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Dólar tem leves oscilações monitorando exterior e cena política local

Às 10:21, o dólar avançava 0,01 por cento, a 3,4124 reais na venda, depois de recuar 0,41 por cento na véspera, a 3,4120 reais

O dólar registrava leves oscilações ante o real nesta terça-feira (Hamera Technologies/VEJA)
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Reuters

Publicado em 17 de abril de 2018 às 10h15.

Última atualização em 17 de abril de 2018 às 10h34.

São Paulo - O dólar registrava leves oscilações ante o real nesta terça-feira, com os investidores atentos aos acontecimentos internacionais em meio a um cenário de incerteza na política local que mantém a cautela em alta.

Às 10:21, o dólar avançava 0,01 por cento, a 3,4124 reais na venda, depois de recuar 0,41 por cento na véspera, a 3,4120 reais. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,25 por cento.

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"O mercado está de olho no exterior, mas as incertezas com o cenário político acabam inibindo o investidor", explicou o operador de câmbio do Grupo Ourominas, Ademar Vitor Pereira.

A maior busca pelo risco volta à cena externa, depois que dados mostraram que a economia da China cresceu 6,8 por cento no primeiro trimestre ante igual período do ano anterior, ligeiramente acima do esperado. A produção industrial, entretanto, avançou menos do que o previsto: 6 por cento em março, ritmo mais lento em sete meses.

O dólar subia ante a cesta de moedas, mas apresentava queda ante a maioria das moedas emergentes, como o peso mexicano.

Internamente, a cautela marca os negócios diante das perspectivas incertas para as eleições presidenciais, dado que candidatos menos comprometidos com o ajuste fiscal não agradam ao mercado.

"A recuperação lenta da economia do país, somada às incertezas eleitorais continuam trazendo instabilidade nos mercados", disse o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

"Por ora, a eleição se mostra imprevisível, com candidatos reformistas não empolgando nas pesquisas e abalando a confiança dos agentes e investidores."

O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em maio e somam 2,565 bilhões de dólares.

Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.

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