária "prudente", uma vez que as pressões inflacionárias continuam altas.
Entre as commodities, o petróleo do tipo Brent era negociado em Londres com aumento de 0,11 por cento, a 111,89 dólares. O cobre, por sua vez, era transacionado com acréscimo de 0,46 por cento.
Da cena doméstica, deve ser repercutida a informação de que o Carrefour apoia o plano para fundir suas operações no Brasil com o Grupo Pão de Açúcar, para criar uma empresa com vendas anuais de mais de 30 bilhões de euros.
Na agenda macroeconômica, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve oscilação positiva de apenas 0,01 por cento em junho, seguindo a alta de 0,31 por cento em maio, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Analistas consultados pela Reuters estimavam estabilidade em junho, de acordo com a mediana das respostas que oscilaram de queda de 0,15 por cento a variação positiva de 0,01 por cento.