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Europa fecha em forte alta com dados da Zona do Euro

Dados positivos sobre a atividade industrial e as vendas no varejo na zona do euro animaram o mercado no pregão desta terça-feira

O principal indicador da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, teve valorização de 2,32%, em meio à alta das ações da Daimler (REUTERS/Remote/Janine Eggert)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 16h10.

Londres - As principais bolsas europeias encerraram em forte alta nesta terça-feira com os índices acionários de Paris e Madri registrando máximas de fechamento, impulsionadas por dados da atividade industrial e das vendas no varejo na zona do euro, e pelo forte desempenho das bolsas em Wall Street. Números do setor manufatureiro dos EUA também colaboraram para impulsionar o apetite por risco dos investidores.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com alta de 1,8%, aos 294,11 pontos, o maior nível de fechamento desde junho de 2008.

Entre os indicadores anunciados nesta terça-feira um relatório mostrou que as vendas no varejo da zona do euro subiram 1,2% em comparação com dezembro e caíram 1,3% em relação a janeiro do ano passado. A alta mensal foi a maior desde abril de 2011. Os resultados vieram melhores do que as estimativas dos economistas consultados pela Dow Jones, que projetavam alta mensal de 0,3% e queda anual de 2,9%.

A provedora de dados Markit afirmou que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto final do bloco caiu para 47,9 em fevereiro, de 48,6 em janeiro, ante previsão de 47,3. As leituras abaixo de 50 apontam contração da atividade.

Nos EUA, o índice de atividade do setor de serviços dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu a 56,0 em fevereiro, de 55,2 em janeiro. O avanço contrariou a estimativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que previam recuo para 55,0.

O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, encerrou com alta de 86,32 pontos (+1,36%), para 6.431,95 pontos. Os investidores foram encorajados pelo índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Reino Unido, que subiu para 51,8 em fevereiro, de 51,5 em janeiro, contrariando a previsão dos analistas de queda para 51,0. Essa foi a leitura mais alta desde setembro. Entre os destaques da sessão estavam as ações da Serco (+8,9%) e da Wood Group (+7,9%), que anunciaram seus resultados no ano fiscal.


Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 178,63 pontos (+2,32%), para 7.870,31 pontos. As ações da Daimler encerraram com ganho de 3,7%, após o executivo-chefe da empresa, Dieter Zetsche, dizer que prevê crescimento apesar de um declínio do mercado. As ações do Deutsche Post subiam 5,8%, com a divulgação do balanço da companhia que mostrou que o lucro líquido subiu para 1,66 bilhão de euros em 2012, de 500 milhões de euros do lucro líquido no ano anterior. A empresa apresentou também uma pesquisa positiva para seu resultados neste ano.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 77,43 pontos (+2,1%), para 3.787,19 pontos, o maior nível de fechamento desde julho de 2011. Renault subiu 3,9%, após a montadora revelar novos modelos no Geneva Motor Show.

O índice FTSE Mib, da Bolsa de Milão, na Itália, subiu 432,13 pontos (+2,78%), para 15.974,30 pontos. As ações da Saipem tiveram o melhor desempenho na sessão, subindo 8,2%, com o anúncio do Goldman Sachs de que elevou a recomendação para os papéis da companhia. Azimut subiu 6,5% e Mediobanca avançou 6,2%. Do lado negativo, Banco Popolare caiu 2,7%, após afirmar que espera prejuízos maiores na sua unidade de crédito para consumidor Agos Ducato e provisões para possíveis perdas com crédito mais altas no quarto trimestre.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35, fechou com alta de 177,00 pontos, ou 2,15%, para 8.423,30 pontos, o maior nível de fechamento desde janeiro. Os destaques do pregão foram Inditex (+3,5%), Telefónica (+2,9%); Grifols (+0,2%), e Popular (+0,3%).

O índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, em Portugal, encerrou com avanço de 115,07 pontos (+1,95%), para 6.027,52 pontos. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As principais bolsas europeias encerraram em forte alta nesta terça-feira com os índices acionários de Paris e Madri registrando máximas de fechamento, impulsionadas por dados da atividade industrial e das vendas no varejo na zona do euro, e pelo forte desempenho das bolsas em Wall Street. Números do setor manufatureiro dos EUA também colaboraram para impulsionar o apetite por risco dos investidores.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com alta de 1,8%, aos 294,11 pontos, o maior nível de fechamento desde junho de 2008.

Entre os indicadores anunciados nesta terça-feira um relatório mostrou que as vendas no varejo da zona do euro subiram 1,2% em comparação com dezembro e caíram 1,3% em relação a janeiro do ano passado. A alta mensal foi a maior desde abril de 2011. Os resultados vieram melhores do que as estimativas dos economistas consultados pela Dow Jones, que projetavam alta mensal de 0,3% e queda anual de 2,9%.

A provedora de dados Markit afirmou que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto final do bloco caiu para 47,9 em fevereiro, de 48,6 em janeiro, ante previsão de 47,3. As leituras abaixo de 50 apontam contração da atividade.

Nos EUA, o índice de atividade do setor de serviços dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu a 56,0 em fevereiro, de 55,2 em janeiro. O avanço contrariou a estimativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que previam recuo para 55,0.

O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, encerrou com alta de 86,32 pontos (+1,36%), para 6.431,95 pontos. Os investidores foram encorajados pelo índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Reino Unido, que subiu para 51,8 em fevereiro, de 51,5 em janeiro, contrariando a previsão dos analistas de queda para 51,0. Essa foi a leitura mais alta desde setembro. Entre os destaques da sessão estavam as ações da Serco (+8,9%) e da Wood Group (+7,9%), que anunciaram seus resultados no ano fiscal.


Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 178,63 pontos (+2,32%), para 7.870,31 pontos. As ações da Daimler encerraram com ganho de 3,7%, após o executivo-chefe da empresa, Dieter Zetsche, dizer que prevê crescimento apesar de um declínio do mercado. As ações do Deutsche Post subiam 5,8%, com a divulgação do balanço da companhia que mostrou que o lucro líquido subiu para 1,66 bilhão de euros em 2012, de 500 milhões de euros do lucro líquido no ano anterior. A empresa apresentou também uma pesquisa positiva para seu resultados neste ano.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 77,43 pontos (+2,1%), para 3.787,19 pontos, o maior nível de fechamento desde julho de 2011. Renault subiu 3,9%, após a montadora revelar novos modelos no Geneva Motor Show.

O índice FTSE Mib, da Bolsa de Milão, na Itália, subiu 432,13 pontos (+2,78%), para 15.974,30 pontos. As ações da Saipem tiveram o melhor desempenho na sessão, subindo 8,2%, com o anúncio do Goldman Sachs de que elevou a recomendação para os papéis da companhia. Azimut subiu 6,5% e Mediobanca avançou 6,2%. Do lado negativo, Banco Popolare caiu 2,7%, após afirmar que espera prejuízos maiores na sua unidade de crédito para consumidor Agos Ducato e provisões para possíveis perdas com crédito mais altas no quarto trimestre.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35, fechou com alta de 177,00 pontos, ou 2,15%, para 8.423,30 pontos, o maior nível de fechamento desde janeiro. Os destaques do pregão foram Inditex (+3,5%), Telefónica (+2,9%); Grifols (+0,2%), e Popular (+0,3%).

O índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, em Portugal, encerrou com avanço de 115,07 pontos (+1,95%), para 6.027,52 pontos. As informações são da Dow Jones.

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