Dólar tem leve queda na véspera de referendo britânico
Às 10h18, o dólar recuava 0,40%, a 3,3925 reais na venda, após subir 0,20% na sessão anterior
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2016 às 11h15.
São Paulo - O dólar recuava nesta quarta-feira e girava em torno de 3,40 reais, com investidores mais otimistas sobre a possibilidade de a Grã-Bretanha permanecer na União Europeia um dia antes do referendo que decidirá a questão.
Ainda assim, a cautela continuava predominando no mercado, tanto porque a votação deve ser apertada como também devido a dúvidas sobre a possibilidade de o Banco Central intervir no mercado após o tombo recente da moeda norte-americana.
Às 10h18, o dólar recuava 0,40%, a 3,3925 reais na venda, após subir 0,20% na sessão anterior. A moeda norte-americana vem rondando os 3,40 reais durante toda esta semana, nos menores níveis em quase um ano.
O dólar futuro caía cerca de 0,75%. A divisa dos EUA também perdia terreno contra moedas como os pesos chileno e mexicano.
"Parece que o mercado está confiante de que o 'Fica' vai ganhar no referendo", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Mercados de apostas vêm mostrando chances maiores de vitória da campanha pela permanência britânica no bloco econômico, enquanto pesquisas de opinião indicam disputa acirrada, com ligeira vantagem do voto pela permanência.
Operadores temem que possível saída da Grã-Bretanha golpeie o apetite por risco nos mercados internacionais, pesando sobre ativos de países emergentes como o Brasil.
No mercado local, operadores discutiam a estratégia do BC, que não atuou no mercado local neste mês mesmo diante da possibilidade de o dólar fraco pressionar as exportações.
Na véspera, o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, afirmou que a autoridade monetária está esperando a definição de fatores internacionais, como o referendo britânico e a questão dos juros nos Estados Unidos, para decidir se vai agir.
A chair do Federal Reserve, Janet Yellen, reiterou em audiência no Senado na véspera sua defesa de postura cautelosa para elevar os juros. Yellen falará novamente, agora à Câmara, às 11:00 (horário de Brasília).
Matéria atualizada às 11h14
São Paulo - O dólar recuava nesta quarta-feira e girava em torno de 3,40 reais, com investidores mais otimistas sobre a possibilidade de a Grã-Bretanha permanecer na União Europeia um dia antes do referendo que decidirá a questão.
Ainda assim, a cautela continuava predominando no mercado, tanto porque a votação deve ser apertada como também devido a dúvidas sobre a possibilidade de o Banco Central intervir no mercado após o tombo recente da moeda norte-americana.
Às 10h18, o dólar recuava 0,40%, a 3,3925 reais na venda, após subir 0,20% na sessão anterior. A moeda norte-americana vem rondando os 3,40 reais durante toda esta semana, nos menores níveis em quase um ano.
O dólar futuro caía cerca de 0,75%. A divisa dos EUA também perdia terreno contra moedas como os pesos chileno e mexicano.
"Parece que o mercado está confiante de que o 'Fica' vai ganhar no referendo", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Mercados de apostas vêm mostrando chances maiores de vitória da campanha pela permanência britânica no bloco econômico, enquanto pesquisas de opinião indicam disputa acirrada, com ligeira vantagem do voto pela permanência.
Operadores temem que possível saída da Grã-Bretanha golpeie o apetite por risco nos mercados internacionais, pesando sobre ativos de países emergentes como o Brasil.
No mercado local, operadores discutiam a estratégia do BC, que não atuou no mercado local neste mês mesmo diante da possibilidade de o dólar fraco pressionar as exportações.
Na véspera, o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, afirmou que a autoridade monetária está esperando a definição de fatores internacionais, como o referendo britânico e a questão dos juros nos Estados Unidos, para decidir se vai agir.
A chair do Federal Reserve, Janet Yellen, reiterou em audiência no Senado na véspera sua defesa de postura cautelosa para elevar os juros. Yellen falará novamente, agora à Câmara, às 11:00 (horário de Brasília).
Matéria atualizada às 11h14