Em dia volátil e com atuações do BC, dólar fica estável
O dólar zerou a queda ante o real que havia sido impulsionada pela dupla intervenção do Banco Central e tinha leve alta nesta terça-feira
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2013 às 16h00.
São Paulo - O dólar zerou a queda ante o real que havia sido impulsionada pela dupla intervenção do Banco Central e tinha leve alta nesta terça-feira, com o nervosismo no Brasil e no exterior acrescentando volatilidade às negociações.
A moeda norte-americana avançava em vários mercados emergentes nesta sessão, diante do movimento de aversão a risco devido à continuidade das expectativas de redução do estímulo monetário nos Estados Unidos.
Às 14h28, a moeda norte-americana estava praticamente estável e tinha leve alta de 0,10 %, para 2,1500 reais, depois de bater 2,1359 reais na mínima. Segundo dados da BM&F, o volume negociado estava em torno de 860 milhões de dólares.
"O mercado está muito nervoso e pessimista, não só aqui como lá fora, e isso faz o mercado criar muita volatilidade e muitas vezes sobe mais que deveria", afirmou um operador de uma corretora internacional.
Mais cedo, o BC repetiu a atuação da véspera e anunciou dois leilões de swap cambial tradicional --equivalentes a vendas de dólares no mercado futuro-- depois que o dólar bateu 2,1665 reais na máxima do dia. Ao todo, foram ofertados até 80 mil contratos nos dois leilões, e a autoridade monetária vendeu 45 mil.
"O BC não tem interesse de deixar o dólar se apreciar muito fortemente. Não vejo um patamar fixo como antes, mas ele está tentando estabilizar a moeda em torno de 2,15 reais na medida do possível", afirmou o consultor de pesquisas econômicas do Banco Tokyo-Mitsubishi Mauricio Nakahodo.
Para o consultor, a valorização do dólar ante o real pode pressionar a inflação e atrapalhar os planos do BC de segurar os preços por meio do aumento da taxa básica de juros, atualmente em 8 % ao ano após o início do ciclo do aperto monetário em abril.
A valorização da divisa na primeira parte dos negócios foi mais uma vez impulsionada pelo quadro externo.
"Com a perspectiva positiva sobre a economia dos Estados Unidos, essa fuga de capital de países emergentes é natural", afirmou o operador de câmbio da B&T Corretora Marcos Trabbold.
Dados recentes têm sinalizado que a economia dos Estados Unidos estaria se recuperando, alimentando perspectivas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, comece a diminuir o seu programa de estímulo monetário, reduzindo a oferta de dólares no mundo.
O mercado também trabalhava sob a expectativa de que o governo possa fazer novas mudanças no câmbio em breve, como zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições cambiais vendidas líquidas.
São Paulo - O dólar zerou a queda ante o real que havia sido impulsionada pela dupla intervenção do Banco Central e tinha leve alta nesta terça-feira, com o nervosismo no Brasil e no exterior acrescentando volatilidade às negociações.
A moeda norte-americana avançava em vários mercados emergentes nesta sessão, diante do movimento de aversão a risco devido à continuidade das expectativas de redução do estímulo monetário nos Estados Unidos.
Às 14h28, a moeda norte-americana estava praticamente estável e tinha leve alta de 0,10 %, para 2,1500 reais, depois de bater 2,1359 reais na mínima. Segundo dados da BM&F, o volume negociado estava em torno de 860 milhões de dólares.
"O mercado está muito nervoso e pessimista, não só aqui como lá fora, e isso faz o mercado criar muita volatilidade e muitas vezes sobe mais que deveria", afirmou um operador de uma corretora internacional.
Mais cedo, o BC repetiu a atuação da véspera e anunciou dois leilões de swap cambial tradicional --equivalentes a vendas de dólares no mercado futuro-- depois que o dólar bateu 2,1665 reais na máxima do dia. Ao todo, foram ofertados até 80 mil contratos nos dois leilões, e a autoridade monetária vendeu 45 mil.
"O BC não tem interesse de deixar o dólar se apreciar muito fortemente. Não vejo um patamar fixo como antes, mas ele está tentando estabilizar a moeda em torno de 2,15 reais na medida do possível", afirmou o consultor de pesquisas econômicas do Banco Tokyo-Mitsubishi Mauricio Nakahodo.
Para o consultor, a valorização do dólar ante o real pode pressionar a inflação e atrapalhar os planos do BC de segurar os preços por meio do aumento da taxa básica de juros, atualmente em 8 % ao ano após o início do ciclo do aperto monetário em abril.
A valorização da divisa na primeira parte dos negócios foi mais uma vez impulsionada pelo quadro externo.
"Com a perspectiva positiva sobre a economia dos Estados Unidos, essa fuga de capital de países emergentes é natural", afirmou o operador de câmbio da B&T Corretora Marcos Trabbold.
Dados recentes têm sinalizado que a economia dos Estados Unidos estaria se recuperando, alimentando perspectivas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, comece a diminuir o seu programa de estímulo monetário, reduzindo a oferta de dólares no mundo.
O mercado também trabalhava sob a expectativa de que o governo possa fazer novas mudanças no câmbio em breve, como zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições cambiais vendidas líquidas.