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Esperanças com Grécia ajudam mercados

Do lado doméstico, o mercado repercutia notícias das duas maiores companhias do país

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 13h05.

São Paulo - As ações e a moeda brasileiras subiam nesta segunda-feira, refletindo o cenário de maior apetite por risco no exterior em meio a esperanças de um acordo para evitar que a Grécia dê um calote de sua dívida. O euro saltava mais de 1 por cento, para o maior nível em três semanas frente ao dólar.

Ao mesmo tempo, o principal índice de ações do continente avançava 0,6 por cento, sustentado pelo setor bancário, após notícia do jornal britânico Financial Times de que França e Alemanha pediriam um relaxamento nas regras globais para os bancos a fim de evitar um colapso do crédito.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, negou a informação. Schaeuble estava acompanhado de seu colega francês, François Baroin, o qual afirmou que um acordo entre investidores do setor privado para reduzir a dívida da Grécia está "tomando forma", mas que Atenas precisa manter suas promessas de reforma para garantir um novo programa de ajuda externa e evitar a bancarrota em março.

O ministro francês citou sinais de "certa estabilização" na economia em crise da zona do euro, uma opinião ecoada pelo presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, e pelo presidente do BC francês, Christian Noyer, também presente na entrevista. Os ministros das Finanças da zona do euro devem decidir no final desta segunda-feira que termos da reestruturação da dívida grega aceitarão como parte de um segundo resgate a Atenas.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que não está em questão a concessão de um empréstimo-ponte à Grécia se as negociações com os credores do setor privado estagnarem, como alguns veículos de mídia noticiaram.

Do lado doméstico, o mercado repercutia notícias das duas maiores companhias do país. A Petrobras informou que a diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Silva Foster, foi indicada pelo presidente do Conselho de Administração da estatal, Guido Mantega, para ser a nova presidente da companhia no lugar de José Sérgio Gabrielli.

A Vale suspendeu nesta segunda-feira a declaração de força maior em uma série de contratos de minério de ferro, voltando a entregar o produto de acordo com o acertado junto a seus clientes.

No front macroeconômico, o relatório Focus do Banco Central -que traz projeções do mercado coletadas pela autoridade monetária para uma série de variáveis macroeconômicas- mostrou que o mercado segue apostando que a Selic -hoje em 10,50 por cento ao ano- terminará 2012 em 9,5 por cento, mas com o ritmo de queda mais moderado. A mediana das previsões aponta que o juro básico do país será reduzido em 0,50 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de março.

Em abril, segundo o documento, a Selic sofrerá um corte de 0,25 ponto, ficará estável no encontro de maio, cairá a 9,63 por cento em julho para finalmente atingir 9,50 por cento em agosto e permanecer neste patamar até o fim do ano. Os DIs ajustavam para cima, de olho no cenário internacional e na expectativa pela divulgação na próxima quinta-feira da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, quando o colegiado do BC cortou a Selic para 10,50 por cento.


Veja como estavam os principais mercados financeiros às xhx desta segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,7529 real, em queda de 0,36 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subia 0,17 x por cento, para 62.420 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,22 por cento, a 32.883 pontos.

JUROS - O DI janeiro de 2013 estava em 9,850 por cento ao ano, ante 9,820 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3031 dólar, ante 1,2868 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,648 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 3 pontos, para 209 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 7 pontos, a 358 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subia 0,20 por cento, a 12.745 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,37 por cento, a 1.320 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,39 por cento, aos 2.797 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 1,10 dólar, ou 1,12 por cento, a 99,43 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0635 por cento, frente a 2,025 por cento no fechamento anterior.

São Paulo - As ações e a moeda brasileiras subiam nesta segunda-feira, refletindo o cenário de maior apetite por risco no exterior em meio a esperanças de um acordo para evitar que a Grécia dê um calote de sua dívida. O euro saltava mais de 1 por cento, para o maior nível em três semanas frente ao dólar.

Ao mesmo tempo, o principal índice de ações do continente avançava 0,6 por cento, sustentado pelo setor bancário, após notícia do jornal britânico Financial Times de que França e Alemanha pediriam um relaxamento nas regras globais para os bancos a fim de evitar um colapso do crédito.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, negou a informação. Schaeuble estava acompanhado de seu colega francês, François Baroin, o qual afirmou que um acordo entre investidores do setor privado para reduzir a dívida da Grécia está "tomando forma", mas que Atenas precisa manter suas promessas de reforma para garantir um novo programa de ajuda externa e evitar a bancarrota em março.

O ministro francês citou sinais de "certa estabilização" na economia em crise da zona do euro, uma opinião ecoada pelo presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, e pelo presidente do BC francês, Christian Noyer, também presente na entrevista. Os ministros das Finanças da zona do euro devem decidir no final desta segunda-feira que termos da reestruturação da dívida grega aceitarão como parte de um segundo resgate a Atenas.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que não está em questão a concessão de um empréstimo-ponte à Grécia se as negociações com os credores do setor privado estagnarem, como alguns veículos de mídia noticiaram.

Do lado doméstico, o mercado repercutia notícias das duas maiores companhias do país. A Petrobras informou que a diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Silva Foster, foi indicada pelo presidente do Conselho de Administração da estatal, Guido Mantega, para ser a nova presidente da companhia no lugar de José Sérgio Gabrielli.

A Vale suspendeu nesta segunda-feira a declaração de força maior em uma série de contratos de minério de ferro, voltando a entregar o produto de acordo com o acertado junto a seus clientes.

No front macroeconômico, o relatório Focus do Banco Central -que traz projeções do mercado coletadas pela autoridade monetária para uma série de variáveis macroeconômicas- mostrou que o mercado segue apostando que a Selic -hoje em 10,50 por cento ao ano- terminará 2012 em 9,5 por cento, mas com o ritmo de queda mais moderado. A mediana das previsões aponta que o juro básico do país será reduzido em 0,50 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de março.

Em abril, segundo o documento, a Selic sofrerá um corte de 0,25 ponto, ficará estável no encontro de maio, cairá a 9,63 por cento em julho para finalmente atingir 9,50 por cento em agosto e permanecer neste patamar até o fim do ano. Os DIs ajustavam para cima, de olho no cenário internacional e na expectativa pela divulgação na próxima quinta-feira da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, quando o colegiado do BC cortou a Selic para 10,50 por cento.


Veja como estavam os principais mercados financeiros às xhx desta segunda-feira:

CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,7529 real, em queda de 0,36 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subia 0,17 x por cento, para 62.420 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1 bilhão de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,22 por cento, a 32.883 pontos.

JUROS - O DI janeiro de 2013 estava em 9,850 por cento ao ano, ante 9,820 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3031 dólar, ante 1,2868 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,188 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,648 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 3 pontos, para 209 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 7 pontos, a 358 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subia 0,20 por cento, a 12.745 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,37 por cento, a 1.320 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,39 por cento, aos 2.797 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 1,10 dólar, ou 1,12 por cento, a 99,43 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0635 por cento, frente a 2,025 por cento no fechamento anterior.

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